O que isso significa?
Significa que essas linguagens geram um "binário" compatível com a JVM, que ela é capaz de entender, que segue todos os protocolos especificados por essa plataforma. É como dizer que uma aplicação é capaz de rodar no Windows, ou mesmo no ARM.
O que a JVM fornece para elas?
Um ambiente de execução que "interpreta" o bytecode, gera códigos nativos para a plataforma em nível mais abaixo (JITter), gerenciamento de memória (GC) e segurança, toda infraestrutura para interoperar com outras aplicações e componentes externos à JVM, e também uma ampla biblioteca, embora tecnicamente não faça parte da JVM, mas de algo que sempre está junto dela, formando o JRE (Java Runtime Enviroment). Enfim, ela é uma máquina virtual simulando um processador e um sistema operacional dentro de um padrão específico onde as aplicações podem se focar, deixando para esta máquina entender-se com as plataformas reais onde vão executar.
Até que ponto são "dependentes" da JVM?
A linguagem em si não deveria ser, mas é comum que mesmo a linguagem precise de recursos específicos da plataforma que roda. Na verdade não é bem a JVM que é o problema, é a biblioteca disponível para a plataforma que normalmente é adotada pela linguagem que praticamente torna a linguagem dependente daquela plataforma. Não que não tenha solução, mas se torna complicado compatibilizar em outra plataforma.
Elas só rodam na JVM?
Nada impede que rodem onde elas quiserem a não ser que tenha especificação em contrário ou que tenha algo que só a JVM possa fornecer, o que costuma ser improvável. Veja Relação entre HotSpot e JVM, JDK/OpenJDK?.
Essas linguagens geram um .class
igual ao Java para rodarem na JVM?
Geralmente sim, mas é possível que alguma linguagem crie uma infraestrutura que torne o acesso de forma diferente.
Coloquei no GitHub para referência futura.