A palavra unidade tem origem no termo latim unitas e designa a qualidade do que é único ou indivisível. Tem como significado aquilo que é considerado de forma individual e não plural.
Os limites físicos de uma unidade de código são conceitos abstratos e variam conforme o contexto. Pode ser uma linha de código, pode ser um grupo delas, uma função, uma classe ou um projeto inteiro. Não tem como definir exatamente onde começa e termina uma unidade de código. Mas o que foi dito na resposta citada é que cada unidade de código deve possuir uma, e somente uma, responsabilidade. É dito unidade, no conceito de indivisível, como citei acima, pois a lógica implementada, indiferente do número de linhas de código, executa apenas uma tarefa muito bem definida.
A título de exemplo é possível considerar uma implementação de classe. Você pode possuir métodos get/set de propriedades, assim como métodos de validação dos valores. Seria possível implementar a lógica de validação dentro do método set
, porém, se dentro de outro método qualquer você precisar validar o valor novamente, você precisará replicar a lógica de validação ou utilizar o método set
. Nem sempre a segunda opção é indicada, pois pode deixar o código pouco semântico (a entender: você precisa validar um valor, mas utiliza seu respectivo setter
). O ideal é possuir o método apenas para validação e, dentro do método set
, invocá-lo para validar o valor. Divisão de responsabilidades para diferentes unidades de código (nesse caso, os métodos).