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Eu tenho o costume de manter o contexto de um aplicativo Android salvo dentro de uma Singleton da seguinte maneira:

public class Global {
    private static Global instance;
    private Context context;

    public Global() {
    }

    public static Global getInstance() {
        if (instance == null) {
            instance = new Global();
        }
        return instance;
    }

    public Context getContext() {
        return context;
    }

    public void setContext(Context context) {
        this.context = context;
    }
}

Dessa forma, sempre que eu preciso usar algo que necessite de um contexto (por exemplo, um código dentro de um fragment), eu o faço da seguinte maneira:

Global.getInstance().getContext();

Minha pergunta é: isso é seguro do ponto de vista de um aplicativo? Pergunto isso pois normalmente defino o contexto como sendo a primeira Activity usada no aplicativo e não mudo o contexto no decorrer da aplicação. Isso pode gerar algum erro? Essa prática é aceitável/recomendável ou eu deveria obter o contexto toda vez que precisasse usá-lo?

3 Respostas 3

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Não e uma boa ideia ter sequer uma variável do contexto singleton porque existem vários tipos de context e cada um deles permite algo que uma outro possa não permitir. Uma das melhores formas de pelo menos melhorar sempre que for a utilizar o context e que sempre que for pegar ele de algum lugar faça :

context.getApplicationContext();

pois o applicationContext já e uma singleton. Veja este artigo sobre os diferentes tipos de Context para os diferentes componentes(Activity, Service, BroadCastReceiver) e quando utilizar cada um deles.

http://possiblemobile.com/2013/06/context/

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  • Concordo com o dario. E acrescento que nunca é bom manter uma instância de Context porque é um objeto pesado, ainda mais se for uma Activity. Muitas vezes as chamadas aos métodos dependem do ciclo de vida, que é diferente para cada um.
    – Wakim
    Commented 6/03/2015 às 1:28
  • Obrigado Wakim! se voce for ver o link que esta no fim da resposta..existe uma tabel que demonstra as capacidades de cada tipo de context
    – dariodm
    Commented 6/03/2015 às 9:38
  • Obrigado, não sabia muito a respeito do context, agora já tenho uma ideia melhor de como trabalhar com ele. Commented 6/03/2015 às 14:09
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Sua classe está mais ou menos. Mas o primeiro grande problema que eu vejo é o construtor ser público. Com isso, basta alguém invocá-lo e o seu singleton não mais será um singleton.

Há outro grande problema também: Sincronização. Basta duas Threads invocarem o getInstance() ou o setContext(Context) ao mesmo tempo e com um pouco de azar você pode acabar com duas instâncias do singleton, ou então com dois contextos distintos.

Além disso, há uma questão importante: Porque instanciar a classe Global de forma lazy? Ela não tem nenhum recurso pesado a ser instanciado no construtor. Com isso a sua classe fica assim:

public class Global {
    private static final Global instance = new Global();
    private Context context;

    private Global() {
    }

    public static Global getInstance() {
        return instance;
    }

    public synchronized Context getContext() {
        return context;
    }

    public synchronized void setContext(Context context) {
        this.context = context;
    }
}

E assim já está legal, principalmente se você pretender adicionar mais coisas no seu singleton.

Algo que me preocupa um pouco é esse setContext(). O ideal é que o seu singleton seja imutável, e uma vez devidamente configurado, nunca mais seria mexido. Mas antes disso, vem a pergunta: Como você faz para obter o Context? Há vários contextos no android, qual contexto exatamente você está armazenando no seu singleton e porque você precisa fazer isso?

Além disso, dependendo do caso (não é em todo e qualquer singleton), você pode deixar os seus métodos estáticos, eliminando a necessidade de ter o getInstance():

public class Global {
    private static final Global instance = new Global();
    private Context context;

    private Global() {
    }

    public static synchronized Context getContext() {
        return instance.context;
    }

    public static synchronized void setContext(Context context) {
        instance.context = context;
    }
}

E então você usaria apenas Global.getContext(); ao invés de Global.getInstance().getContext();. Além disso, você nunca veria uma instância de Global fora da própria classe Global (o que é ótimo, uma vez que isso provavelmente não faria sentido).

Voltando na questão de multithreading, para evitar de ter os métodos synchronized você pode fazer a variável de instância context ser volatile:

public class Global {
    private static final Global instance = new Global();
    private volatile Context context;

    private Global() {
    }

    public static Context getContext() {
        return instance.context;
    }

    public static void setContext(Context context) {
        instance.context = context;
    }
}

Uma outra possibilidade é usar AtomicReference<Context> como o campo da classe:

public class Global {
    private static final Global instance = new Global();
    private final AtomicReference<Context> contextRef = new AtomicReference<>();

    private Global() {
    }

    public static Context getContext() {
        return instance.contextRef.get();
    }

    public static void setContext(Context context) {
        instance.contextRef.set(context);
    }
}
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Como já foi dito, o contexto da Activity não deve ser mantido além do ciclo de vida da própria Activity. O contexto ideal para ser guardado é o contexto global do aplicativo.

Tenho uma sugestão para você obter o contexto global a qualquer momento. Para isso você deve estender a classe Application:

public class MeuAplicativo extends Application {

    private static MeuAplicativo mInstanciaDoAplicativo = null;

    @Override
    public void onCreate() {
        mInstanciaDoAplicativo = this;
    }

    public static MeuAplicativo getInstance() {
        if (mInstanciaDoAplicativo == null) {
            throw new IllegalStateException("Este método não pode ser chamado antes da instância do aplicativo ter sido criada. Por exemplo, evite chamá-lo dentro de um método ou bloco estático.");
        }

        return mInstanciaDoAplicativo;
    }
}

A exception é muito difícil de acontecer. Em qualquer parte da sua implementação o contexto global já vai ter sido criado, exceto em blocos estáticos, que são um caso muito improvável de uso do contexto.

Não esqueça de informar a classe do aplicativo no AndroidManifest.xml:

<application
    android:name="com.pacote.MeuAplicativo">
    ...
</application>

Feito isso, você pode acessar o contexto global em qualquer ponto do aplicativo assim:

MeuAplicativo.getInstance();

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