Multipurpose Internet Mail Extensions. É um padrão usado para indicar como o conteúdo existente em uma mensagem de e-mail deve ser tratado, tais como:
- codificação usada,
- formato do dado,
- separação em partes
- e outras informações específicas.
Sem essa informação o software que vai interpretá-lo não sabe como tratar de forma adequada (até poderia fazer uma análise do conteúdo, mas nem todos casos isso seria possível e seria bem mais complicado). Em geral isto roteará o conteúdo para uma parte específica do software (um engine renderizador, um interpretador de linguagem, um plugin, uma ação especifica que o cliente sabe manipular, ou um software externo, etc.).
Hoje o MIME é usado para outros protocolos além dos utilizados para e-mail.
O MIME pode conter várias informações a mais conhecida é o content type.
O que foi usado no exemplo é um content type. Ele deixa claro para o navegador que aquilo é um script escrito na linguagem JavaScript e deve chamar seu interpretador e delegar o que fazer com aquilo.
A primeira parte indica que o conteúdo é um texto puro. Poderia ser outro tipo de mídia ou aplicação (a ser chamada), por exemplo. A segunda parte é mais específica indicando como ele deve ser interpretado.
Outras informações comumente usadas são a versão do MIME, metadados e forma como o conteúdo está inserido (Content Disposition) e codificação (Content-Transfer-Encoding).
Artigo na Wikipedia.
Lista de MIMEs "reconhecidos" pela IANA.
Alguns navegadores conseguem decidir sozinhos o que fazer com alguns conteúdos, como é o caso de script JavaScript. Mas o padrão exige que ele seja usado. E sim, se está fora do padrão, o navegador pode assumir um comportamento inesperado.
Coloquei no GitHub para referência futura.