Dar atenção aos tipos é algo de extrema importância em programação, especialmente em C++.
Se float
fosse inútil ele não existira, certo? Ele é muito útil e espero que não ainda seja um programador de C++, onde ele é útil demais. Um double
ocupa o dobro de espaço e em muitos casos isso faz uma diferença enorme. Além disto dependendo do tipo de plataforma um double
pode ser mais lento por ter que fazer operações em duas partes. Claro que o double
pode ser mais rápido em alguma plataforma, mas isto nem sempre acontece mesmo quando ela é 64 bits. Falar genericamente sobre isto não serve para nada, o que vale é o teste provando que é mais rápido na situação que precisa.
Se o unsigned int
acelera a divisão também depende da plataforma onde está rodando, o ideal é usar o tipo mais adequado e quase sempre o ´int` está bom. Tipos sem sinal são mais difíceis de entender e tem comportamentos inesperados em algumas situações, por isso deve-se evitar. Ele pode ser usado sem problemas, não existe isso de nunca deva ser usado, só deve ser evitado se ele não é absolutamente necessário (há questões a se observar).
Se uma API que você usa tem esse tipo você tem que trabalhar com esse tipo, você não tem escolha, pelo menos de forma direta, claro que em alguns casos pode pegar o dado assim e transformar em int
se desejar e for útil fazer isto (poderá haver uma conversão que tem um custo).
Só faça otimizações deste tipo se tem um problema de performance e sabe onde mexer. Além disto deve medir para ver se consegue ter mais performance, pode ser que não consiga, em muitos casos não conseguirá. E existem outras formas de otimizar isto. Divisão realmente é lenta, e tem técnicas efetivas para otimizar isto em muitos casos.
A escolha correta passa por domínio completo de tudo sobre computação, da linguagem, do compilador que usa, da plataforma que roda e experimentar muito. Não existe resposta mágica.
O o uso de auto
não é para você não pensar no tipo que está usando, muito pelo contrário, é para dizer que o tipo não importa naquele caso, o que nem sempre é o que deseja. auto
não é para economizar digitação ou aceitar qualquer tipo, é para dizer que o tipo que vier da expressão sendo atribuída na declaração é aceitável, e mesmo que ele mude para seu código está tudo ok. Você pensou sobre o tipo e estabeleceu que ele não importa.