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Creio que essa seja uma curiosidade totalmente válida, visto que isso facilita muito e agiliza o desenvolvimento.

Costumo sempre analisar o código dos frameworks que costumo usar, como o Cakephp 2, Laravel 4 e Symfony 2.

Comecei a trabalhar a pouco tempo com o Laravel 5 e percebi que nele há uma funcionalidade que nunca vi em nenhum dos frameworks. É a passagem automática de uma instância para o argumento de um método de um controller ou rota, ou qualquer outro classe do framework, simplesmente ao definir o Type Hiting da função.

Exemplo:

class AuthController extends Controller
{
    public function getIndex(Request $request, UrlGenerator $url)
    {
       $request->get('nome');
    }
}

Ao fazer isso nos parâmetros de getIndex, automaticamente, são passados isso para o método as instâncias das classes. Assim, se eu não quiser usar o UrlGenerator, posso simplesmente remover a declaração de parâmetro desse método, que ele não será passado por argumento.

Ou seja, não importa a posição dos parâmetros, ele sempre me dá a instância do argumento tipado simplesmente porque eu passei ele lá.

Outro exemplo:

 public function getIndex($id, Request $request){}

Ou

public function getIndex(Request $request, $id) {}

Como é possível fazer isso em php? Como é que o Laravel faz isso?

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  • Por favor evitem longas discussões nos comentários; a conversa de vocês foi movida para o chat
    – Maniero
    Commented 1/03/2017 às 20:09

1 Resposta 1

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Isso só é possível graças ao Service Container do Laravel. Ele é uma implementação de patterns de IoC (Inversion of Control) e DI (Dependency Injection) que tem como objetivo reduzir o acoplamento entre as classes e facilitar na construção de objetos.

Ele resolve as classes de duas formas: Através de um binding, que é uma espécie de configuração onde informamos qual a instância deve ser retornado se determinada classe for injetada:

<?php 

app()->bind(MinhaClasse::class, function () {
    return new MinhaClasse(new OutraClasse, 'algum-argumento');
});

Basicamente aqui estamos registrando no Service Container o que ele deve retornar ao instanciar uma classe específica. Isso pode ser utilizador para amarrar em nosso código uma implementação específica de uma Interface. Esses bindings são escritos geralmente nas classes de Service Provider do Laravel.

A segunda forma é similar a primeira e o Laravel usa a Refletion API do PHP para instanciar esses classes. Porém isso não vai funcionar com Interfaces e com classes que tem dependências no construtor que também não podem ser resolvidos pelo Service Container (uma string com a key de API, ou uma interface sem binding por exemplo).

Isso torna possível que todas as classes que são executadas dentro do possam injetar no momento da instanciação da classe as dependências necessárias.

Basicamente o Laravel recorre ao Service Container e solicita aquela classe. Por baixo dos panos o Laravel na verdade faz isso:

<?php 

app()->make(MinhaClasse::class);

Essa forma de trabalhar não é exclusiva do Laravel. Existe outras implementações de Dependency Injection em outros frameworks, como o Zend/Di ou o thephpleague/container.

Para ter uma ideia de como fazer, você pode se inspirar nessa classe: https://github.com/thephpleague/container/blob/master/src/ReflectionContainer.php

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  • O método resolveClass é quem faz o trabalho no Laravel. A classe Container é que faz toda a mágica ;). Commented 10/03/2016 às 16:07

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