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Eu entendo os grandes poderes e as grandes consequências dos closures.

Mas suponhamos que eu tenha o seguinte código...

function foo () {
    var x = 1;
    function bar () {
        return x++;
    }
    return bar;
}

... E que eu não deseje manter o contexto de foo na memória, porque na vida real ele pode ser uma função (ou varias) que utilize uma quantidade muito grande de memória. Mas ainda assim, desejo utilizar os valores processados por foo no contexto de bar.

Se fosse x uma variável global, ainda seria formado um closure? Caso x fosse externo a foo, como em...

var x = 1;
function foo () {
    function bar () {
        return x++;
    }
    return bar;
}

...Ainda haveria closure?

Existe alguma forma sã de se alcançar o objetivo que descrevi anteriormente? E independente disso, existe alguma forma de se destruir um contexto de execução que eu não precise mais utilizar?

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  • Você quer um x local a foo que não interfira no x global? Commented 30/01/2014 às 13:25
  • @AndréLeria eu gostaria de copiar os valores das variáveis de foo para dentro de bar... para ter os valores conforme processados por foo, mas não segurar um contexto de execução na memória. Commented 30/01/2014 às 13:27
  • Só não entendi a última parte de segurar um contexto. Sua preocupação é memória? Commented 30/01/2014 às 13:28
  • @AndréLeria exatamente. Desejo utilizar o absoluto mínimo de memória possível a cada momento. Commented 30/01/2014 às 13:30
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    Eu te entendo e já estive no seu lugar. Estou torcendo por boas respostas, mas depois de um tempo pesquisando respostas desse tipo, minha conclusão é que se você quer bom uso de memória, use C/C++/ASM. Mas como eu disse, espero que você consiga uma boa solução, porque eu também a busco a um tempo. :) Commented 30/01/2014 às 13:31

3 Respostas 3

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Pelo que entendi, você precisa de parte das variáveis de determinado contexto de execução, mas não quer manter todas na memória. Uma solução é gerar sua função em outro contexto, passando como parâmetro os dados que você quer manter:

function foo () {
    var x = 1;
    var naoQuero = 2;
    return criaBar(x);
}
function criaBar(x) {
    return function() {
        return ++x;
    }
}
var bar = foo();
bar(); // retorna 2
bar(); // retorna 3

Mas atenção: o x dentro da função retornada será uma cópia do original, no momento em que foi passado para criaBar. Não adianta tentar alterá-lo dentro de foo, após a chamada a criaBar, e esperar que bar() incremente esse valor alterado.

E repare que alterei o return x++ para return ++x, caso contrário o código retorna o valor atual e depois incrementa, e imagino que o objetivo seja retornar o valor já incrementado.

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JavaScript (JS) não possui um gerenciado de memória explicito, o browser decide quando deve limpa-lo. Às vezes pode acontecer uma perda de eficiência na renderização do JS devido a uma pausa para coleta de lixo (GC - Garbage Collection).

Há técnicas para superar falhas causadas pelo GC.

Suponha que você tem um algoritmo escrito em JS, e a cada segundo você está criando um novo objeto, é óbvio que a após certa quantidade de tempo o GC irá atuar liberando mais espaço para a sua aplicação.

Para aplicações em tempo real, que requer muito espaço, a coisa mais simples que você pode fazer é reutilizar a mesma memória. Depende de como você estrutura o seu código. Se ele gera muita lixo, então ele pode com o passar do tempo experimentar uma lentidão provocada pelo GC., aqui eu enumero 3 itens iniciais de estudo para melhorar o seu código.

Usar procedimentos simples: Sempre que possível, você deve tentar reutilizar o mesmo objeto, adicionando ou modificando suas propriedades. Reciclagem de objeto é uma maneira muito boa de evitar-se criar sempre objetos novos enchendo a "memória" do browser.

Em caso de array: geralmente é atribuindo [] com intuito de retira-lo da memória, mas é um erro, pois, ele cria uma nova matriz e deixa a antiga como lixo. Para reutilizar o mesmo array você deve usar vararray.Length = 0 Isto tem o mesmo efeito da anterior mas reutiliza o objeto de array em vez de criar uma nova. Ainda pode-se usar o operador delete que eu irei explicar mais abaixo.

Em caso de funções: Às vezes é necessário chamar uma função específica em um determinado tempo ou em intervalos usando setInterval ou setTimeout.

setTimeout(function() { function(){ ... código ... } }, 10);

Você pode otimizar esse código, atribuindo a função a uma variável permanente em vez de criá-la a cada intervalo.

var minhafuncao = function(){ ... código ... }
setTimeout(minhafuncao, 10);

Tenha cuidado ao usar as funções slice() essa cria um novo array deixando o anterior intocado, substr() também deixa a string inicial intacta, gerando uma nova na "memória", há ainda outras (que não me vem a cabeça) que geram novos objetos deixando os anteriores ocupando espaço, forçando o GC a entrar em atividade mais vezes.

Você ainda tem a opção de usar o operador delete que serve para remover propriedades dos objetos:

x = 42;         // craindo uma propriedade C do objeto global
var y = 43;     // declarando uma nova variável 'y'
meuObj = {
    h: 4,
    k: 5
};

delete x;        // retorna true  (x é uma propriedade do objeto global e pode ser deletado)
delete y;        // retorna false (delete não funciona com variáveis)
delete Math.PI;  // retorna false (delete não funciona com propriedade pré definidas)
delete meuObj.h; // retorna true  (propriedade definida por usuário pode ser deletada)

delete meuObj;   // retorna true  (meuObj é uma propriedade do objeto global, não é uma variável, nesse caso pode ser deletado)

Outro exemplo agora usando prototype

function Foo(){}
Foo.prototype.bar = 42;
var foo = new Foo();
delete foo.bar;           // retorna true, mas não tem efeito, bar é uma propriedade herdada
console.log(foo.bar);     // mostra 42, propriedade herdada
delete Foo.prototype.bar; // deleta propriedade no prototype
console.log(foo.bar);     // mostra "undefined"

Em relação a array quando você remove um elemento, o comprimento do array não é afetado. Isso vale mesmo se você excluir o último elemento. Quando o operador delete remove um elemento da matriz, esse elemento não é mais acessível. No exemplo a seguir, meuArray[3] é removido com delete.

var meuArray= ["zero","um","dois","três","quatro","cinco"];

delete meuArray[3];
if (3 in meuArray) {
    //esse bloco nunca será executado
}

Se você quiser que um elemento da matriz não deixe de existir, mas apenas tenha um valor indefinido, use undefined em vez do operador delete. No exemplo a seguir, meuArray[3] é atribuído undefined, mas o elemento do array ainda existe:

var meuArray= ["zero","um","dois","três","quatro","cinco"];

meuArray[3]=undefined;
if (3 in meuArray) {
    // esse bloco será executado
}

Evitar lixo em JS é uma arte, diria que é (ao menos hoje) impossível, mas os browsers têm evoluído para melhorar a colata destes. O que temos que ter em mente é que todo código deve ser feito de forma a otimizar o desempenho do sistema para que depois de milhares de linhas não seja necessário refazê-lo.

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  • 2
    Esta é uma boa resposta, que comenta sobre vários assuntos relativamente complexos. Só não sei se atende ao que foi perguntado.
    – bfavaretto
    Commented 30/01/2014 às 15:06
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Sim, não use closures. Use objetos simples com NEW ou objetos literal com {}. A closure, por definição vai manter todo o escopo: a função interna + a externa.

A sua segunda solução é ainda pior, porque vai garantir que o objeto tenha referência à variável 'global' x, não permitindo que o GC entre pra limpá-la da memória.

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