No comentário acho que está falando do relacionamento N:1. Muitas pessoas confundem com 1:1. A não ser que o texto esteja só confuso por causa do curto espaço máximo imposto.
A N:1 é por causa da normalização, ali o exemplo eventualmente se torna 1:1, mas por circunstância, não por obrigatoriedade, não é formalmente 1:1. Neste caso, isolando o dado você pode fazer manutenção nele e isso se reflete em todos os lugares que ele foi usado. Se estiver na própria tabela, ele se torna repetitivo e uma manutenção nele tem que descobrir em todos os lugares que foi usado e mudar tudo (tipo "NoSQL"). E ainda corre o risco de ele ser entrado errado de forma não padronizada e nem conseguir identificar onde ele foi usado. A normalização cria uma forma canônica para lidar com isso. Muitas pessoas não percebem que isso é DRY, provavelmente o conceito que se a pessoa dominar totalmente nem precisa aprender tão bem outros.
Muitas vezes olhamos o 1:(0,1) como 1:1. O 1:1 de verdade obriga os dois lados terem 1, em alguns casos pode ser que um lado obrigatoriamente tem um, mas o outro pode ter zero.
O 1:1 geralmente usa-se por alguns motivos:
O domínio (objeto) é totalmente diferente, e dos dois lados só pode ter um.
Um exemplo que eu dou muito é a pessoa que tem dados do seu papel como cliente, fornecedor, funcionário, etc. A pessoa só pode ter um dado de cada um desses papéis (cada papel tem sua tabela) e cada cadastro do papel só pode pertencer a uma pessoa. Isto é claramente 1:1, ou 1:(0,1) já que na maioria das vezes uma pessoa pode não ter um papel específico. Muita gente não enxerga assim porque eles duplicam entidades no banco de dados ou fazem tabelas/classes "deuses". A maioria dos modelos por aí são cópias do que já existia, a pessoa não pensa nele, e faz errado.
Outros exemplos 1:1 ou 1:(0,1):
Uma pessoa pega um celular da empresa. Uma pessoa só pode pegar um celular de cada vez (regra da empresa) e esse celular só está com uma pessoa (ela pode ter 0 celulares). Mas se quiser manter históricos dos celulares já pegos, o modelo não funciona mais.
Só existe um chefe no departamento e chefe só gerencia um departamento (alguma regra pode deixar ser diferente, mas vamos tratar que sempre é assim nessa empresa, mas se alguma regra mudar, já era).
Uma pessoa só tem um cônjuge atual (tem país que não é assim), mas pode ter zero.
Um cliente só pode reservar um quarto no hotel e o quarto só pode estar reservado para um cliente (considerando que não se faz overbooking).
Wikipedia tem mais (o exemplo da capital tem exceção, embora dê para contorná-la e deixar 1:1). Ou seja, todos funcionam se a regra for muito rígida.
Muitos dados são opcionais, em tese pode-se ir até a sexta forma normal para resolver isso. Muitas vezes quando isto corre é porque o domínio talvez fosse diferente e a pessoa não percebeu.
Se as pessoas soubessem usar o modelo relacional direito e os SGDBRs tivessem colocado alguns recursos antes, talvez não existisse o NoRel (que as pessoas chamam de NoSQL).
Partes secundárias dos dados de uma tabela/objeto raramente são acessadas junto com a parte principal. Então é uma otimização manter separado e não ter que tocar (ler ou escrever) nessas partes (ajuda o cache e reduz a área de travamento automático em concorrência e pode ter menos contatos com o armazenamento de massa permanente, que é lento, em importações longas). Essa otimização precisa ser muito bem pensada porque muitas vezes pode ser pior do que espera. Também possa ajudar se a pessoa abusa do SELECT *
, mas é a solução para um problema que nem deveria existir.
O que é mais rápido depende de uma série de fatores que muitas vezes nem conseguimos antecipar antes do sistema ser usado efetivamente. E muitas vezes otimizamos coisas que não precisavam ou que ficam pior do que esperávamos. Quase sempre fazer isso antes de saber que precisa é otimização prematura.
Geralmente as pessoas ignoram a modelagem lógica. As pessoas sempre pensam na modelagem física. É possível fazer a modelagem lógica do jeito mais organizado e a física do jeito mais otimizado.
Muitas pessoas usam pensando nisso, mas no fundo os dados eram de um domínio diferente e o motivo real que a pessoa usou, sem perceber, é o anterior.
Alguns casos tem tantas colunas que fica quase não gerenciável assim. Divide-se, mas de novo, provavelmente estão criando uma modelagem errada e misturando dados de objetos que deveriam ser diferentes.
Cada aplicação/operação deve ter privilégios para acessar uma parte, mas não outra e para dar esses privilégios geralmente tem que separar as tabelas (deficiência do banco de dados). Provavelmente era outro domínio de qualquer forma.
Pode demorar muito para adicionar uma coluna nova na tabela e poderia bloquear as aplicações de usar a tabela por muito tempo (deficiência do DB), aí é melhor criar uma tabela nova associando. É gambiarra, claro.
Pode ser assim por questões de replicação ou alguma estratégia específica, uma questão mais técnica.
O modelo do ORM ou outra ferramenta que a pessoa usa ou por alguma questão relacionada ao legado exige algo assim.
Pode estar facilitando uma estratégia de cache.
A pessoa não tem noção do que está fazendo.
Coloquei no GitHub para referência futura.
funcionario
tiver um coluna com a descrição docargo
digamos que quando o último estagiário for promovido ou demito (delete nesse caso) nenhum outro funcionário podera ter esse cargo pq ele não existe mais. Agora se no lugar da descrição do cargo tivesse o id do cargo esse evento não causaria nenhuma perda de informação.