Metalinguagem é a linguagem pra criar linguagens. Ou pelo menos é uma linguagem para criar códigos que geram códigos.
Meta é algo sobre aquilo mesmo. Assim como temos o meta SOpt que é um site de Q&A para, e sobre, o site de Q&A SOpt.
O mais interessante aí é o paradigma de meta programação que pode ser aplicado à uma linguagem dedicada a isso ou pode ser adicionada à outra linguagem.
Essa metalinguagem não precisa ser de programação, ou seja, não precisa ser Turing Complete.
No exemplo encontrado mostra uma linguagem de definição chamada BNF que é usada para facilitar a criação e o entendimento da gramática de uma linguagem. Mas ela é limitada já que não pode expressar semântica.
Muitas vezes isso é confundido com DSLs.
Meta programação é algo muito interessante porque pode evitar repetição, melhorar o DRY, simplificar código eliminando o boiler plate e criar syntax sugar.
Mas também é algo bem complicado de fazer certo a não ser em casos mais triviais como o uso de genéricos (usado da forma normal como é comum*), o que já é um pouco complicado. Piora com gabaritos e macros.
Lisp é uma linguagem considerada de meta programação e por isso ela é tão fascinante. Ela provê os mecanismos básicos e um forte sistema de macro e o resto o programador vai "criando a linguagem". Muitas inspiradas nela também. Parece que a meta programação é a nova fronteira da programação e "todo mundo" está perseguindo isso em maior ou menor nível.
Existem também ferramentas de meta programação, como o scaffold.
Coloquei no GitHub para referência futura.
*Veja o comentário do Victor Stafusa abaixo mostrado que genéricos podem se tornar um drama também quando usado em todo seu potencial. Mas me geral ele é usado para uma substituição simples de um tipo genérico por um específico de forma "plana" e tem pouco a dar errado.