Não sei quanto ao "em português" - ou mesmo em qualquer outra linguagem natural, como o inglês - mas pelo que eu entendi o parsed_sents
retorna uma lista de frases já "parseadas", sem especificar como foi feita essa análise (automaticamente ou manualmente, para servir de exemplos). Para fazer a análise de uma frase nova, é necessário usar uma gramática, e então usar o método parse
dessa gramática. Exemplo:
grammar1 = nltk.CFG.fromstring("""
S -> NP VP
VP -> V NP | V NP PP
PP -> P NP
V -> "saw" | "ate" | "walked"
NP -> "John" | "Mary" | "Bob" | Det N | Det N PP
Det -> "a" | "an" | "the" | "my"
N -> "man" | "dog" | "cat" | "telescope" | "park"
P -> "in" | "on" | "by" | "with"
""")
Essa é uma gramática simples, com poucas regras e um vocabulário restrito. Ela pode ser usada assim:
>>> sent = "Mary saw Bob".split()
>>> rd_parser = nltk.RecursiveDescentParser(grammar1)
>>> for tree in rd_parser.parse(sent):
... print(tree)
(S (NP Mary) (VP (V saw) (NP Bob)))
Fonte
O for
é devido à possibilidade de existirem duas ou mais interpretações para a frase, caso ela seja ambígua. Outro exemplo (só de uso, pra gramática correspondente, ver link acima):
>>> pdp = nltk.ProjectiveDependencyParser(groucho_dep_grammar)
>>> sent = 'I shot an elephant in my pajamas'.split()
>>> trees = pdp.parse(sent)
>>> for tree in trees:
... print(tree)
(shot I (elephant an (in (pajamas my))))
(shot I (elephant an) (in (pajamas my)))
A forma de usar o código, portanto, é essa. Se existem boas gramáticas para o português que possam ser usadas em conjunto com esse código (i.e. num formato aceito por essa biblioteca), aí já não sei dizer - mesmo porque a construção de uma gramática de escopo amplo é um problema bastante difícil.