Respondendo a pergunta feita, a diferença entre os dois códigos é que o segundo vaza memória e recursos por algum tempo. Ou seja, o segundo código abre um mecanismo que usa recursos externos não gerenciados pelo garbage collector, e não fecha em momento algum, portanto ele fica disponível para uso por bastante tempo, mas provavelmente sem uso real. Então há desperdício de recursos, inclusive, eventualmente, de memória não gerenciada.
Não é que ele nunca será fechado. Quando o GC fizer uma coleta do objeto gerenciado que não está efetivamente em uso em outras partes do código, o fechamento será chamado, ou seja, o GC chamará um método chamado Dispose()
que faz o encerramento do objeto de forma adequada. Mas enquanto o GC não coletar o objeto ele ficará lá solto e desperdiçando.
O mais correto é o seu código chamar este método quando já terminou de usar o que queria e não precisa mais dele. Teoricamente poderia chamar ele de forma simples, porém se der uma exceção ele não seria chamado. Além disso pode ser que o objeto tenha sido anulado antes, então para fazer corretamente não é tão simples, teria que escrever mais ou menos este código:
{
var memoryStream = new MemoryStream();
try {
//código
} finally {
if (memoryStream != null) {
memoryStream.Dispose();
}
}
}
Como é tedioso e é fácil cometer algum erro, tem um syntax sugar que faz isso para você, e é justamente a primeira sintaxe que usou na pergunta, o tal do using
que faz para você o disposable pattern que chama o método sem você precisar fazê-lo.
Nas últimas versões do C# não é mais necessário marcar um bloco de using
. Quase sempre você quer fazer a liberação do recurso ao fim do bloco onde ele foi declarado, então em vez de criar um bloco novo só para ele, declara a variável diretamente e o bloco passa ser todo o atual, o que muitas vezes é o próprio método, assim:
using var memoryStream = new MemoryStream();
Ou melhor ainda:
using MemoryStream memoryStream = new();
Coloquei no GitHub para referência futura.
Nem sempre ele deve ser usado, ao contrário da crença popular.
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