O ponto-chave da sua pergunta é esse:
"[...] todos os cadastros possuem a matrícula (ID ou Código) e eles
são muito importantes para os clientes usarem para relacionarem um
cadastro com o outro [...]"
Sim, eles certamente são importantes... para a empresa que criou e usa o sistema. Primeiramente, é um incômodo para um usuário ter de lembrar um código, qualquer que seja e por mais curto que seja. Em segundo lugar, em termos de dados de identificação, nada é mais importante para o cliente do que seu próprio nome. Certamente os clientes desses cadastros que você menciona prefeririam usar seus nomes para se relacionar. Não acredita? Pergunte aos clientes. Ou faça um exercício de empatia e se coloque no lugar deles com algum serviço que você usa (telefonia, entretenimento, etc).
Se o código é algo realmente necessário ao negócio, facilite a vida do cliente colocando-o em um cartão. Isso não é nenhuma ideia brilhante: as locadoras de filmes já faziam isso há muito tempo (na época em que ainda persistiam). Se você precisa de um código, deixe o cliente defini-lo. Isso se chama login, e geralmente se usa e-mail não somente pelo contato, mas pela unicidade.
Bom, agora, considerando como usuário não o cliente, mas a pessoa que lida com o cliente e usa essa interface para algum relacionamento, o código é ainda menos necessário. O que esse usuário precisa realmente saber é o nome do cliente, talvez seu email e outros dados da identidade do usuário ou de sua situação no negócio, dependendo do domínio do problema. De fato, em um sistema bem feito, as linhas dessa tabela já demonstram a ação que o usuário precisa tomar em relação àquele cliente, e se bobear até fazem a ligação telefônica (um exemplo de telemarketing) mesmo exibindo o telefone. Por que então o ID seria necessário além de seu uso nas tabelas do banco, isto é, por que seria necessário na interação?
O que costuma ocorrer é que o tal ID é tão importante para a empresa que ela empurra goela abaixo do cliente e do usuário que atende este, mas quase nunca tal código é realmente necessário. Veja que fazer UX é justamente se colocar essas perguntas (difíceis e as vezes incômodas para quem já está acostumado com o tal do "mundo das apps desktop").