Não leve muito ao pé da letra esta questão de descoplar pois corre o risco de fazê-lo no lugar errado.
Tente trazer a idéia de micro serviço para o mundo real e veja o que acontece. Imagine a seguinte situação:
- Você entra em um restaurante e senta em uma MESA;
- O garçom vem e tira o PEDIDO e anota o número da MESA;
- O garçom, leva o PEDIDO até a cozinha que prepara o PEDIDO e toca a campainha quando estiver
pronto;
- O garçom serve o prato na MESA;
- Você consome o PEDIDO e pede ao garçom a CONTA;
- O garçom vai a té o caixa, pede a CONTA e te entrega;
- Você vai até o caixa, paga a CONTA e vai embora.
Veja que neste caso os micro serviços estão representados por garçom, cozinha e caixa.
O garçom não sabe nada sobre fazer comida, a cozinha não sabe nada sobre servir e o caixa só sabe que tem que cobrar, ou seja, eles estão DESACOPLADOS e funcionam independentes.
Mas veja que todos eles tem a visão do cliente(representado pela MESA) e do PEDIDO. Aqui fica bem claro que você não deve separar estas entidades e o que acontece neste tipo de arquitetura é a REDUNDÂNCIA dos dados pois cada serviço tem que ter uma cópia do PEDIDO com o número da MESA.
Portanto, microserviços apesar de independentes e assíncronos tem que guardar as mesmas informações e para garantir isso tem que ter uma forma de comunicação eficiente (sockets é um bom exemplo).
Se você ler o artigo do Martin Fowler vai ver que ele recomenda iniciar monolítico mesmo e criar micro serviços somente quando necessário. Fazer isso no início é perda de tempo.
Pedido
deCliente
, de modo que eles possam residir em sistemas separados (talvez em BDs diferentes, ou mesmo em servidores diferentes), é isso? Se sim, não conheço nada pronto no Django que faça isso, creio que você teria que armazenar no campocliente
não uma chave estrangeira mas um valor simples (inteiro? string?) que identificasse unicamente aquele cliente mesmo entre serviços diferentes. Então, para obter o cliente associado àquele pedido, você faria umCliente.objects.get(xxx=p.cliente).nome
.