class
avalia qual é a classe do objeto. Objetos no R tem diferentes funções que podem ser atribuídas aos mesmos dependendo da classe.
Você pode usar essa função juntamente com methods()
para identificar quais funções podem ser aplicadas no seu objeto. Por exemplo, methods(class = class(reg))
:
[1] add1 alias anova case.names coerce confint cooks.distance deviance
[9] dfbeta dfbetas drop1 dummy.coef effects extractAIC family formula
[17] hatvalues influence initialize kappa labels logLik model.frame model.matrix
[25] nobs plot predict print proj qr residuals rstandard
[33] rstudent show simulate slotsFromS3 summary variable.names vcov
apresenta todas as funções que são compatíveis com o resultado de lm
. Faça methods(class = class(iris))
e você verá todas as funções que podem ser aplicadas em um data.frame
str
é basicamente uma forma de mostar o seu objeto de uma forma resumida, para que você consiga ter um rápido overview de todo o conteúdo e a estrutura dele, bem como o seu tipo. Ela apenas printa
o conteúdo, isto é, não tem nenhum valor de retorno.
mode
, storage.mode
e typeof
mostram como um objeto é guardado internamente no R. Todo data.frame
é uma lista, por isso mode(iris)
retorna uma lista (pois é como um R armazena internamente) e não um data.frame
(via class
). A diferença de numeric
para mode(x)
e integer
para storage.mode(x)
e typeof(x)
pode ser encontrado em ?mode
(Mode names):
Modes have the same set of names as types (see typeof) except that
types "integer" and "double" are returned as "numeric".
types "special" and "builtin" are returned as "function".
type "symbol" is called mode "name".
type "language" is returned as "(" or "call".
Em que a primeira linha diz que mode
retorna numeric
para integer
and double
(ao contrário de typeof
).
Por fim, mode
e storage.mode
se utilizam do typeof
e retornam um diferente objeto; além de poder atribuir um novo tipo de objeto. Mode
é mais compatível com a linguagem S
; typeof
retorna o "tipo" do objeto a partir do ponto de vista do R (veja aqui). Esse exemplo do help(mode)
ilustra bem isso:
cex3 <- c("NULL", "1", "1:1", "1i", "list(1)", "data.frame(x = 1)",
"pairlist(pi)", "c", "lm", "formals(lm)[[1]]", "formals(lm)[[2]]",
"y ~ x","expression((1))[[1]]", "(y ~ x)[[1]]",
"expression(x <- pi)[[1]][[1]]")
lex3 <- sapply(cex3, function(x) eval(parse(text = x)))
mex3 <- t(sapply(lex3,
function(x) c(typeof(x), storage.mode(x), mode(x))))
dimnames(mex3) <- list(cex3, c("typeof(.)","storage.mode(.)","mode(.)"))
mex3
typeof(.) storage.mode(.) mode(.)
NULL "NULL" "NULL" "NULL"
1 "double" "double" "numeric"
1:1 "integer" "integer" "numeric"
1i "complex" "complex" "complex"
list(1) "list" "list" "list"
data.frame(x = 1) "list" "list" "list"
pairlist(pi) "pairlist" "pairlist" "pairlist"
c "builtin" "function" "function"
lm "closure" "function" "function"
formals(lm)[[1]] "symbol" "symbol" "name"
formals(lm)[[2]] "symbol" "symbol" "name"
y ~ x "language" "language" "call"
expression((1))[[1]] "language" "language" "("
(y ~ x)[[1]] "symbol" "symbol" "name"
expression(x <- pi)[[1]][[1]] "symbol" "symbol" "name"
Em resumo:
- Use
str(x)
para ver o seu objeto de forma rápida;
- Use
methods(class = class(x))
para verificar quais funções podem ser aplicadas no seu objeto;
- Use
typeof(x)
para ver o tipo que o seu objeto é guardado internamente;
storage.mode
tem resultados muito parecidos do typeof
, e mode
usa os resultados do typeof
e as modifica, além de ambos serem capazes de modificar o tipo do objeto;