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Esses termos seriam intercambiáveis? Ou dentro da programação há diferenças entre os mesmos? Ao meu ver o termo rotina seria algo mais abrangente, que lida com o todo, enquanto sub-rotina seria só uma parte/seção do código/programa.

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  • Parece ser algo semelhante aos termos alto e baixo nível, linguagens podem ser de baixo nível em relação a uma e alto nível em relação a outra. Uma sub-rotina é uma parte menor de uma rotina, mas também é uma rotina, podendo ter sub-rotinas
    – Costamilam
    Commented 5/11 às 17:43

4 Respostas 4

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A resposta mais curta e objetiva seria: não deveria ser intercambiável, pois há diferenças, mas se fosse usado de uma maneira bem genérica do tipo "um pedaço de código", "uma função" ou qualquer outro "sinônimo" poderiam representar a mesma coisa.

Uma rápida pesquisa na internet, mostra diferentes fontes definindo rotina/subrotina de forma semelhante (textos em tradução livre, links diretos para o original em inglês):

Uma rotina ou sub-rotina, também chamada de função, procedimento, método e subprograma, é um código chamado e executado em qualquer lugar de um programa.

Na programação de computadores, uma função (também procedimento, método, sub-rotina, rotina ou subprograma) é uma unidade de lógica de software que pode ser chamada e que tem uma interface e comportamento bem definidos e pode ser invocada várias vezes.

Uma rotina é uma sequência de código que se destina a ser chamada e usada repetidamente durante a execução de um programa. Pode variar de uma subrotina, co-rotina a uma função.

Os textos acima mostram que em termos de funcionalidade, rotina e subrotina são iguais, mas então qual seria a diferença?

Neste link encontrei alguns pontos interessantes que distinguem a utilização de ambos (texto em tradução livre do original em inglês):

Embora rotinas e sub-rotinas sejam semelhantes em muitos aspectos, há algumas diferenças importantes que as diferenciam:

  • Propósito: Rotinas são projetadas para executar uma tarefa específica ou conjunto de tarefas, enquanto sub-rotinas são projetadas para executar uma tarefa específica e retornar um valor para o programa de chamada.
  • Controle: Rotinas podem ser chamadas de outras partes do programa ou executadas independentemente, enquanto sub-rotinas devem ser chamadas de outras partes do programa.
  • Reutilização: Rotinas podem ser reutilizadas em outras partes do programa, enquanto sub-rotinas são projetadas para serem reutilizadas em outras partes do programa.
  • Complexidade: Sub-rotinas são frequentemente usadas para dividir programas complexos em partes menores e mais gerenciáveis, enquanto rotinas são usadas para executar tarefas repetitivas ou encapsular algoritmos complexos ou lógica de negócios.

O primeiro ponto pode não ser completamente verdade, pois uma subrotina pode executar uma tarefa e apenas retornar o controle a quem a chamou sem retornar nada. Em VB por exemplo procedures e functions poderiam ser subrotinas, sendo que a primeira não retornar valor. O mesmo vale para programas em C, onde ambos seriam function, podendo ou não retornar valor (void), e ainda em assembly, onde o retorno é feito através dos registradores, esses podem ou não ser alterados.
Ainda asim, me parece uma boa definição, a questão é que é preciso entender bem o que o programa faz para dizer se um bloco de código é realmente uma rotina ou subrotina.

Ainda há de se acrescentar que esses termos estão ligados ao paradgma de programação procedural, que é muito menos usado hoje em dia, onde a programação orientada a objeto ou mesmo funcional são mais utilizadas, o que faz com que esses termos caiam em desuso (hoje em dia é muito comum se falar em classes e métodos).

Por fim, um exemplo de código de um link que inclusive aborda os diferentes paradgmas de programação, leitura interessante: https://www.datacamp.com/blog/introduction-to-programming-paradigms

Que inclusive define (em tradução livre):

Procedimentos, também conhecidos como rotinas, sub-rotinas ou funções, são uma série de etapas computacionais a serem executadas.

# Function to orchestrate the process of baking a cake (ISSO SERIA UM UMA ROTINA)
def bake_cake():
    # Step 1: Mix the ingredients
    mix_ingredients()
    # Step 2: Preheat the oven
    preheat_oven()
    # Step 3: Bake the cake
    bake()
    # Step 4: Decorate the cake
    decorate()

# Function to mix ingredients, (ISSO SERIA UM UMA SUBROTINA)
def mix_ingredients():
    print("Mixing ingredients")

# Function to preheat the oven, (ISSO SERIA UM UMA SUBROTINA)
def preheat_oven():
    print("Preheating oven")

# Function to bake the cake, (ISSO SERIA UM UMA SUBROTINA)
def bake():
    print("Baking the cake")

# Function to decorate the cake, (ISSO SERIA UM UMA SUBROTINA)
def decorate():
    print("Decorating the cake")

# Call the main function to bake the cake
bake_cake()
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Para responder isso, basta uma frase ou, no máximo, um parágrafo; por isso, vou fazer uma reflexão sobre o assunto.

O termo não tem um significado matemático claro, ao contrário de outros termos que usamos, inclusive para indicar a mesma coisa que esses dois. Não temos uma fonte 100% confiável, mas temos a Wikipedia, que possui uma definição bem razoável, baseada no uso que vejo as pessoas fazendo, mais em contexto acadêmico do que no mercado.

Não gosto muito da ideia de o termo ser sinônimo de tudo que está lá, até porque nem tudo ali é a mesma coisa. O termo poderia ser uma generalização de tudo aquilo.

Não acho o verbete da Wikipedia 100% confiável, assim como várias outras fontes também não são. O ChatGPT é ainda menos confiável, já que muitas vezes ele é impreciso no que apresenta como conhecimento, o que gera o paradoxo de que só deveria usá-lo para obter conhecimento quem não precisa usá-lo, pois ele é um "mentiroso convincente".

Porém, lá há algumas coisas que vejo sendo usadas em materiais da área. Em especial, parece adequado dizer que rotinas são unidades chamáveis. Isso invalida outra resposta que fala em classes, pois seria preciso algum esforço para considerá-las chamáveis.

O verbete também menciona que os dois termos podem ser usados de forma hierárquica, ou seja, uma sub-rotina seria uma parte menor da rotina, ou algo que deve ser chamado por ela. Não sei se isso é uma boa ideia. Atualmente, a Wikipedia tenta diferenciar os conceitos, mas vejo os termos sendo usados como sinônimos. Embora intuitivamente uma hierarquia faça sentido, faria mais sentido se fossem conceitos diferentes. Não está claro quando deveria usar uma da outra, então cada um faz como acha melhor e não serve para comunicação universal, igual a outros termos como OOP por exemplo.

Outro ponto abordado é que o termo caiu em desuso em quase todos os ambientes, mesmo que às vezes se use um termo ligeiramente incorreto em seu lugar. As pessoas geralmente usam um termo específico como se fosse genérico e dizem que vão criar uma função, mesmo que não seja exatamente uma função. Portanto, o termo "função" acabou se tornando o termo geral.

Para saber mais sobre essas diferenças, há outras respostas aqui (1, 2, 3).

Outro ponto importante é que o termo pode ser usado em certos contextos de forma ligeiramente diferente, e até pode ser mais popular. Algumas linguagens ainda utilizam o termo em sua documentação.

Uma coisa que lembro é que "rotina" ou "sub-rotina" era o termo usado onde não havia função e, portanto, não era exatamente chamável. No entanto, ainda era um trecho de código que seria executado de forma análoga a uma chamada. Era comum chamar de (sub-)rotina quando apenas se fazia um salto para esse ponto, com comandos como goto, gosub ou algo semelhante (por sinal, esse "sub" aí vem de sub-rotina, e o programa como um todo era a rotina, que não deixa de ser uma unidade chamável. Inclusive, para definir o que costumamos chamar de função, algumas linguagens utilizam a palavra-chave sub em vez de function, func, fn ou def). Antes o programa era uma rotina, mainframes tinha uma abordagem diferente da que usamos hoje, até pela ínfima capacidade que eles tinham (por incrível que pareça).

Um lugar que cabe mais o uso do termo é em código feito para ser usado assincronamente. No fundo o que você está fazendo é chamar uma rotina (ou sub-rotina se quiser ser mais específico). Pode ser uma função, um método, uma lambda, que muitas vezes é um trecho de código ali na frente (tecnicamente ainda é uma lambda), tudo isso é uma rotina, a ser executada de forma controlada pela máquina de estado do mecanismo assíncrono. Não sei bem como o pessoal anda usando.

A definição mais clássica menciona uma sequência de ações. Falta dizer que essa sequência possui um escopo delimitado, mesmo que seja todo o programa. Embora você possa ter estado nessa sequência, estamos falando de um estado temporário para que a execução flua e não do estado fora da execução, aquele que está em uma classe. Todo o verbete da Wikipedia sustenta isso.

Não é incorreto dizer que uma é mais abrangente que a outra, mas parece raro ver o termo sendo usado dessa forma.

Concluindo (não foi o ChatoGePeTo que escreveu isso), essa discussão hoje tem pouca relevância, ainda que eu goste, e não há consenso sobre o que é, tem fontes divergentes (algumas parecem até ter inventado aquilo, e não possui fontes confiáveis que a sustente, algumas até inconsistentes), depende do contexto onde está sendo utilizado, pode ser usada de forma hierárquica ou como sinônimo.

Eu usei o ChatPGT só para demonstrar que pode ser usado positivamente e não está contra as regras porque o texto é 100% meu e o Augusto fez o favor que até uma coisa bem básica, que você pede para não muar o texto, tem que conferir porque ele te ferra :D

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    Mission accomplished! :)
    – bfavaretto
    Commented 1/11 às 14:48
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Uma rotina é uma sequencia ou conjunto de ações e/ou estados. A subrotina também é uma sequencia ou conjunto de ações e/ou estados, porém, estará restrita ao contexto/escopo/responsabilidade da rotina. Logo, para toda subrotina deve haver uma rotina que tem um responsabilidade maior.

A escolha entre rotina e subrotina dependerá com quem voce está/estará se referindo.

Dependendo de quem é sua referencia, o código vai ser uma rotina ou subrotina. Por exemplo, ao comparar uma classe com uma função ou método:

  • A classe representa a rotina.
  • A função ou método representa a subrotina.
(rotina)         (subrotina)
 Classe - - ->  Função/Método

Como ja disse, depende da referencia. Se compararmos a classe com algo de mais alto nivel que ela, como o software, a classe seria uma subrotina e o software rotina.

Não hesite em melhorar a resposta, uma palavra pode mudar completamente ou parcialmente o significado, se for usada corretamente, deixará ainda mais clara.

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    A classe representa a rotina, em POO, uma classe é um gabarito usado para descrever e/ou os estados(propriedades) e/ou comportamentos(métodos) de suas instâncias. Em Javascript talvez essa comparação rotina e classe faça sentido pois em Javascript Classe é apenas um açúcar sintático para Funções. Algumas linguagens as atribuições de estruturas heterogenias de dados como Registros e Uniões são desempenhadas por Classes que nesses casos são apenas coleções de campos. Em alguns Frameworks Classes de Entidade também não possuem comportamento intrínseco de persistência esse é delegado a um ORM. Commented 30/10 às 6:37
  • Mas é algo mais genérico/abstrato que cabe independente da linguagem ou paradigma. Como é dito pelo próprio significado da palavra no contexto da computação: Computação: uma sequência de instruções para executar uma tarefa que forma um programa ou uma parte distinta de um. (do ingles) Msm que usamos uma classe, não significa que ela não seja um rotina com instruções a executar, e o mesmo vale para uma função, método e etc. Ou seja, funções são N instrucoes, classe é um task e uma parte do programa. Como visto, depende da perspectiva. Uma classe vai ser uma task quando compararmos ao software Commented 1/11 às 0:37
  • São muitos os conceitos equivocados aqui, e parece que você está confundindo as definições Classe e Instância. Por exemplo, você afirmou "classe é um task e uma parte do programa", saiba que em linguagens compiladas estaticamente as definições de classes só existem no código fonte após a compilação elas deixam de existir como entidades independentes não fazendo parte do programa pois são substituídas por estruturas de dados e funções que implementam o comportamento da classe. As informações sobre as classes ficam armazenadas em tabelas de símbolos para fins de depuração e reflexão. Commented 1/11 às 4:26
  • Pelo menos não é ChatGPT, você pode pesquisar mais e editar sua resposta. Commented 1/11 às 4:28
  • É como vc disse. E não pesquisei nada ainda aprofundo e nem como isso se encaixaria em diferentes linguagens. Ainda bem que tu me corrigiu. Commented 1/11 às 13:07
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Você está no caminho certo com sua intuição sobre os termos. Vou explicar detalhadamente a diferença entre rotina e sub-rotina no contexto da programação:

Rotina:

  • Termo mais amplo e genérico
  • Representa um conjunto de instruções que realizam uma tarefa específica
  • Pode ser considerada como um bloco de código que executa uma função ou procedimento
  • Pode ser uma unidade completa de processamento dentro de um programa

Sub-rotina:

  • Termo mais específico
  • É uma parte de uma rotina maior
  • Representa um trecho de código que pode ser chamado/invocado por uma rotina principal
  • Geralmente realiza uma tarefa mais específica e pontual
  • Pode ser reutilizada em diferentes partes do programa

Principais diferenças:

  1. Escopo:
  • Rotina: Escopo mais amplo
  • Sub-rotina: Escopo mais restrito
  1. Hierarquia:
  • Uma rotina pode conter várias sub-rotinas
  • Sub-rotinas são componentes de rotinas maiores
  1. Propósito:
  • Rotina: Resolve uma tarefa completa
  • Sub-rotina: Resolve uma subtarefa específica

Exemplo prático em pseudocódigo:

Rotina CalcularFolhaDePagamento:
    Sub-rotina CalcularImpostos()
        // Cálculo de impostos
    
    Sub-rotina CalcularSalarioLiquido()
        // Cálculo do salário líquido
    
    // Código principal da rotina
    CalcularImpostos()
    CalcularSalarioLiquido()

Neste exemplo, CalcularFolhaDePagamento é a rotina principal, e CalcularImpostos() e CalcularSalarioLiquido() são sub-rotinas que compõem essa rotina.

Em resumo, sua percepção inicial estava correta: rotina é um termo mais abrangente, enquanto sub-rotina representa uma parte específica e bem definida dentro de uma rotina maior.

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