Realmente, essa é uma discussão que gera bastante debate entre os programadores. Em geral, o que diferencia um método estático de uma função é que o método estático está relacionado a uma classe, enquanto a função não. Ou seja, o método estático faz parte da definição da classe, enquanto a função não.
Por regra, eu costumo dizer que se faz parte da classe se chama método, e se não, então é função.
Em geral é correto dizer que um método é uma função que pertence a uma classe ou objeto e que pode acessar e manipular seus atributos, enquanto uma função não está necessariamente associada a um objeto ou classe específica. No entanto, é importante lembrar que a terminologia pode variar dependendo da linguagem de programação ou do contexto em que se está trabalhando. Em algumas linguagens, como o C#, por exemplo, é comum chamar qualquer função que pertença a uma classe de "método", independentemente de ela acessar ou não atributos da classe. Já em outras linguagens, como JavaScript, pode-se chamar uma função que esteja associada a um objeto de "método", mesmo que ela tenha sido declarada fora da classe, o que pode gerar discução, por exemplo, eu, que comecei com o C#, eu a chamaria de função por não pertencer a classe, independente do que esteja na documentação, este é meu modo de ver como citei no inicio. Portanto, é sempre importante verificar a convenção de nomenclatura adotada na linguagem ou no projeto em questão.
Se no C#, digamos que uma função passe ser gerada pelo compilador dentro de uma classe, então, por lógica, em tese, logo ela é um método, se por trás dos panos é compilado em uma classe, mesmo assim eu continuaria chamando de função, por que eu não escrevi dentro de uma classe, o que tambem pode gerar discução, e nos remeter ao contexto e eventualmente a documentação da linguagem em questão.
Quanto à questão do this
, como você apontou, ele não está presente em métodos estáticos. Na verdade, o que acontece é que os métodos estáticos não operam em instâncias específicas da classe, mas sim na própria classe em si. Por isso, não faz sentido ter um "this", já que não há instância específica para se referir.
No JavaScript, é comum você declarar nas classes logo no inicio do metodo const self = this;
, para poder usar o this dentro de funções aninhadas sem perder a referência da classe original.
Isso ocorre porque, em JavaScript, o valor de this pode mudar dependendo do contexto de execução da função. Em funções aninhadas, por exemplo, o valor de this pode se referir a um objeto diferente do objeto que chamou a função original.
Ao atribuir o valor de this a uma constante chamada self, é possível manter uma referência constante ao objeto da classe original, mesmo dentro de funções aninhadas. Dessa forma, o código pode continuar a acessar as propriedades e métodos da classe sem se preocupar com a mudança de contexto do this.
E ainda no JS, temos a função anônima de autoexecução de modelo NAO ARROW FUNCTIONS que é conhecida como IIFE (Immediately Invoked Function Expression). Ela é utilizada para encapsular variáveis e funções em um escopo local, evitando assim que elas poluam o escopo global. A declaração "const self = this
" é comumente utilizada dentro de IIFEs para preservar o valor de "this" e garantir que ele se refira ao objeto correto dentro do escopo local da função.
Enquanto no modelo ARROW FUNCTIONS não é possível utilizar a keyword "this" para acessar o objeto que chamou a função, já que ela é definida no momento de sua criação e não no momento de sua execução, o que pode gerar confusão na hora de lidar com o contexto de execução. É importante entender as diferenças entre esses dois modelos de declaração de funções e escolher o mais adequado para cada caso de uso.
De qualquer forma, como você também mencionou, o importante é seguir a documentação da linguagem que se está utilizando. Se a documentação chama de método estático, é assim que devemos nos referir a ele.