Fontes confiáveis
Primeiro começo dizendo que é comum vídeo aulas serem ruins, em geral são feitas por pessoas voluntariosas que nada entendem do assunto que não consegue se auto avaliar em um efeito Dunning-Krugger e ensinam errado. O problema é que a pessoa que não sabe ainda não consegue discernir o que é bom ou não. Claro que tem material ruim que não é vídeo e existem aulas boas assim, em geral pagas e curadas em algum lugar que precisa de credibilidade. Mesmo o que é bem recomendado pode ser ruim porque em geral as pessoas que recomendam não sabem avaliar se é bom, então consideram bom o que na verdade não é.
Orientação a objetos
Precisa entender que orientação a objeto não é algo mágico que resolve problemas de programação por si só. É um paradigma que ajuda certos problemas, não todos problemas. Não é uma linguagem de programação. É um paradigma secundário em todas as linguagens mainstream. As pessoas falam tanto nisto por modismo. As pessoas querem estar na moda, seguir a manada e por querem que seus códigos sejam OO, mesmo quando não precisa ou sequer é. É frequente vermos perguntas aqui com tag orientação-a-objetos que não tem uma vírgula sequer sobre OOP. A pessoa só quer estar nesse grupo popular. E este é um dos motivos das pessoas quererem aprender OOP. Pena que elas não querem aprender onde usar o paradigma e onde não usar. Não querem aprender o que é o paradigma de fato.
É muito mais importante entender fundamentos gerais da computação do que OOP. Claro que em determinado momento precisa de OOP também, mas precisa aprender direito e não pode seguir receitas de bolo.
Eu até entendo que algumas pessoas acham que orientação a objeto é jogar com as palavras. Se for isso, ela serve pra nada. Tem que ter um efeito prático.
Seu problema
A linha Darth = Pessoa('Darth Vader')
está chamando um construtor da classe Pessoa
passando como argumento um texto com um nome de uma pessoa e este objeto está sendo atribuído para uma variável. Bom, na verdade não sei se é um construtor. Python deixa a sintaxe ambígua e poderia ser só uma função normal, mas tudo indica que é construtor. Qualquer coisa que imagine além disso é especulação ou algo inexistente.
Ele gerará um objeto igualzinho ele faria com um int
, float
, bool
, etc. Tudo isso é objeto também. Eles costumam ser objetos por valor, que algumas pessoas gostam de chamar de primitivos. Você cria instâncias desses tipos também. Mas em Python eles não são, em Python tudo está no heap e tudo é referência. Ainda assim eles possuem semântica de tipos de por valor.
Algumas pessoas chamam string de primitiva, o que não sei se é, depende do conceito do que é um primitivo. Se é algo que o computador consegue processar diretamente então não é primitivo. Se é algo que a linguagem dá um tratamento especial, então é possível, dependendo da linguagem.
Composição de objetos
Em Python a única forma de criar um objeto composto por outros objetos dentro de um formato específico é com a classe. Também pode criar coleções de dados, mas isso serve a outro propósito, não vou entrar em detalhes aqui. Essas classes são sempre por referência, assim como são as coleções como listas e dicionários, por exemplo. Outros tipos são por referência, mas possuem semântica de valor, e isso é muito importante. Elas possuem identidade e são imutáveis.
Ao contrário do que muita gente pensa uma classe é apenas uma forma de estruturar, de planificar um objeto. Isso não é orientação a objeto. Está criando um modelo para um objeto, mas não orientado a ele. Uma linguagem não é conhecida por ser orientada a objeto, embora pode-se programar assim nela, com dificuldade, e você cria objetos nela da mesma forma.
Então o código apresentado na pergunta tem zero orientação a objeto. Se ensinaram assim, ensinaram errado.
Agora, a forma como a classe foi criada pode ser orientada a objeto. Precisa ver se o detalhe de implementação está encapsulado, se existe uma abstração, se o objeto pode ser constituído de outro objeto, se ele pode assumir a forma de outro objeto. Se seguir tudo isso corretamente é provável que deverá adotar certos padrões para realizar certas tarefas, prover certos mecanismo e alcançar certos objetivos. Se seguir uma parte talvez seja um código modular que muitos acham que é orientado a objeto.
Como efeito do encapsulamento deve existir um construtor, isso começa ser um pouco orientado a objeto.
Mas o que está aí pouco importa se é OO ou não. É uma linha muito simples que não quer dizer muita coisa.
Variáveis
Posso estar enganado, mas me pareceu que ainda não entende o que é variável, que é o básico do básico. Claro, muita gente que programa há anos também não sabe. O que me incomoda é a pessoa não saber pra que serve um tijolo e ela querer fazer arte na construção. Isso está errado. Antes de aprender uma técnica avançada de acabamento precisa fazer tudo se sustentar direito.
Não sei bem o que é um apelido aí. É a variável? Uma variável não pode ser atribuída para um objeto, em qualquer paradigma, isso não faz sentido. Pode ser que viu um jogo de palavras. Se o resultado é exatamente o mesmo, é tudo o mesmo. Pode ser que foi dito que em orientação a objeto dá-se um nome para um objeto e em outro paradigma coloca-se um objeto em um nome, que é exatamente o mesmo pra todos efeitos. Ou quase.
Variável é nome para um local de armazenamento de dados. Mas variável não é todo objeto que está na memória. Variável armazena dados básicos, em geral por valor ou pelo menos com essa semântica. Quando não armazena algo por valor ela só armazena a referência para outro objeto.
Por isso costuma-se dizer que variáveis são caixas. E são mesmo, é onde dados vão dentro dela. Mas entenda que a variável é o nome para o local do armazenamento. Ela não existe no concreto, existe apenas no seu código. Em toda variável há um dado, que pode ser a identidade do objeto (por valor) ou não (por referência). Em Python todo objeto é por referência, então toda variável é uma referência. Nunca terá o objeto propriamente dito nela.
Quando há uma referência há uma caixa que aponta para outra caixa que é o objeto que interessa. Esta outra caixa não é uma variável nunca, pelo menos em toda implementação que conheço. Em Python toda variável possui essas duas caixas e uma delas tem um nome que acho que é o que está chamando de apelido.
Não é possível sequer atribuir um objeto ao apelido, atribui-se um valor a uma variável, onde terá um local de armazenamento para a referência e outro para a identidade do objeto.
Conclusão
Na outra pergunta fala:
faz mais sentido dizer que a variável é atribuída a um objeto e não o contrário, ou seja, o objeto é criado antes da atribuição
Acontece que a variável é criada antes, ela já existe ali no código e na memória antes de existir o objeto, o objeto é criado e depois atribuído na variável que já existe. Então essa frase não faz sentido.
A tentativa de multiplicação por uma instância de Foo
, levanta uma exceção, mas o efeito colateral da saída do id
de Foo
prova que uma segunda instancia foi criada antes da tentativa de multiplicação.
Isso só prova que o tipo Foo
não pode fazer uma multiplicação. Não faz sentido.
Como as variáveis são apenas rótulos, nada impede que um objeto tenha vários rótulos atribuídos a ele
Variáveis, em Python, são sempre referências então elas sempre podem apontar para o mesmo objeto. só isso. Na tem a ver com rótulos. O rótulo é o nome, mas não o local de armazenamento.
Tem outras confusões ali. Eu até entendo qual era a intenção da resposta, mas a falta do fundamento acaba criando mais confusão.
Tem muita invenção sobre o assunto, o AP deve ter visto uma delas. Pode ser que tentaram simplificar o entendimento, o que é bom, mas o resultado foi que ensinaram errado.
Fora isso a pergunta é muito ampla, o que mais tem que saber sobre o tema é... tudo sobre o tema, não tem como pular partes, informação pela metade causa mais problema que ajuda.
Veja também, mesmo sendo outra linguagem: Alocação de memória em C# - Tipos valor e tipos referência.
Coloquei no GitHub para referência futura.
como funciona atribuir ao objeto um apelido e não o objeto ao apelido
Sobre o que está falando? O que é apelido para você?