Algumas perguntas que podem ajudar entender o tema:
Existem algumas classes que possuem "recursos" que vão além do conteúdo da memória gerenciada. Nestes casos a própria classe deve tomar alguma atitude de como proceder a destruição do seu conteúdo. Ela precisa de um método finalizador. Isto é muito comum na implementação do padrão de disposição (interface IDisposable
). O finalizador é útil em todas as situações que a destruição do objeto deve ser personalizada e vai além da desalocação da memória, que só o GC pode proceder, do jeito que bem entender.
Esta é uma forma de indicar ao GC que ele não deve chamar o finalizador, já que ele foi chamado pela classe em momento anterior. Se ele for chamado, ele tentará executar uma limpeza que já foi realizada e provavelmente ocorrerá algum problema.
Exemplo de implementação:
public class MyClass : IDisposable {
private bool disposed = false;
protected virtual void Dispose(bool disposing) {
if (!disposed) {
if (disposing) {
// chamado pelo myClass.Dispose().
// OK usar quaisquer referências para objetos privados
}
disposed = true;
}
}
public void Dispose() { // necessário para a interface IDisposable
Dispose(true);
GC.SuppressFinalize(this);
}
~MyClass() { //método finalizador (destrutor)
Dispose(false);
}
}
Coloquei no GitHub para referência futura.
A disposição só deve ser usada em casos específicos, onde realmente ela é necessária. Não pode-se ficar tentado forçar a liberação de recursos quando apenas a memória gerenciada é alocada. Isto não dá certo. A liberação de memória só pode ser realizada pelo GC. O método GC.SuppressFinalize()
só informa que a finalização já foi realizada, não que a liberação de memória ocorreu. Nem poderia fazer isto. A alocação de memória da CLR é feita de maneira toda própria e de forma integrada, a aplicação não tem qualquer controle sobre ela. Não dá para controlar uma parte da alocação. É uma coisa só.
Para quem não sabe bem o que fazer nestes casos, é melhor seguir a receita acima. Mas seria bom estudar bastante o assunto antes de criar uma classe que dependa de recursos externos. A maioria das aplicações não precisam disto. Basta consumir o que já existe.
Não há problema de performance em usá-lo. A não ser que o algoritmo específico usado no finalizador tenha algum problema de performance próprio, mas não será culpa deste método do GC.
Outra pergunta do SO sobre o assunto.