Tenho uma ideia de software, mas não sei se devo partir diretamente para o diagrama de classes e depois a codificação ou se antes de tudo devo usar um diagrama de casos de uso. Trabalharei nesse software sozinho. É um sonho de longo prazo que farei nas minha horas vagas, sem pressa! Trabalho com .NET c# MVC.
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Olá!!! Eu trabalho com programação web em php, sempre faço um diagrama de casos de uso , pois me dá uma base melhor do que devo fazer e quais pontos são mais importantes para o sistema funcionar. Mas quando se trata de um projeto individual esse método se torna um tanto pessoal, enfim, espero ter ajudado amigo!– ricardo.reksystemCommented 13/06/2017 às 3:16
1 Resposta
Essa resposta baseia se integralmente em minha opinião.
Diagramas é um modo de gestão/especificação/documentação muito old school.
Busque documentar suas requisições via User Stories. São mais simples de criar, e depois de interpretar para desenvolver.
Exemplo de uma User Story:
COMO um visitante do site
QUANDO estou na página inicial do site
E clico no link "Registrar-se"
ENTÃO um formulário de registro deve abrir.
Dados do formulário: nome completo, email e senha.
Cada user story possui um tipo. Ex:
- Feature: Nova funcionalidade ou mudança;
- Bug: Correção de algo implementado;
- Epic: Exige que outras user stories sejam criadas para atender esse desejo.
- Tech: Alterações propostas pelos desenvolvedores que não afetam o negócio. Como atualizar Nuget Packages, criar tracking para Application Insights, etc.
Possuem fases:
- Icebox: Apenas foram criadas afim de serem analisadas no futuro - que pode ser em breve, em anos, ou mesmo nunca. A ideia é jamais deixar de escrever uma ideia e perder alguma coisa..
- Backlog: A história será sim implementada e está na fila para ser desenvolvida
- Finished: A história já foi desenvolvida ou foi abortada.
Importante: Essas fases não necessariamente refletem as fases de um desenvolvimento de software. Comumente sim, refletem, mas não é o caso do meu exemplo. É comum ver fases como "Iniciado", "Finalizado", "Em testes", "Aprovado para produção", etc.
E possuem "Pontos de Complexidade" ou "Pontos de Esforço". Esse deve seguir a Sequencia de Fibonacci:
- 1 pt: Apenas correção de digitação, alteração de textos. Não envolve mudança de códigos.
- 2 pts: Pequenas alterações de código ou tela. Nada que altere regras de negócio, criticidade ou testes específicos.
- 3 pts: Esforço regular como criar uma nova feature simples, telas, etc. É o mais comum.
- 5 pts: Esforço grande, irá tocar em vários pontos do sistema, alterar grandes regras de negócio, afetar testes ou integração com outros sistemas.
- 8 pts: Epico. Essa história deve ser quebradas em demais histórias mais simples.
Pode-se ir além. Existem estratégias que vão além do 21 pts. Eu não recomendo, começa ficar vago e difícil de entender o que é 5pts e o que é 8pts. Mas vai da sua estratégia e de como seu time se sente confortável.
Esses pontos não tem nenhuma relação com "horas de desenvolvimento" - o que para mim também é "old school", uma forma obsoleta de gerir demanda de projeto. Pense assim: Qual a complexidade de se varrer um chão? É bem baixa, varrer é simples. E o que muda de varrer um tapete de banheiro para um estacionamento? A complexidade é a mesma.
Existem vários sistemas para te auxiliar a gerir essas histórias.
- Visual Studio Team Services: gratuito até 5 desenvolvedores, fornece também repositório Git e plataforma de Build & Release.
- Trello: Sistema simples de Kanban, gratuito.
- Pivotal Tracker: Pago, mas excelente sistema de gestão de User Stories.
PS: Acredito que sua pergunta será fechada por se tratar de opinião.