Qual é a diferença entre utilizar o cast do C:
float t = 5.0f;
int v = (int)t;
Para o cast do C++:
float t = 5.0f;
int v = static_cast<int>(t);
Existe uma diferença fundamental já que, como o nome diz, o cast do C++ é estático, ou seja é feito em tempo de compilação, não há custo externo e pode produzir um erro antes de gerar o executável.
De forma geral o mecanismo do C++ é mais seguro e não permite o que deve causar problemas. O compilador mais o mecanismo de template consegue indicar se há compatibilidade entre os tipos para o cast ser bem sucedido.
Em C é até possível que alguma otimização elimine custo de runtime, mas a princípio será realizado lá.
Algumas pessoas não gostam do estilo do C também porque não é fácil buscar no código. Claro que isto é um pouco falha dos IDEs.
Existem variações de cast em C++ cada um mais adequado que outro, e pode até fazer um cast dinâmico, se preciso. Assim fica mais legível e demonstra mais a intenção do que deseja, ainda que o resultado final muitas vezes seja o mesmo.
O static_cast
do padrão C++
é mais restritivo e só permite conversões entre tipos compatíveis. Essa compatibilidade é validada em tempo de compilação:
char c = 123;
int * p = static_cast<int*>(&c); // Erro em tempo de compilação!
O cast
no estilo C
permite conversões entre tipo incompatíveis sem nenhum tipo de verificação:
char c = 123;
int * p = (int*) &c; // OK!
O reinterpret_cast
do padrão C++
se comporta de forma idêntica aos casts
no estilo C
, permitindo conversões entre tipos incompatíveis:
char c = 123;
int * p = reinterpret_cast<int*>(&c); // Conversão forçada: OK!
Evite usar casts
em estilo C
se você estiver usando um compilador C++
, tente sempre substituí-lo por um static_cast
, quando possível.
E se o intento for realmente uma conversão forçada de tipos, use reinterpret_cast
.