Não faz diferença nenhuma no tamanho final da aplicação.
Quando se manda ler algo de um módulo em Python, mesmo que seja só uma variável de um módulo, ele é executado (como qualquer arquivo .py) - as funções, classes e variáveis definidas no módulo são criadas e ficam disponíveis a partir dali.
A única diferença de fazer from X import Y
é que no módulo onde você fez a importação só vai ser criada a variável Y
que vai fazer referência à mesma variável Y
que está no módulo X
. Da mesma forma, se você faz import X
, só é criada a variável X
, que faz referência ao módulo inteiro.
Se X tem milhares de funções e variáveis, todos ficam em memória e disponíveis para serem imediatamente utilizáveis - outros comandos de import
do mesmo modo nunca vão ler o módulo X
do disco de novo:
depois do primeiro import
, o módulo X fica disponível em sys.modules['X']
- e outros import ... from X
vão pegar as referências direto dali.
Por outro lado, dado o tamanho da memória de PCs convencionais e mesmo a disponibilizada em servidores virtuais hoje em dia, dificilmente código vai deixar o programa mais pesado - bytecode Python, que é o que é lido quando importamos um módulo tem mais ou menos o mesmo tamanho que o código fonte - talvez uns 30% maior - e, sempre temos que ter em mente que toda a Bíblia cristã por exemplo, quando contada como texto, ocupa apenas 3MB: ou seja, um programa que tivesse tanto código quanto a bíblia tem texto ocuparia uns 4MB de memória só para ser importado - contra PC's típicamente com 8000MB de memória, ou mesmo servidores virtuais com 512MB.
O tempo de inicialização de um módulo pode pesar um pouco - para algo tão grande podendo chegar a alguns segundos se o arquivo .pyc não existir ainda. Mas se é o caso de existir uma biblioteca com milhares de items que pode pesar no executável final, cabe ao autor da biblioteca separa-la em subpacotes, que tenham que ser explicitamente importados.