Existem diferenças práticas nos diferentes tipos de URL?
As outras respostas são muito boas.
Só posso concordar que qualquer diferença de eficiência em relação à banda utilizada (quantidade de bytes transferidos) ou ao desempenho será mínima.
Porém, pensando em termos de portabilidade (ver norma ISO 9126 de Qualidade de Software), creio que os sistemas devem usar sempre que possível URLs relativas à raiz do site para acessar seus próprios recursos (imagens, estilos, scripts, etc.) e sempre evitar o protocolo para recursos externos.
O aspecto que considero mais importante é manter um padrão nas URLs e um padrão só existe se todas as URLs começarem com o meso prefixo. Isso ajuda a manter a sanidade dos desenvolvedores e elimina muita confusão, tal como ter que ficar calculando diretórios mentalmente.
Sua aplicação está preparada para ser segura?
Usar caminhos completamente absolutos pode gerar sérios problemas em sites que usam HTTPS. O problema começa quando seu site é acessado via HTTPS (meio seguro) e tenta incluir um recurso HTTP (não seguro).
Por exemplo, vamos supor que você queira incluir o jQuery de um CDN:
<script src="http://ajax.googleapis.com/ajax/libs/jquery/1.10.2/jquery.min.js"></script>
Porém, se o seu site for acessado via HTTPS, o navegador vai reclamar do recurso inseguro (HTTP) e não vai carregar o script. Em decorrência disso, o próprio Google indica a forma mais adequada:
<script src="//ajax.googleapis.com/ajax/libs/jquery/1.10.2/jquery.min.js"></script>
Nota: segundo este link, o Internet Explorer nas versões 7 e 8 irá fazer o download duas vezes se você incluir um CSS com uma URL sem protocolo, porém não fiz o teste.
Uma alternativa perfeitamente viável é sempre incluir recursos externos usando HTTP
.
Uma experiência pessoal
Independe da abordagem, nem tudo são flores.
Há algum tempo fiz um sistema usando um framework Java que gerava URLs relativas à raiz do servidor, por exemplo:
/aplicacao/estilo.css
No entanto, quando a aplicação foi instalada em produção ocorreram problemas, pois as filiais da empresa a usavam sob um proxy reverso e o caminho relativo à raiz teria que ser assim:
/web/aplicacao/estilo.css
A solução seria simplesmente adicionar o caminho /web
às URLs geradas pelo framework? Não, pois a sede da empresa acessava o sistema diretamente, sem passar pelo proxy reverso. Ou seja, a aplicação atendia dois tipos de origens diferentes que a acessavam por URLs diferentes.
Uma possível solução seria identificar a fonte da requisição ou ainda olhar a URL da requisição e mudar dinamicamente a raiz das URLs geradas, porém naquela situação foi muito mais simples e direto usar caminhos relativos às páginas:
../estilo.css
Isso foi possível porque desenvolvi o sistema de forma que todas as páginas ficavam no mesmo nível: /home
, /usuarios
, /clientes
, etc.
Mas, ainda que o sistema não fosse assim, eu poderia adicionar o caminho relativo programaticamente, exatamente do mesmo jeito que normalmente os frameworks fazem adicionando um base path a todas as URLs, não é mesmo?
${basePath}/estilo.css
Aqui basePath
pode ser tanto o caminho relativo à raiz do site como o caminho da página atual até a pasta base onde está o estilo.