Vamos começar com as definições:
Para que serve um construtor? (não vou demonstrar aqui tudo o que já foi feito na resposta original, lá está mais detalhado).
Sobre o inicializador de objeto.
man
é uma variável (provavelmente de acordo com o modelo da classe, mais) e não um objeto, você está criando um objeto ali para guardar na variável, instanciando a classe Guy
.
Logo após fazer a construção sem inicializar nada na classe, ou seja, esse construtor não parece fazer muito sentido já que ele deixa isto acontecer.
Em C# mais moderno poderia até escrever apenas:
man = new {Cash = 50, Name = "Joe"};
considerando que man
é do tipo Guy
.
O seu código e este aqui estão chamando o construtor padrão, sem parâmetros. Apenas aqui fica mais implícito já que ele não tem serventia nesse caso.
Cada vez mais veremos esse tipo de sintaxe sem a chamada explícita do construtor com as modernidades de C# 9, 10, 11 e quem sabe outras.
Depois tem o inicializador que é apenas um syntax sugar para iniciar as variáveis membros do objeto.
Seria o mesmo que escrever:
man = new Guy();
man.Cash = 50;
man.Name = "Joe";
Mas é garantido que seja feito tudo de uma vez (pode lançar exceção, mas não vou entrar nisso).
Com as novas semânticas das novas versões algumas situações podem ter uma restrição de alteração de valor a não ser no inicialização (ver mais).
O inicializador de objeto não garante nada nas versões antigas do C# porque ele não era obrigado ser chamado. Para resolver isso sempre existiu construtor e usado corretamente pode garantir algo. É possível garantir até mesmo com o construtor padrão, se quiser apenas valores padrões declarados na classe, já mencionado antes nos links.
Nas versões atuais o inicializador pode ser obrigado dependendo de como o tipo é declarado.
Então o construtor te dá mais garantias que o inicializador, permite definir ordem das coisas, validar e manipular vários valores em conjunto e não apenas individualmente. O construtor pode dar mais liberdade, flexibilidade e poder que o inicializador.
O inicializador pode tornar as coisas mais bonitinhas e óbvias.
Na prática ambos podem entregar o mesmo de jeitos diferentes, em alguns casos é questão de estilo escolher um ou outro. A definição ocorre mais em função da declaração da classe do que a instanciação do objeto. Para todos os efeitos a inicialização funciona como uma construção mais limitada, mas nem tanto.
Por exemplo, pode injetar dependência no inicializador, sem construtor, aí você decide se fica mais ou menos conveniente. Se não tiver um algoritmo sofisticado demais a inicialização pode fazer o que o construtor pode. E nas versões mais recentes de C# de forma bem conveniente. Exemplo pegando da resposta do Pontual:
public class Guy {
public IServicoDeTransforcao Servico { private get; init; }
public int Cash { get; set; }
public string Name { get; set; }
}
Coloquei no GitHub para referência futura.
No código, depois de inicializado só pode acessar o serviço internamente para pegar o dado, fora nem pegar pode, muito menos alterar, que não pode nem dentro da classe.
O outro exemplo da resposta dele também cai na mesma questão, e de qualquer forma aquilo tem código estilo Java e não C# que prefere propriedades sempre. Como a linguagem é mais poderosa ela permite códigos melhores do que Java, e melhores até que ela permitia antes.
Não vou entrar na questão completa que tem casos que o construtor ainda é importante porque está explicado no primeiro link.
Então cuidado com material ultrapassado, a linguagem vai evoluindo e vai permitindo coisas que antes não eram possíveis. Se você aprender o antigo terá dificuldade de usar o novo, sendo que o novo já está aí. Você teve a chance de aprender o novo mas ficou com o antigo por usar material que agora é ruim.