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Eu já li O que é Reactive Programming (Programação Reativa)?. A resposta parece boa, mas é teórica. Entendi o que é, mas com aquilo não sei o que fazer.

Onde deve ser usada?

Tem um exemplo simples?

Qual é o mecanismo concreto usado para isto funcionar? Concreto até onde pode ser, entendo que em programação tudo é abstração a não ser os elétrons excitados :)

Só funciona entre agentes locais ou um deles pode ser remoto? É por causa da internet?

Só funciona se for algo "inteligente, interligada em paralelo, não linear? Se for, o que é esse inteligente?

Aparentemente tem que ter robustez para ser classificada assim? Precisa rodar em vários servidores? Ou é uma opção?

É um paradigma? É um framework? Posso usar em .NET?

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    Elétrons excitados ( ͡° ͜ʖ ͡°) 31/07/2017 às 11:27
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    Essa pergunta é muito boa, e difícil de entra em detalhes devido a complexidade ela envolve os design patterns, como descrito no final da resposta da outra pergunta. Um exemplo e a biblioteca da Polly que torna a aplicação mais Resiliente. Muitas outras tecnologias devem ser envolvidas para se ter uma Programação Reativa. 31/07/2017 às 11:58
  • Em um comentário do link que você postou, foi indicado o seguinte link como o melhor material já lido pelo usuário: github.com/kriskowal/gtor
    – gregoryp
    31/07/2017 às 13:08
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    @BrunoCosta como pode ser duplicada se o que eu estou perguntando é tudo diferente, até mostro que li aquele. Só porque o assunto é o mesmo não é a mesma. Eu posso por uma nessa porque até agora tem respostas boas, mas que ainda não respondem 100%.
    – Maniero
    3/08/2017 às 19:09
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    @MarconcilioSouza acho que não, vou aguardar um pouco, vou tentar trazer alguém que responda
    – Maniero
    17/08/2017 às 15:11

3 Respostas 3

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Muitas pessoas misturam os termos e conceitos de programação reativa e de sistemas reativos, talvez devido ao Reactive Manifesto. Em janeiro de 2017, a Lightbend publicou um whitepaper (em inglês) que explica os dois conceitos e suas diferenças chave.

Esta resposta se baseia nos conceitos da programação reativa.


Onde deve ser usada?

Pode ser utilizada em vários lugares. Desde uma consulta a um banco de dados "local", passando por monitorar o ponteiro em uma tela, até sistemas distribuídos que lidam com um número grande de requisições por segundo.


Tem um exemplo simples?

Observando o movimento do mouse no Silverlight:

var mouseMove = Observable.FromEventPattern<MouseEventArgs>(this, "MouseMove");
mouseMove.ObserveOnDispatcher()
         .Subscribe(args => Debug.WriteLine(args.EventArgs.GetPosition(this)));

fonte


Qual é o mecanismo concreto usado para isto funcionar? Concreto até onde pode ser, entendo que em programação tudo é abstração a não ser os elétrons excitados :)

Um dos mecanismos utilizados é o Observer Pattern do GOF.


Só funciona entre agentes locais ou um deles pode ser remoto? É por causa da internet?

Parte da premissa da programação reativa é decompor um problema em passos pequenos que podem ser executados de forma assíncrona e não bloqueante. Esse problema pode estar dividido entre agentes locais e remotos.

A Internet pode ser considerada como um fator que leve à adoção da programação reativa, já que a consulta a sistemas remotos é uma operação bloqueante que pode afetar a escalabilidade do seu sistema.


Aparentemente tem que ter robustez para ser classificada assim? Precisa rodar em vários servidores? Ou é uma opção?

Não. A programação reativa está em alta no mundo dos aplicativos Android, por exemplo. Muitos desenvolvedores estão adotando este paradigma pelas facilidades que ela acaba trazendo e também pelas características da plataforma.


É um paradigma? É um framework? Posso usar em .NET?

É um paradigma. E existem bibliotecas e toolkits que implementam esse paradigma. Um exemplo para .NET são as Reactive Extensions.

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    Lendo a resposta eu tive a impressão que ser reativo é aplicar o padrão Observer, é isso mesmo? Será que não é mais complexo que isso?
    – Maniero
    31/07/2017 às 13:06
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    Repare que afirmei que o padrão observer é um dos mecanismos utilizados. O ReactiveManifesto lista diversas características que as aplicações devem ter para ser consideradas reativas. As ReactiveExtensions, por exemplo, extendem o padrão Observer e adicionam a possibilidade de sinalizar erros e o término de streams. 31/07/2017 às 13:14
  • @LeonardoLima, legal sua resposta, seu comentário fala sobre sinalizar erros, mas sinalizar erros as programações atuais já fazem isso, um dos pilares da programação reativa trabalha sobre isso que é a Resiliente, não vejo nada abordando sobre isso na sua resposta. 31/07/2017 às 13:21
  • 1
    @MarconcilioSouza não incluí na minha resposta porque ela foi uma enumeração direta aos questionamentos da pergunta original (e o link indicado originalmente já toca no assunto). O comentário foi um esclarecimento sobre um mal-entendido, exemplificando com uma característica da biblioteca citada. 31/07/2017 às 13:45
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Pra que serve a programação reativa?

A programação reativa vem nos salvar em situações onde o fluxo normal seria parado por um erro inserir a descrição da imagem aqui ou por um tempo de resposta demorado devido a quantidade de núcleos estáticos entre outras especificações envolvidas nos seus pilares. Resumindo, para entender para que serve, é necessário entender seus pilares.

inserir a descrição da imagem aqui

Aqui tem um bom resumo deles.

Resiliente: Reage às falhas; aplicações reagem e se recuperam de falhas de software, hardware e de conectividade;

Ou seja, na ocorrência de uma falha, a aplicação teria a inteligência de realizar uma ação sem a intervenção do usuário. Um cenário seria a chamada de um serviço remoto: imagine que em uma determinada chamada a esse serviço não responda, logo uma exceção de time out será lançada em um cenário normal. Já na programação reativa, uma ação seria tomada para que de alguma forma a falha seja corrigida, por exemplo: aguarde x minutos e tente novamente.

Message Driven; Uma arquitetura orientada por mensagens é a base das aplicações reativas. Um aplicativo orientado por mensagem pode ser conduzido por eventos, com base em ator ou uma combinação dos dois.

Um sistema baseado em eventos é baseado em eventos que são monitorados por zero ou mais observadores. Isso é diferente da programação não reativa, porque o chamador não precisa bloquear a espera de uma resposta da rotina invocada. Os eventos não são direcionados para um endereço específico, mas sim são vistos (ou ouvidos).

A concorrência baseada em ator é uma extensão da arquitetura de passagem de mensagens, onde as mensagens são direcionadas para um destinatário, que passa a ser um ator. As mensagens podem atravessar limites de thread ou serem passadas para a caixa de correio de outro ator em um servidor físico diferente. Isso permite a elasticidade - escalando a demanda - à medida que os atores podem ser distribuídos pela rede, ainda assim se comunicam entre si como se todos estivessem compartilhando a mesma JVM.

A principal diferença entre mensagens e eventos é que as mensagens são direcionadas enquanto os eventos acontecem. As mensagens têm um destino claro, enquanto os eventos podem ser observados por zero ou mais observadores.

Responsivo: Um sistema responsivo é rápido para reagir a todos os usuários (sob condições boas ou não) para garantir uma experiência rica e “tempo real” de usuário consistentemente positiva.

A rapidez e a experiência positiva do usuário em várias condições, como a falha de um sistema externo ou uma onda de tráfego, depende dos dois traços de uma aplicação Reativa: resiliência e escalabilidade. Uma arquitetura orientada por mensagens fornece a base geral para um sistema responsivo.

Por que uma arquitetura orientada por mensagens é tão importante para a capacidade de resposta?

O mundo é assíncrono. Aqui está um exemplo: você está prestes a preparar um café, mas você percebe que está sem creme e açúcar.

Uma possível abordagem seria:

  • Comece a preparar o café.
  • Vá para a loja enquanto o café está se preparando.
  • Compre creme e o açúcar.
  • Volte para casa.
  • Beba café imediatamente.
  • Aproveite a vida.

Outra possível abordagem:

  • Vá para a loja.
  • Compre creme e açúcar.
  • Volte para casa.
  • Comece a preparar o café.
  • Observe com paciência o café à medida que ele é feito.
  • Experimente o café.
  • Aproveite a vida.

Como você pode ver claramente, uma arquitetura orientada por mensagem fornece um limite assíncrono que o desacoplará da hora e do espaço.

Elástico: Reage à demanda/carga: aplicações podem fazer uso de múltiplos núcleos e múltiplos servidores;

Um sistema escalável é facilmente atualizado sob demanda para garantir a capacidade de resposta em várias condições de carga.

O Akka. Net aborda muito bem esses assuntos em uma forma de autor, onde, no caso de um aumento espontâneo de acesso a um servidor, seu gerenciamento é quase de forma automática ou em caso de alguma falha em um dos autores uma decisão é tomada pelo autor que fez a chamada.

Aqui tem uma boa demonstração do uso de autor do Akka.

Agora as perguntas.

Onde deve ser usada?

O cenário mais utilizado que tenho visto é em aplicação com grandes volumes de chamadas e de mudanças repentinas de acessos, mas nada impede de ser usada em qualquer outro sistema.

Tem um exemplo simples?

No site do akka.net são abordados vários conceitos de como implementar.

Qual é o mecanismo concreto usado para isto funcionar? Concreto até onde pode ser, entendo que em programação tudo é abstração a não ser os elétrons excitados :)

Conforme mencionado na outra resposta. Um dos mecanismos é o Observer, o stream do Akka.net e o Polling, levam a mesma abordagem, embora mesmo assim não vejo a abordagem completa.

No akka.net um dos conceitos usado é o de autores onde um acompanhamento sobre as atividades de uma aplicação e monitorada por um supervisor. Cada subordinado repassa a seu supervisor o que esta acontecendo a si. Na ocorrência de uma falha, uma resposta é repassada para o supervisor e uma ação é tomada de acordo com a falha.

Só funciona entre agentes locais ou um deles pode ser remoto? É por causa da internet?

Engloba os dois cenários, tanto pode ser aplicado em agente locais como remoto, (É por causa da internet), muitas mudanças ocorrem pela bendita internet (save internet) e umas delas é sim programação reativa.

Aparentemente tem que ter robustez para ser classificada assim? Precisa rodar em vários servidores? Ou é uma opção?

Não, poder ser uma aplicação simples.

É um paradigma? É um framework? Posso usar em .NET?

São padrões que podem ser implementados com .NET sim, como falado anteriormente sobre as bibliotecas POLLY.NET, AKKA.NET. o Akka pode ser usando em C#, Java entre outras.

Resumindo; Programação reativa permite aplicações mais disponíveis, mais rápidas e mais confiáveis, capazes de se auto recuperarem e se gerenciarem.

Com a ajuda de ferramentas como o Akka, Polly, WebSockets, DynamoDB, EC2, Autoscaling e Serviços de Mensagens (SQS, SNS, SWF), podemos construir aplicações reativas com esforço relativamente baixo.

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A resposta foi elaborada sem focar muito nos pilares da programação reactiva, deixei uma secção dedicada para explicar como cada um dos pilares se mapeia a cada um dos pontos da minha resposta

Definição de reativo

Antes de explicar o que é programação reativa creio que vale a pena explicar qual é o significado de reativo na infopedia

Que reage.

Ou seja, algo que acontece em consequência de um acontecimento/evento anterior

Programação reativa

Se o conceito de programação reativa existe, então também existe o conceito de programação não reativa. Vou demonstrar os dois com o seguinte código:

//Programção não reativa

console.log(prompt('Introduza um texto'));

//programação reactiva

function userInput(msg, action){
  action(prompt(msg));
}

userInput('Introduza um texto', console.log);

Existe um diferença subtil nos excertos de código. O primeiro pode ser descrito da seguinte forma:

Abre uma janela para o utilizador introduzir texto O utilizador introduz texto O texto que o utilizador introduziu é escrito na consola

Enquanto o segundo pode ser descrito da seguinte forma

Quando o utilizador escrever o texto na janela, escreva o texto na consola

Com este exemplo você chega á conclusão que sempre que usa callbacks você está a programar reativamente.

Você não tem mais uma linha de fluxo de instruções continua no seu código. Em vez disso você vai usar e abusar dos callbacks para estabelecer o que acontece quando determinada operação for concluída.

Programação reativa com eventos

Se alguma vez já trabalhou com user interface então é quase certo que você já tenha usado programação reativa.

Por exemplo, quando você adiciona um handler para um evento de um botão você está a estipular o que acontece quando o utilizador clica no botão.

Este é um exemplo particular do uso de callbacks discutido anteriormente.

Aliás esta prática é tão conhecida que existe um paradigma próprio para esta forma de programar. Ela é conhecida como Programação orientada a eventos

Programação reativa e operações de longa duração

Outro sitio onde é comum ver o uso de programação reativa é em operações de longa duração, especialmente se estas tiverem um interface assíncrona. Um dos mais conhecidos entre programadores são os pedidos AJAX.

Deixo aqui um exemplo semelhante a uma das perguntas referidas.

var now = performance.now();
var request = new XMLHttpRequest();

request.onreadystatechange = function A() {
  if (request.readyState == 4 && request.status == 200) {
    console.log("API SE " + ~~(performance.now() - now) + "ms");
  }
}

request.open('GET', 'https://api.stackexchange.com/2.2/answers?order=desc&sort=activity&site=stackoverflow', true);
request.send();

Mais uma vez aparecem os callbacks, você especifica qual o código que quer executar quando o pedido for satisfeito pelo servidor e a resposta chegar ao seu programa.

Programação reativa TUDO EM 1

Se você chegou até aqui deve estar pensando que afinal de contas já programou reativamete e sim praticamente todos nós já o fizemos.

A novidade agora está nas frameworks que lhe tentam proporcionar APIs genéricas para programar reativamente. Mais em particular a framework Reactive, disponível em várias plataformas

Esta framework juntas 3 funcionalidades numa única API.

  • Eventos
  • Dados
  • Processamento assíncrono e ou paralelo

Se me é permitido eu gostava de fazer um paralelo á linguagem C# e plataforma .NET. Básicamente a framework junta eventos com Task e com o IEnumerable com os respetivos métodos Linq e mais uns extra.

Em particular esta framework tem um cuidado especial no que toca ao tratamento de eventos. Mesmo com um número reduzido de eventos é possível você necessitar de diversas formas de os processar, nomeadamente em relação á ordem dos eventos e á eventual possibilidade de existência de falhas.

A API fornece-lhe já um conjunto bastante satisfatório de possibilidades mas haverá casos onde você deverá ter um cuidado extra para saber se realmente os eventos estão a acontecer na ordem que você deseja, pelo menos foi essa a minha experiência. Você pode dar uma olhada nos diagramas da framework, deixo aqui um:

inserir a descrição da imagem aqui

Eu gostava de deixar aqui dois exemplos de utilização desta framework em C# que já me foram úteis em ambiente profissional e são relativamente simples de entender.

Observador de ficheiros numa diretoria

public IObservable<FileSystemEventArgs> Watch(string path, bool includeExistingFiles = false)
{
    var watcher = new FileSystemWatcher(path, "*.*");
    watcher.IncludeSubdirectories = true;


    var observable = Observable.FromEventPattern(watcher, "Created")
        .Merge(Observable.FromEventPattern(watcher, "Deleted"))
        .Merge(Observable.FromEventPattern(watcher, "Changed"))
        .Merge(Observable.FromEventPattern(watcher, "Renamed"))
        .Select(a => a.EventArgs as FileSystemEventArgs);
    if (includeExistingFiles)
    {
        var currentFiles = Directory.EnumerateFiles(path, "*.*", SearchOption.AllDirectories)
            .Select(f => new FileSystemEventArgs(WatcherChangeTypes.Created, Path.GetDirectoryName(f), Path.GetFileName(f)));
        observable = observable.Merge(currentFiles.ToObservable());
    }
    watcher.EnableRaisingEvents = true;
    return observable;
}

Executando um processo e retornando um observable

public IObservable<EventArgs> ExecuteProcess(string path, string parameters)
{
    var process = new Process() {
        StartInfo = new ProcessStartInfo(path, parameters)
        {
            UseShellExecute = false,
            CreateNoWindow = true,
        },
        EnableRaisingEvents = true
    };
    var observable = Observable.FromEventPattern(process, "Exited")
        .Select(a => (EventArgs)a.EventArgs);

    process.Start();
    return observable;
}

Programação reativa conclusão.

Eu não sei onde o @Yonathan foi buscar os pilares da programação reactiva, mas não obstante parecem-me ser totalmente válidos:

  • Elástico: Reage à demanda/carga: aplicações podem fazer uso de múltiplos núcleos e múltiplos servidores;
  • Resiliente: Reage às falhas; aplicações reagem e se recuperam de falhas de software, hardware e de conectividade;
  • Message Driven: Reage aos eventos (event driven): em vez de compor aplicações por múltiplas threads síncronas, sistemas são compostos de gerenciadores de eventos assíncronos e não bloqueantes;
  • Responsivo: Reage aos usuários: aplicações que oferecem interações ricas e “tempo real” com usuários.

Se acompanhou a resposta até agora sabe que tudo isso é verdade.

É message driven porque você diz quando fazer.

É responsivo porque só faz a operação está completa (não bloqueia)

É resilitente. Pelo menos o Reactive tem uma extensao, que lhe permite tentar executar determanido evento um número de vezes.

É elástico. Pelo menos na framework .net decide por voce quantas threads a framework deverá usar.

Respondendo a outras perguntas suas

É um paradigma?

A wikipedia diz que sim, ênfase meu.

In computing, reactive programming is an asynchronous programming paradigm

Gostava só de adicionar que para além do programação orientada a eventos já mencionada por mim, a programação reativa traz elementos novos suficientes para ser considerado um paradigma diferente. Lembre-se das tres funcionalidades que mencionei: Eventos, Dados, Processamento assíncrono e ou paralelo

Só funciona entre agentes locais ou um deles pode ser remoto? É por causa da internet?

Não é por causa da internet mas sim porque alguém determinou que havia um problema para resolver. Que eu saiba não havia nada até agora que lhe permitisse juntar estas três funcionalidades duma forma elegante e fácil de manusear.

Aparentemente tem que ter robustez para ser classificada assim? Precisa rodar em vários servidores? Ou é uma opção?

Se prestou atenção á minha resposta eu não dei muito atenção a robustez e muito menos falei em vários servidores.

Apenas mencionei que pode ser possível, com a framework reactive, tentar executar determinada operação novamente, se ela falhar.

A programação reativa pode ou no ser usada em ambientes distribuídos, a robustez vai depender de como o seu sistema distribuído estiver implementado bem como todos os serviços que participam nele.

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  • Ainda quero reler, mas já vi que está muito bom, parece ter dado para entender tudo.
    – Maniero
    3/08/2017 às 22:11
  • Só me encontrei no assunto do meio da sua resposta para frente, seu primeiro exemplo exemplo pra mim não demostra programação reativa apenas um novo fluxo a ser seguido e não a possibilidade de uma outra decisão ( siga isso caso não der certo) Não vi todas as resposta que a pergunta faz. Do meio para o fim achei legal. 5/08/2017 às 11:50
  • aqui esta as referencias usadas na outra pergunta blog.andrefaria.com/programacao-reativa-reactive-programming 5/08/2017 às 11:52
  • @MarconcilioSouza Algumas perguntas foram respondidas no conteúdo e nao necessitavam de ser respondidas novamente. Aliás só nao respondi 2 perguntas mesmo: Onde deve ser usada? e Qual é o mecanismo concreto usado para isto funcionar? (embora tenha falado no reactive extensions). Como disse na minha resposta a programacao reativa consiste bastante em especificar em quando fazer, embora possa nao ser programacao reativa foi o mais simples que encontrei para ilustrar o que quiz dizer. 6/08/2017 às 15:29

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