Resumidamente eu definiria da seguinte forma: projeto de classes mal feito :), o argumento do construtor de Menu
deveria ser também tipado, já que BdApp
é um raw type, além de que poderia ser uma referência para IDAO
, não BdApp
.
Por que ele não instanciou logo fazendo dessa forma: private BdApp<Contato> bd = new BdApp<Contato>();
?
Da forma que este código está, realmente não faz grande diferença em inicializar na declaração ou no construtor, de uma forma ou de outra no final só fará sentido atribuir BdApp<Contato>
ou o atributo bd
em Menu
não depender em nada do tipo genérico (o que nos leva a pensar que ele não precisava ser genérico). Por exemplo:
final BdApp<Integer> bd = new BdApp<>();
final Menu menu = new Menu(bd);
menu.listar();
Este exemplo acima compila e roda sem problemas, mas não faz o menor sentido para como o projeto de classes está. Da forma que está, o atributo está tipado (private BdApp<Contato> bd
), então mesmo que ao construir uma instância de Menu
eu tentasse alterar o tipo do genérico poderia ter problemas, de acordo com que fosse usado mais adiante no código.
Além disso, a vantagem de ter atribuição por construtor, setter, etc. é que quem instancia define o tipo concreto, poder intercambiar implementações, alterar implementação em runtime (com setter, por exemplo), etc.
No entanto isto é bastante comum, veja o exemplo abaixo:
public abstract class Menu<T> {
private final IDAO<T> bd;
public Menu(final IDAO<T> bd) {
this.bd = bd;
}
public void cadastrar() {
try(final Scanner sc = new Scanner(System.in)) {
bd.add(this.instance(sc));
}
}
protected abstract T instance(final Scanner sc);
public void listar() {
final List<T> lista = bd.listar();
for (final T t : lista) {
this.imprimir(t);;
}
}
protected abstract void imprimir(final T t);
}
public class MenuContato extends Menu<Contato> {
public MenuContato(final IDAO<Contato> bd) {
super(bd);
}
@Override
protected Contato instance(final Scanner sc) {
final Contato contato = new Contato();
System.out.print("Digite o nome: ");
contato.setNome(sc.next());
System.out.print("Digite o cpf: ");
contato.setCpf(sc.next());
return contato;
}
@Override
protected void imprimir(final Contato t) {
System.out.println(t.getNome());
}
}
Veja que tornamos Menu
também genérico, então poderiamos ter Menu de qualquer coisa. Além disto (e uma das melhoras partes disto) é que podemos mudar a implementação de IDAO
, como dito acima. Ou seja, podemos passar uma instância que salva os dados em uma lista, uma que usa persistência em BD, etc., sem precisar mudar absolutamente nada.
E se não fosse a classe parametrizada a composição ficaria como isso?
Sim, se não é um tipo genérico não teria como parametrizá-lo, então seria como você mesmo observou, apenas private BdApp bd
;
Provavelmente este código não é seu, mas seguem algumas observações, além dos pontos citados anteriormente:
- considere sempre ter a referência não para o tipo concreto, mas para a interface, isto lhe dá maior flexibilidade. Ou seja,
private BdApp<Contato> bd = new BdApp<>();
no lugar de private BdApp<Contato> bd = new BdApp<Contato>();
, private List<T> lst = new ArrayList<>();
no lugar de ArrayList<T> lst = new ArrayList<T>();
e por aí vai. Veja mais;
- a partir do do Java 7 há o operador diamante, então você não precisa de qualificar o tipo concreto ao instanciar o objeto, ele será inferido pela referência, ou seja,
private List<T> lst = new ArrayList<>();
e não private List<T> lst = new ArrayList<T>();
;
Citei alguns smells do código apenas para notar o quanto ele parece está com problemas =)
Arraylist
diversas vezes(sem sucesso, claro), mas resolvi instanciando dentro do construtor, ao inves de ir atrás de esclarecimentos como você fez kkk