Antes vamos adotar uma nomenclatura correta: Qual a diferença entre parâmetro e argumento?. Parâmetro nunca são opcionais, ou eles existem ou não existem, não é como em JavaScript. Argumentos podem ser opcionais. E o que quer saber é se os parâmetros podem ter seus valores inicializados se o argumento referente a ele não for a passado.
Não é possível com esta sintaxe, a linguagem não dá suporte ao que deseja na pergunta. Ela tem um truque para facilitar o que deseja (por sinal foi eu que criei isso nela em 1994 e até hoje é da mesma forma, um recursos de include
) usando default
.
User Function updEnvio(cTabela, aRecnos)
Local cSQL := ""
Local cCampo := IIF(SUBS(cTabela,1,1)=='S', SUBS(cTabela,2,2), cTabela)
Local nStatus := 0
Local i
Default aRecnos := {}
cSQL := ""
cSQL += " UPDATE " + RetSqlName(cTabela)
cSQL += " SET " + cCampo + "_YGSENV = 'S' "
cSQL += " WHERE 1=1 "
cSQL += " AND " + cCampo + "_FILIAL = '" + xFilial(cTabela) + "' "
cSQL += " AND " + cCampo + "_YGSENV <> 'S' "
If LEN(aRecnos) > 0
cSql += " AND R_E_C_N_O_ IN ("
cSql += STR(aRecnos[1])
For i := 2 to len(aRecnos)
cSql += "," + STR(aRecnos[i])
Next i
cSql += ")"
Endif
nStatus := TcSqlExec(cSQL)
If (nStatus < 0)
conout("Oops, TCSQLError: " + TCSQLError())
Endif
Return
Coloquei no GitHub para referência futura.
Com o default
o valor só será atribuído se não vier nada como parâmetro. Ou seja, pegaram o que eu criei e transformaram em sintaxe oficial, quando na verdade tinha uma sintaxe óbvia melhor quando resolveram colocar na linguagem.
Como curiosidade abra o arquivo protheus.ch
que você tem acesso para fazer personalização e procure o trecho (pra não falar que é idêntico ao que eu fiz, eu usava Iif()
sempre para não confundir visualmente com um comando If
com parênteses):
#xcommand DEFAULT <uVar1> := <uVal1> ;
[, <uVarN> := <uValN> ] => ;
<uVar1> := If( <uVar1> == nil, <uVal1>, <uVar1> ) ;;
[ <uVarN> := If( <uVarN> == nil, <uValN>, <uVarN> ); ]
Uma curiosidade que poucos sabem é que dá pra usar o pré-processador, que é bem mais poderoso que o de C, e criar argumentos nomeados, que acabam sendo até mais úteis porque em essência a linguagem não trabalha com objetos (tem uma implementação muito ruim e ineficiente, então evita-se o uso).