Você fez teste de mesa? E no teste deu o resultado que acha que deveria acontecer? Se você acha que é assim, poderia ter justificado como chegou no seu resultado.
Eu não consigo nem imaginar porque daria o que espera. Vamos lá:
- A função é chamada e
i
vale 2, portanto i
não é menor que 0 e imprime 2, e em seguida chama ela mesma agora com o valor 1.
- Nova execução com
i
valendo 1, portanto i
não é menor que 0 e imprime 1, e em seguida chama ela mesma agora com o valor 0.
- Agora outra execução com
i
valendo 0, portanto i
não é menor que 0 e imprime 0, e em seguida chama ela mesma agora com o valor -1.
- Mais uma execução com
i
valendo -1, portanto i
é menor que 0 e encerra a execução ali mesmo voltando ao controla da chamadora, portanto continuará o que estava fazendo no passo 3.
- A continuação obviamente será a linha seguida ao da chamada da função da função
foo()
que manda imprimir o valor de i
no que está descrito no passo 3 e lá está bem claro, ì
está valendo 0, é o valor impresso. E ela encerra, entregando o controle da sua função chamadora, no caso continuará o que estava fazendo no passo 2.
- De novo será a linha seguida ao da chamada da função da função
foo()
que manda imprimir o valor de i
no que está descrito no passo 2 e lá está bem claro, ì
está valendo 1, é o valor impresso. E ela encerra, entregando o controle da sua função chamadora, no caso continuará o que estava fazendo no passo 1.
- Finalmente ali continua a linha seguida ao da chamada da função da função
foo()
que manda imprimir o valor de i
no que está descrito no passo 1 e lá está bem claro, ì
está valendo 2, é o valor impresso. E ela encerra, entregando o controle da sua função chamadora, no caso é a que fez a chamada inicial.
- E na sua continuação encerra o programa e nada mais é feito.
Provavelmente se perdeu no fluxo e acha que volta para outro lugar. A chamada de função é um desvio de fluxo que vai para um lugar, quando esse lugar termina ele volta exatamente para o mesmo lugar que estava.
Se tem 2 impressões a quantidade de impressões certamente seria par, a sua lógica manda imprimir 5 vezes, como isso é possível? Note que não tem um enceramento precoce no meio, ou encerra no final ou encerrar logo na entrada, não dá para ficar meio termo.
Pensei até que achou que a variável i
é global e mudou o valor é o mesmo em todas execução, mas nem teria lógica. Cada i
é independente.
Vamos pensar nas mesmas chamadas mas sem ser recursivas, ou seja, chamadas foram feitas com os valores 2, 1, 0, -1 (sim teve uma chamada assim, mas que não gera impressão):
function foo(i) {
console.log('entrei com valor i: ' + i);
if (i < 0) {
console.log('entrou no if e i: ' + i);
return;
}
document.writeln('begin:' + i);
console.log('chamará nova função e i: ' + i + ', então chamará com o valor ' + (i - 1));
foo (i - 1);
console.log('voltei pra função que estava e i: ' + i);
document.writeln('end:' + i);
console.log('estou encerrando a função e i: ' + i);
}
console.log('vou começar');
foo(2);
console.log('terminei');
Coloquei no GitHub para referência futura.
Isso faz o que chamamos de pilha.
end: 2
não seria exibido e por que a ordem seria decrescente?foo(i++ - 1)
vai dar o resultado que espera, porém oend: 2
ainda vai aparecer... Uma forma de sair dessa seriaif (i < 3)
.