Eu vou discordar da resposta do Math. Ela não está errada, mas ele mesmo fornece um link para a documentação que diz como o método deve ser escrito, e a resposta, na minha avaliação, não faz o que a documentação diz. Eu sei que há quem pense como ele, mas eu acho que aprenderam com alguém que não entendeu a documentação e continuam fazendo errado.
Vamos pegar a documentação:
Returns a string representation of the object. In general, the toString method returns a string that "textually represents" this object. The result should be a concise but informative representation that is easy for a person to read. It is recommended that all subclasses override this method.
Tem mais:
The toString method for class Object returns a string consisting of the name of the class of which the object is an instance, the at-sign character `@', and the unsigned hexadecimal representation of the hash code of the object. In other words, this method returns a string equal to the value of:
Aí diz que deve usar o nome da classe neste método. Claro que dar algum valor de identidade é mais útil que só o nome da classe, terá vantagens. Mas essa é a implementação padrão.
Pensa, se um dia precisar retornar um texto diferente, o que fará? Trocar esse texto? E se a aplicação depende daquele texto específico para fazer algo? Afinal o método é de mecanismo, ele pode ser usado para qualquer coisa que envolva a representação e ela deve ser estável, o resultado faz parte do contrato da API. E se precisar mudar mesmo, teria que criar um outro método, viraria uma bagunça, só porque está misturando funções.
Há alguma controvérsia sobre o uso conceitual certo.
O meu entendimento e de muitas pessoas muito mais experientes e com formação (no sentido amplo, não de estudo certificado apenas) muito melhor que eu, é que esse método tem função de depuração ou no máximo pra conversão de dados para serialização ou alguma atividade bem específica que tem mais a ver com o mecanismo do que com a regra de negócio.
Há quem discorde disso, e em Java parece haver a cultura de ser mais que isso, o que demonstra uma cultura esquisita porque é uma linguagem que tenta fazer o que é mais correto, mesmo que nem sempre seja prático, mas nesse ponto, em exceções e outras coisas, procuram o mais prático mesmo que conceitualmente esteja errado.
O método deveria apenas retornar a identidade simples do objeto. Alguma coisa que indique que objeto é esse, qual o seu conteúdo importante de forma mais básica possível. Se não der para retornar algo assim, retorne o nome da classe, caso de array.
Se quer uma mensagem formatada, crie um método para retornar assim. Se quer padronizado, até pode usar um toString(alguma coisa)
(assinatura diferente), assim com uma assinatura diferente do que está em todo objeto já é algo que não é feito para atender as necessidade do mecanismo.
Se enfeitar o texto do toString()
fosse o certo o Integer
deveria ser assim:
public String toString() {
return String.format("O valor do objeto é %s", String.valueOf(value);
}
Coloquei no GitHub para referência futura.
É isto que está fazendo na classe da resposta do Math. Isto é muito errado. Não é culpa dele, todo mundo faz assim, então todo mundo acha que eu estou errado. É uma questão de interpretar a documentação.
Isto é representativo do objeto? É conciso? Eu acho que não. O Java até incentiva o certo, mas muita gente não interpreta a documentação.
Eu gostaria que Java tivesse algo padrão um pouco melhor para resultar em texto com firulas, pelo menos eu desconheço algo. C# fez isto. Por isso que as pessoas reclamam desses pequenos problemas do Java. Toda tecnologia que vem depois de uma que faz sucesso tende a evitar certos erros do seu antecessor.
Mas eu concordo que o foco da pergunta, sobre o hashcode, foi bem respondido pelo Math, por isso tem meu voto nela.