Costumo dividir o programa em módulos pequenos, cada um com seu próprio cabeçalho e implementação. Em geral, o nível de abstração utilizado permite que a implementação seja completamente alterada sem quebrar o restante do código que depende do módulo.
Em alguns benchmarks que rodei utilizando o callgrind, implementar as funções de um módulo bastante utilizado também no cabeçalho produziu ganhos consideráveis em performance. Nestes casos fiz o seguinte:
modulo.h
#include <stdlib.h> //cabecalhos necessários
#ifndef MODULO_IMPLEMENTACAO
inline int funcao1(int x, int y)
{
//código
}
inline int funcao2(int x, int y, double z)
{
//código
}
#endif
modulo.c
#define MODULO_IMPLEMENTACAO
#include "modulo.h"
extern inline int funcao1(int x, int y)
{
//código
}
extern inline int funcao2(int x, int y, double z)
{
//código
}
Se entendo corretamente, os problemas desta abordagem são o fato de ter de recompilar todos os arquivos que dependem do módulo em questão caso a implementação mude, o fato de demorar mais para compilar, e a criação de funções que antes não existiriam - as que eram declaradas static
e implementads inline pelo compilador.
Há alguma outra desvantagem nesta prática? Quando implementar as funções no cabeçalho?