O método console.log
não é padronizado, de modo que cada browser pode implementá-lo da maneira que achar melhor. E de fato, executando seu exemplo em diferentes browsers, tive diferentes resultados:
- Firefox:
Object { nome: "Sérgio" }
- Chrome e Opera:
FN
ou FN {nome: "Sérgio", dados: Object}
(dependendo de quando se abre o console - antes ou depois da página terminar de carregar)
- Safari:
FN
- Internet Explorer:
[object Object] {dados: Object {...}, nome: "Sérgio"}
Uma diferença crucial entre o tratamento dado no browser e o no node.js é que o primeiro é interativo enquanto o segundo é apenas uma saída para o log (seja o shell ou algum arquivo). Os browsers - todos que testei - permitem que você clique no objeto impresso no log e inspecione sua estrutura1, navegando pelos seus diversos campos inclusive seu protótipo. Daí não importa tanto quais informações são exibidas no formato string, pois se você quiser mais informações ou se quiser alguma informação específica é só buscar por ela.
Já o node.js precisa escolher com cuidado o que informar, pois o que aparecer no log é tudo o que o usuário terá acesso, e mais nada. Assumindo-se que um objeto pode fazer parte de uma hierarquia extensa, não faz muito sentido logar todos os seus campos inclusive os herdados, pois isso "poluiria" o log e tornaria mais difícil encontrar a informação relevante. Melhor deixar que o próprio programador escolha o que quer que lhe seja exibido, logando ou o objeto ou algum outro de sua cadeia de protótipos.
Para uma descrição precisa de como o node.js imprime objetos complexos, ver a documentação do console.log
: ela diz que a primeira string pode conter instruções de formatação2, ou então cada argumento é passado para a função util.inspect
. Esta por sua vez possui várias opções, como por exemplo showHidden
- que talvez sirva para mostrar as propriedades do protótipo (essa opção na realidade serve para ver as propriedades não enumeráveis, o que a princípio não tem relação alguma com o protótipo3, mas pode ser que ajude - infelizmente não tenho o node.js aqui para testar).
1. Cabe notar que nem sempre a estrutura inspecionada é do objeto tal como ele estava no momento em que foi logado - muitas vezes ela só mostra o objeto tal como está nesse momento. Por isso, quando essa diferença se mostra importante, é mais garantido logar não o objeto em si mas um JSON.stringify
dele, ou similar.
2. Essas instruções de formatação - também suportadas em vários browsers, pelo menos os para desktop - lembram muito o printf
do C. Exemplo: console.log("Hello, %s. You've called me %d times.", "Bob", i+1);
3. A menos que não ser enumerável seja o que está impedindo o protótipo de aparecer... Sinceramente não sei, as informações sobre o assunto me parecem um tanto escassas.