Como o nome diz, o que ele faz é resultar em um texto que expresse o que é esse objeto, por isso todo objeto possui este método.
Há alguma controvérsia sobre o uso conceitual certo.
O meu entendimento, e de muitas pessoas muito mais experientes e com formação (no sentido amplo, não de estudo certificado apenas) muito melhor que eu, entende que isso é uma função de depuração ou no máximo pra conversão de dados para serialização ou alguma atividade bem específica que tem mais a ver com o mecanismo do que com a regra de negócio.
Há quem discorde disso, e em Java parece haver a cultura de ser mais que isso, o que demonstra uma cultura esquisita porque é uma linguagem que tenta fazer o que é mais correto, mesmo que nem sempre seja prático, e este junto com mecanismo de exceções e outras coisas na linguagem, procuram o mais prático mesmo que conceitualmente esteja errado.
Há ainda quem ache que pode fazer qualquer coisa nele, pode até mesmo escrever no console ou em uma tela GUI. Isso eu acho que todo mundo que entende alguma coisa sobre desenvolvimento de software, concorda que é abuso, pelo menos conceitualmente. E tudo que está errado conceitualmente em código real, complexo, um dia explode na sua cara. O código do AP está certo nesse ponto.
Mas pelo conceito anterior ele está errado porque ele está definindo regra de negócio, ele está resultando em algo pra ser usado na aplicação, provavelmente com interação com o usuário, que não é o objetivo do toString()
.
Esse método deveria apenas retornar a identidade simples do objeto. Alguma coisa que indique que objeto é esse, qual o seu conteúdo importante de forma mais básica possível.
Se quer uma mensagem formatada, crie um método para retornar isso. Se quer usar algo padronizado, até pode usar um toString(alguma coisa)
(assim com uma assinatura diferente do que está em todo objeto) que já é algo que não é usado para atender as necessidades do mecanismo. Mas pode ser outro método também. Java não tem uma padronização para isso. Java foi criado em uma época que muita coisa ainda não era percebida como errada.
Claro que no exemplo usado não é algo tão crítico porque faz um pouco o que precisa, mas tem muito penduricalho.
Vamos pegar a documentação fornecida pelo Math na resposta dele em outra pergunta:
Returns a string representation of the object. In general, the toString method returns a string that "textually represents" this object. The result should be a concise but informative representation that is easy for a person to read. It is recommended that all subclasses override this method.
Essa forma é representativa do objeto? É conciso? Eu acho que não, até respondi lá. O Java até incentiva o certo, mas muita gente não interpreta desta forma na documentação. Portanto eu discordo muito da resposta do Math lá.
Tem mais:
The toString method for class Object returns a string consisting of the name of the class of which the object is an instance, the at-sign character `@', and the unsigned hexadecimal representation of the hash code of the object. In other words, this method returns a string equal to the value of:
Aí diz que deve usar o nome da classe. Claro que dar algum valor de identidade é mais útil que só o nome, terá vantagens. A implementação padrão desse método na maioria das classes é assim, retorna o nome da classe e não a identidade do objeto (entenda a diferença). É pra fins de depuração mesmo. Até uma reflexão (bem) de pobre.
Pensa, se um dia precisar retornar um texto diferente, o que fará? Trocar esse texto? E se a aplicação depende daquele texto específico para fazer algo? Afinal o método é de mecanismo, ele pode ser usado para qualquer coisa que envolva a representação e ela deve ser estável, o resultado faz parte do contrato da API. E se precisar mudar mesmo, teria que criar um outro método, viraria uma bagunça porque está misturando funções.
Se enfeitar o texto do toString()
fosse o certo o Integer
deveria ser assim:
public String toString() {
return String.format("O valor do objeto é %s", String.valueOf(value);
}
É isso que está fazendo na classe da pergunta. Isso é muito errado.
Eu prefiro assim:
public class comp {
private String nome;
private Data aniversario;
public comp (String n, Data a) {
nome = n;
aniversario = a;
}
public String toString() {
return String.format("%s - %s", nome, aniversario);
}
public String getTextual() {
return String.format("O teu nome é %s , e a fazes anos no dia %s", nome, aniversario);
}
}
Coloquei no GitHub para referência futura.
Talvez até poderia ser: String.format(nome);
, eu acho que o aniversário exagerado aí, não faz parte da identidade. O método secundário foi só um exemplo simples, em aplicação real eu nem sei se faria isso, nem sei se teria algo assim no objeto, eu acho que pode ser uma regra de negócio plugável, mas isso já é outro assunto.