Como dá para ver, uma propriedade de um objeto em JS na verdade é uma chave de índice de um array associativo, então todo símbolo de código (o que pode ser naturalmente confundido com uma variável do objeto) usado para acessar uma propriedade é na verdade uma string com o nome deste símbolo. Sendo assim você pode acessar:
obj.propriedade
ou
obj["propriedade"]
ou
var nome = "propriedade";
obj[nome];
ou ainda
obj[prompt()]; //desde que digite propriedade quando pedir o dado
Tudo isto dá na mesma, funciona.
Então quando você acessar através de uma expressão, seja uma variável, um prompt()
maluco como eu usei, ou de uma forma que você calcula o texto da string usada, você está usando um nome computado de propriedade.
Pode ver mais detalhes em Os objetos nativos do JS são arrays associativos?. Veja também.
Exemplo:
var pessoa = {
nome: "João",
animais: {
cachorro: "Rex",
gato: "Pipoca",
}
}
console.log(pessoa["animais"]["gato"]);
Coloquei no GitHub para referência futura.
As pessoas ficam deslumbradas com isto quando descobrem e começam fazer coisas mirabolantes e desnecessárias, em geral tendo uma forma mais fácil, mais performática, mais robusta, ou pelo menos mais correta de fazer o mesmo. E ainda podemos falar em mais seguro quando se está usando no servidor, pelo menos em alguns casos.
Como viu pode acessar uma propriedade de acordo com uma entrada do usuário. Mas imagina o quanto é perigoso dar essa chance sem uma validação muito forte. É muito fácil o usuário entrar com um dado errado e o código quebrar por causa disto.
Uma consequência disto pode ser vista em Por que o comportamento da variável indefinida é diferente da propriedade indefinida?.
Alguma pessoas usam para economizar digitação de código ou para mostrar que ela é "muito inteligente" e faz um código ilegível e difícil de dar manutenção. É uma forma de generalizar código, mas quase sempre não fica bom.
Então se você precisar de verdade que o acesso a uma propriedade seja feito por alguma forma a ser determinada no momento da execução esse mecanismo pode ser útil.
Eu já abusei tanto disto em outras linguagens que hoje eu tenho certeza que não é necessário de fato. Então como propriedades de objeto eu não vejo vantagem em usar a não ser por preguiça, distração ou se estiver fazendo um framework que precisa de uma generalização de como proceder, por exemplo um objeto ser criado baseado em alguma informação externa, como um JSON por exemplo. Este é um caso onde você não sabe como o objeto é composto antes de recebê-lo. Aí você pode criar um mecanismo de acesso a objeto sem conhecer suas propriedades. Não dá para fazer muita coisa, mas dá para acessar todas propriedades de uma forma genérica. Se for só para fazer uma exibição de todo conteúdo do objeto por exemplo, dá para para fazer um código usando um nome computado.
Dá para usar a criatividade para fazer algumas coisas legais, mas quase sempre será abuso.
Esses nomes computados são muito mais úteis quando usa um array associativo normal e não um que se traveste de objeto como ocorre no JavaScript. Aí uma aplicação de dicionário por exemplo tem a palavra como chave e a descrição do dicionário como valor, faz bastante sentido. Um exemplo.