Vamos supor que você use um caractere para representar uma posição no grid, aonde um espaço em branco é um caminho livre e X
é uma parede e outros objetos são outros caracteres:
const char caminho = ' ';
const char parede = 'X';
const char mochila = 'm';
const char faca = 'f';
const char jogador = '+';
const char ouro = '$';
const char monstro = 'v';
const char chave = ',';
const char porta = '#';
Você pode representar o labirinto assim:
#define LARGURA 10
#define ALTURA 10
const char[LARGURA][ALTURA + 1] labirinto = {
"XXXXXXXXXX",
"X # XfX $X",
"X X XvXX",
"X XXXXX X",
"X X X",
"X X XXXX X",
"X X Xm X X",
"X XX X X",
"X+X X,X",
"XXXXXXXXXX",
};
Este + 1
no final é o terminador da string. Esse formato tem a vantagem que você pode desenhar o labirinto na tela percorrendo linhas e apenas dando um printf
em cada linha:
int i;
for (i = 0; i < ALTURA; i++) {
printf("%s", labirinto[i]);
}
É óbvio, que se você tiver uma forma melhor de desenhar o labirinto (em especial utilizando imagens, e não apenas texto), não há nada que obrigue você a usar o printf
, você pode usar o método que achar melhor. Mas de qualquer forma isso é útil ao menos para debug.
Provavelmente você não vai querer o labirinto estático ou com tamanho fixo. Talvez então alocação dinâmica de memória seja melhor:
char* labirinto = malloc(sizeof(char) * altura * (largura + 1));
// Gera o labirinto...
// Roda o jogo...
free(labirinto);
Isso daí funciona enquanto você puder usar um caractere para representar uma coisa. Se você tiver uma variedade de objetos muito grande, então o melhor a fazer talvez seja usar arrays de ponteiros para algum tipo de estrutura que descreva estes objetos.
objetos = { {1,9,1},{3,4,1},{3,4,2} }
(tem uma faca na posição [1,9], outra faca na posição [3,4], e nesta última posição também há uma escada. Nada impediria de usar valores diversos para o próprio mapa se preferir. Em vez de zeros e uns, você usa 1 pra parede, 2 pra faca, 4 pra escada, 8 pra monstro, e assim vai. Uma sala de valor 10 tem com certeza um monstro e uma faca.