Alguns frameworks MVC (Rails, Laravel e outros) disponibilizam migrações do modelo de banco de dados. O que são, como funcionam e quais as vantagens / desvantagens de utilizá-las?
2 Respostas
Migração é o procedimento que altera o estado de um banco de dados.
Assim como código fonte, a estrutura de um banco de dados altera à medida que desenvolvemos uma aplicação atrelada a esse banco. Por exemplo, ao longo do desenvolvimento, podemos querer adicionar uma nova tabela; ou após uma rotina de deploy, notamos que será necessário adicionar um novo índice ou coluna. É importante que acompanhemos essas mudanças estruturais no banco de dados (chamadas de migrações) como fazemos com o código fonte. Se o código fonte e o banco de dados estão fora de sincronia, é muito provável que o sistema como um todo comece a ter problemas.
(traduzido de http://www.yiiframework.com/doc/guide/1.1/pt/database.migration)
Resumindo: suponhamos que sua aplicação tenha sido modelada para um estado A de um banco de dados, e após a inserção de um determinado novo recurso, o banco de dados teve de ter ser alterado para um estado B. Essa alteração ocorreu por meio de uma migração, que em geral são um conjunto de queries que adicionam colunas, tabelas, índices e dados no banco de dados, de forma que o mesmo esteja no formato requerido pela aplicação.
Quais as vantagens / desvantagens de utilizá-las?
Basicamente, você ganha um controle maior dos estados do banco em diferentes momentos. Também pode ser usado em conjunto com um sistema de controle de versão, como o Git, para que possam ser executados facilmente por outros programadores, para terem o estado atual do banco.
Fazendo as alterações "na mão", via SQL, outros usuários não vão conseguir reproduzir as alterações em suas máquinas, a menos que saibam exatamente o que foi alterado.
Assim como os ORMs, os Migrations também geram a sintaxe correta do SQL dependendo do banco.