Eu discordo da definição da Wikipedia. O texto da metaprogramação parece ser um pouco melhor.
Reflexão é um mecanismo que dá informações sobre o próprio código e permite modificá-lo. Isso pode ocorrer em tempo de execução ou tempo de compilação, o que importa é o acesso à informação para manipulá-la (se não manipular é só introspecção). É apenas mais comum ocorrer em tempo de execução.
Metaprogramação é um paradigma que permite a manipulação do código de forma mais geral, você programa como o código deve ser programado. A reflexão frequentemente é usada para obter as informações necessárias e alterar o que precisa, mas não é a única forma. E é mais comum ocorrer em tempo de compilação.
Há outros mecanismos que proveem a mesma capacidade do código ser ciente sobre ele mesmo. Um deles é o uso de uma meta linguagem ou linguagem extensível. Mas pode ser só generics ou templates.
O paradigma está botando as asinhas de fora e as linguagens mainstream estão cada vez mais se aproximando dele. Mas cuidado, é difícil demais usá-lo certo, por isso sempre evitaram seu uso, apesar de existir há mais de 60 anos.
Claro que em cada contexto a definição pode variar um pouco. Em ambiente mais acadêmico vai ser mais generalizado, em algumas comunidades vão puxar a sardinha pro lado de como ela usa. Há quem discorde que o que as linguagens mainstream, como Java e C# possuem reflexão de fato, no máximo tem uma biblioteca que ajuda em uma parte do código, ou seja, o JEE ou .NET que é reflexivo.
Já vi quem usa o termo metaprogramação mais quando a reflexão é realizada em tempo de compilação, mas não parece ser algo aceito universalmente.
Coloquei no GitHub para referência futura.