Isso foi uma simplificação da resposta, C pode usar as duas formas. Em tese Go poderia também, não sei se o linker da linguagem é capaz hoje. A não ser que tenha algo na especificação da linguagem que impeça a linkagem dinâmica (que eu saiba não tem), nada impede que venha a ter se não quebrar compatibilidade.
A estática é criar um executável monolítico, assim tudo o que você precisa já está ali no executável.
A dinâmica permite que partes sejam geradas separadamente e adicionadas ao executável posteriormente (durante a execução). Essas partes precisam ter uma forma de se comunicar, um protocolo básico, mas não precisam ter conhecimento dos detalhes do que está em cada parte. Cada parte é linkada em separado. Pode ser até que sejam de fornecedores diferentes que apenas ofereçam uma API de acesso ao executável para carregamento dinâmico (a tal forma de se comunicar).
Vantagens e desvantagens da dinâmica
Várias técnicas podem ser usadas para isso mas o mais comum é ter as DLLs (Dynamic-Link Library) ou SOs (Shared Object) que são executáveis preparados justamente para serem carregados em conjunto com outro executável principal.
No passado o tamanho do executável e o reaproveitamento de partes que podem ser usadas para várias aplicações eram vantagens muito desejadas. Hoje isso tem menos importância e a capacidade de substituir partes de forma independente passou ser a principal vantagem da linkagem dinâmica.
Note que se fizer um executável e várias DLLs, o tamanho total do executável fica maior, não só em disco (para transmitir em rede), mas também em memória. Não é muito, mas é maior. Só compensaria se o computador já possui boa parte dessas DLLs.
Há casos que a linkagem dinâmica é necessária por causa da licença (LGPL por exemplo).
Vantagem e desvantagens da estática
Particularmente eu prefiro a estática até onde dá. Fica mais fácil gerenciar e instalar, tem mais performance de carga (ainda que mínima) e permite melhores otimizações (poder analisar tudo é muito poderoso).
Mas é menos flexível, não permite esse sistema de plugin (quase sempre não preciso dessa flexibilidade, menos ainda preciso reaproveitar partes do executável).
Também evita algumas indireções e outras técnicas desnecessárias em muitos casos. Um exemplo é criar getters e setters porque algo pode ser carregado dinamicamente. Em linkagem estática garantida essa técnica não ajuda muito.
Alguns dirão que não carrega todo o executável se for dinâmica, mas isso ocorre com a estática também. O sistema operacional é inteligente e carrega só as páginas necessárias. Isso não é uma desvantagem da estática.
Conclusão
Pode ler mais sobre o assunto em Qual a diferença de DLL e lib?. E também Diferença de desempenho entre biblioteca estática e compartilhada.
Coloquei no GitHub para referência futura.