Minha resposta é:
Depende,
se você ou sua equipe usa shoulda-matchers, como citado em outra resposta, testar
validações se torna algo trivial, então teste.
Eu porém, acredito que o shoulda-matchers é uma dependência desnecessária e você não precisa testar nem validações muito simples (como validates_presence_of) nem associações.
Esse tipo de código vem direto do Rails e o único jeito de você cometer um erro nele seria digitando errado o nome do campo, que acredito ser algo fácil de se observar.
Mas imagine um caso em que a validação depende de uma expressão regular razoavelmente complexa, por exemplo para validar um número telefônico. Nesse caso, como o código não é tão trivial seria interessante ter testes de caso para telefones mais comuns válidos e inválidos e inclusive alguns casos excepcionais para garantir.
Essa abordagem de teste também vale para escopos: se está criando um escopo bem simples, com uma query trivial, não escreva o teste. Porém, se o escopo envolve regras complexas e custom SQL, então vale a pena testá-lo.
Assista a palestra do Alexandre Freire, 'o que não testar' para entender melhor:
http://www.infoq.com/br/presentations/o-que-nao-testar
Muitas pessoas vão dizer que você deve testar tudo e deve ter 100% de cobertura. Eu diria que o certo é testar aquilo que é importante para sua aplicação: a lógica de negócio dela e coisas que não foram testadas pelo desenvolver do framework.
Ou seja, deve se testar o máximo de lógica que não depende do framework. E a garantia de que o framework funciona deve estar nos teste de alto nível (de integração), que não testarão todo o código mas servirão como um teste de sanidade para garantir que as partes funcionam em conjunto e que o framework faz seu papel.