Encontrei no github um projeto de exemplo de DDD do Vaughn Vernon. Ainda não tive a oportunidade de comprar o livro dele e ler inteiro, mas uma coisa que me deixou curioso é o fato de existirem muitos objetos diferentes sendo definidos. E quando eu falo muitos são muitos mesmo.
Em um dos contextos delimitados dele tem 68 objetos. E isso eu estou falando só do modelo de domínio, sem contar ainda outros objetos necessários. Quando falo objeto eu estou simplesmente querendo generalizar: isso inclui entidades, objetos de valor, agregados, repositórios, etc.
A dúvida que isso me gerou foi a seguinte: eu particularmente acho humanamente impossivel começar uma aplicação e saber que pra ela fazer o que tem que fazer vão ser necessários tantos objetos assim. Quando eu vi isso eu pensei "tudo bem, mas como eu saberia que precisa disso tudo?"
E é ai que eu quero saber: a identificação desses objetos vem diretamente da linguagem ubiqua e por isso a importancia dela? Ou seja, eles representam necessariamente conceitos presentes na linguagem ubiqua?
E principalmente, o conhecimento desses objetos é construido iterativamente? Ou seja, não se espera que de cara saibamos tudo isso, no começo sabemos só uma parte e aí a cada iteração com o avanço do entendimento do domínio entendemos quais outros objetos são necessários?