Como o @JassRiver colocou ali - pode ser usado o módulo sched
da biblioteca padrão - mas só essa dica pode não ser suficiente, já que o "sched" é bem baixo nível e flexível - então exige que se construa um pouco de código "em volta" para funcionar bem -
Então, pra começar, o construtor sched.schedule
pede como parâmetros as funções de pausa e de dizer o horário - tudo o que ele faz é, uma vez que é chamado o método "run" dele - ele vai chamando as funções de pause e verificar o horário e chamando os eventos agendados. A forma mais simples de usa-lo é passar as funções time.time
e time.pause
para o Scheduler - e isso implica que você vai ter que agendar os eventos usando a unidade de tempo usada pelo "time.time" - que é um único número inteiro representando o número de segundos transcorridos desde a 0h00 de 1 de janeiro de 1970.
Para agendar minutos, então temos que usar o módulo datetime do Python para converter os minutos redondos nesses "unix timestamp" - e aí agendar um evento para cada minuto.
Além disso, depois que chamar o ".run", o scheduler vai ficar chamando o "time.sleep" e o seu programa não vai fazer mais nada. Isso pode ser remediado se chamarmos o ".run()" do scheduler em outra thread.
Vou montar um exemplo mínimo aqui - ...
import sched
import time
import threading
from datetime import datetime
def repeat_at_interval(scheduler, event, interval=60, add_n=10, start_t=None):
"""Adds 'add_n' more calls to "event" at each "interval" seconds"""
# Unix timestamp
if start_t is None:
t = time.time()
# round to next interval -
t = t - (t % interval) + interval
else:
t = start_t
for i in range(add_n):
scheduler.enterabs(t, 0, event)
t += interval
# Schedule call to self, to add "add_n" extra events
# when these are over:
scheduler.enterabs(t - interval, 0, repeat_at_interval, kwargs={
"scheduler": scheduler,
"event": event,
"interval": interval,
"add_n": add_n,
"start_t": t
})
def test():
print (datetime.now())
def main():
scheduler = sched.scheduler(time.time, time.sleep)
repeat_at_interval(scheduler, test, interval=60)
thread = threading.Thread(target=scheduler.run)
thread.start()
while True:
time.sleep(10)
# Qualquer outro código para rodar em paralelo,
# pode ficar aqui -
# as tarefas agendadas são chamadas em outra
# thread
print("controle")
if __name__ == "__main__":
main()
Note que fiz as contas apra as chamadas sem usar o módulo datetime, que permite fazer contas usando "hora, minuto, segundo, dia do mes, mes, ano" - etc -- e uso direto o time.time() - perceba que se pego o resto da divisão de "time.time()" por 60, tenho o timestamp do último minuto redondo (contando desde o "epoch" 1970-1-1 00.00) -e a partir daí, se vou somando sempre "60" nesse valor, vou tendo os outros minutos.
Usar o timestamp assim faz com que o código não precise fazer "contas" e "ifs" para as viradas de hora, de dia, de data, etc...
(se eu estivesse usando objetos 'datetime', poderia, pra calcular o horario do proximo minuto fazer proximo = previo.replace(minute = previo.minuto + 1)
- mas aí teria que levar em conta todas as mudanças - no minuto 59, na hora 23, no dia 31, etc...)
Outra coisa legal desse código é que em vez de adicionar "um milhão" de chamadas de uma vez, ele cria 10, e chama a própria função que agenda eventos ao final desses 10 - e aí agenda mais 10.
Se você estivesse usando um framework que permite agendar um callback para daqui a "x segundos", como o tkinter, pyglet, pyqt, etc... em geral o próprio evento "se agenda" de volta. Essa função permite que o seu evento não tenha que se preocupar com isso.