Embora o paradigma de programação Imperativo seja o mais popular entre programadores [profissionais], ele é apenas um entre vários meios de se "dar ordens" a um computador. Alem dele e do Funcional, temos também a Programação em Lógica (ex.: Prolog), Dataflow (ex.: o motor interno de uma planilha), Function-Level (os programas não manipulam dados, mas sim outros programas), etc. E, é claro, a mais conceitual/teórica Máquina de Turing - à qual todos os paradigmas anteriores são computacionalmente equivalentes.
Cada um desses paradigmas apresentam vantagens e desvantagens, e é comum à medida que as linguagens de programação "evoluem" que elas incorporem aspectos dos demais paradigmas. A principal razão pela qual se usa um paradigma ou outro é sua expressividade: a princípio, todos poderíamos estar programando em Máquinas de Turing, mas além da dificuldade de se ler/escrever/compreender tais programas eles também seriam por demais extensos em relação ao que fazem de útil. Da mesma forma, paradigmas diferentes oferecem um grau de expressividade maior para domínios específicos (ainda que a linguagem como um todo seja Turing-completa).
Quanto à F# em particular, vou citar uma resposta a uma pergunta similar no Stack Overflow em inglês:
Minha expectativa é que F# será usada para pedeços/peças de alguns sistemas especializados - as partes que envolvem threading complexo / matemática / cálculos financeiros / modelagem / etc, onde F# se adequa bem. Na maior parte das outras áreas (IU, Camada de Acesso a Dados, etc), uma linguagem de propósito geral como C# parece (na minha opinião) preferível.
Uma das vantagens de F# é que (em teoria) você pode provar que o código está funcionando, em vez de somente testá-lo. O suporte a threading (graças à imutabilidade e o uso assíncrono de !
) também é bom (embora PLINQ pode competir em threading).
(Comentário: discordo do autor dessa resposta no sentido que é sim possível provar que um programa imperativo está correto - só é mais trabalhoso...)
Não posso comentar sobre o nosso mercado, uma vez que não participo do "ecossistema" Microsoft (preferindo desenvolver em software livre), mas de um modo geral a abertura das mentes dos programadores brasileiros para a programação funcional creio que seria muito bem vinda!