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Conforme o título da pergunta, vejo esses nomes sendo usados para descrever coisas muito parecidas.

No mundo Python temos Greenlets descritos como corrotinas e Green Threads. No mundo Java temos o projeto Loom introduzindo fibras. No mundo Kotlin temos corrotinas e bibliotecas como Quasar (projeto do Ron Pressler atual líder do Projeto Loom) que, entre outras coisas também implementa fibras.

Todas essas construções parecem tocar nos mesmos pontos e chegar no mesmo resultado final. Assíncronicidade e multitasking cooperativo que funciona em modo usuário.

Afinal estamos todos falando da mesma coisa? Ou existem diferenças conceituais entre Corrotinas, Fibras e Green Threads? Se existem diferenças conceituais, podemos implementar uma coisa através da outra? (E.g., podemos implementar Green Threads e Fibras usando corrotinas?).

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    PS: Estou criando algumas perguntas para a comunidade. Inicialmente não tenho intenção de responder minhas próprias perguntas (mas posso vir a fazê-lo se as perguntas não atraírem boas respostas). Por favor não se acanhem, a ideia toda é criar boas perguntas para que vocês possam responder :). Commented 14/02/2021 às 2:28
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    Mais um presente para a comunidade :) eu sei que Java já teve Green Threads (não sei se era o mesmo conceito e intenção, muitas vezes é dado o mesmo nome para conceitos diferentes) e no Ruby também existe algum construto já antigo nessa linha. Aguardando uma daquelas respostas bem informadas :) P.S.: sei de um tal de Turing que tem um bom spoiler para a última pergunta :)
    – Piovezan
    Commented 14/02/2021 às 2:38

1 Resposta 1

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Vejo green threads e fibras como algo um pouco mais "antigo" que corotinas. Quando os sistemas operacionais começaram a suportar threads, uma thread tinha custo quase igual a um processo.

Havia então um interesse de obter as vantagens das threads, porém sem os custos associados, tentando manter o máximo da implementação da thread fora do kernel. O modelo de threading n:m consistia em mapear "n" threads leves para "m" threads do sistema operacional, onde n>m.

Com o tempo, descobriu-se que threads não são panaceia, que tornam desenvolvimento e depuração muito mais complicadas. Os desenvolvedores de sistemas operacionais também notaram que implementar threading n:m é complicado; Linux sempre foi 1:1. Por outro lado, descobriram formas mais eficientes de implementar threads de kernel, mesmo na plataforma x86, o que removeu a motivação do esquema n:m.

O ponto talvez seja que green threads seria um conceito mais próximo do sistema operacional, enquanto corotinas são atreladas à linguagem.

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