Vamos analisar as possibilidades que você mesmo deu:
Ir lendo TAG a TAG e inserindo na BD
Nesse formato, nós teremos uma estrutura redundante – a cada tag lida, abre-se uma requisição com o banco de dados e salva isso lá.
O bom:
Se não conseguiu tudo ler e salvar tudo, faz-se, pelo menos, o que é possível; O problema desse "pró" é que ele vai contra a questão por você mesmo levantada:
"[...]
Um dos meus requisitos obrigatório é que ou é lido todo o ficheiro e colocado na Base de Dados, ou não insere NADA.
[...]"
O ruim:
Se você não manter uma conexão com o banco de dados viva durante o ciclo de vida da aplicação, você terá o que eu chamei há pouco de estrutura redundante. Ora, a cada vez que fores salvar alguma informação, serás obrigado a requisitar conexão com a sua base – o que, tenha certeza, é um desperdício de processamento bem relevante; naturalmente, isso vai afetar diretamente o tempo de execução do seu serviço – que é justamente o que não queremos.
Considere esta técnica uma espécie de streaming. O seu processamento é fragmentado – se a experiência não for social, eu vejo mais que o desnecessário, eu vejo como algo desperdiçoso.
Além disso tudo, o conceito de "tudo ou nada" não se aplica sem um stash para um posterior commit – mesmo que você aplique isso, mantendo a conexão viva, o stash e o commit exigem um "a mais" de hardware – o que depreda mais ainda a performance que você tanto busca.
No outro lado do tatami, temos:
Ler tudo para uma estrutura de dados e inserir tudo no final
Entenda:
Essa é uma técnica muito utilizada nas últimas versões dos softwares da Microsoft – é daí que vêm aquela falácia de que o Windows Phone é fluído, por exemplo: o carregamento é todo feito antes da execução final de um aplicativo em questão, o que torna a experiência suave e sem travamentos. Entenda isso como um vídeo sendo 100% carregado antes de executado: leva mais tempo para você assistir, porém, você assiste sem problemas.
Termos técnicos:
Esse método exige uma requisição com o banco de dados: na hora de salvar. Essa única requisição não torna a sua estrutura redundante e garante o seu "tudo ou nada". Se conseguiu salvar, significa que foi tudo – e esse é um ponto no qual você levantou.
No geral, o tempo de resposta para salvar tudo será menor que o da técnica anterior. Isso porque o processamento agora é menor; o hardware responde mais rápido e consegue executar tudo com suavidade, fluidez e consequentemente mais agilidade.
A partir do momento que você não quiser mais o "tudo ou nada", considere reanalisar a técnica anterior, de streaming.