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Vejo em muitos códigos atribuirem NULL em um ponteiro logo após um free, tipo:

free(p);
p = NULL;

Qual seria a vantagem disso?

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Trata-se de uma boa prática que ajuda a evitar comportamentos inesperados e facilita bastante o tratamento de erros.

Após a chamada de free(p) o ponteiro p deixará de apontar para um endereço de memória válido, o que o torna um Ponteiro Selvagem.

Manipular Ponteiros Selvagens quase sempre causa o Comportamento Indefinido do programa.

Acontece que em C, não é possível determinar se um ponteiro trata-se ou não de um Ponteiro Selvagem.

"Forçar" o ponteiro que acabou de sofrer free() para NULL garante que não haverá Ponteiros Selvagens dentro do seu escopo, o que certamente vai facilitar a depuração e o controle de erros no seu programa.

Repare que inicializar ponteiros com NULL também faz parte da mesma ideia, pois o mesmo pode acontecer com um Ponteiro não Inicializado

A boa prática seria algo como:

void foobar( void )
{
    char * p = NULL;

    /* ... */

    free(p);
    p = NULL;

    /* ... */

    if( p == NULL )
    {
        /* ... */
    }
}
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Isso depende muito do contexto onde é usado. Em especial o ponteiro após o free não é utilizável. Com o valor NULL, ele é utilizável. Por exemplo:

while (p != NULL) {
    // Um monte de código usando p aqui.

    if (alguma coisa) {
        free(p);
        p = NULL;
    }
}

Enfim, se a variável do ponteiro puder ser de alguma forma referenciada depois do free, faz sentido que NULL seja atribuído a ela para evitar referência a algo que não existe mais. O valor NULL pode ser testado, enquanto que um ponteiro inválido não pode.

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