Passando uma visão um pouco diferente.
O modelo conceitual e lógico são muito parecidos, por isso é comum partir para o lógico sem passar pelo conceitual. Ambos são gerais e são pensados sem preocupação com eficiência ou em que sistema gerenciador de banco de dados será implementado. O conceitual é um pouco mais geral que o lógico. O modelo físico é mais detalhado e considera onde o modelo vai rodar.
Para efeito de desenvolvimento da aplicação o físico não é muito considerado em primeiro momento. Em alguns casos o físico pode ser igual ao lógico, em termos de estrutura, mas pode precisar mudar para atender a necessidade do SGDB ou para alcançar alguma meta de eficiência. Ele é o que importa na hora de implementar.
O que se considera é que o modelo conceitual é para mostrar O QUE fazer. Fazendo uma analogia com programação, seria a forma declarativa.
O modelo lógico seria o COMO fazer. O problema é que ainda se faz de forma declarativa, então não é como na programação que seria a forma imperativa, só muda um pouco oso detalhamento.
A maioriamaior diferença entre os dois é que o lógico tem dados mais técnicos, por exemplo o tipo do dado, o tamanho que ele comporta, e eventualmente alguma restrição de como o dado pode ser. O conceitual só precisa saber quais são os dados de forma geral sem pensar em nada técnico, você precisa saber que em uma entidade terá os atributos x, y, e z, como as entidades se relacionam, e mais nada.
Geralmente aplica-se no modelo lógicalógico alguma normalização, que pode eventualmente ser desfeita no modelo físico se for importante. Há quem ache que as chaves já devem ser aplicadas aqui, mas provavelmente não de forma técnica, não como otimização.
Contraponto da outra resposta
Mas eu admito que essa ideia mais simples do modelo conceitual é mais divulgada e adotada, e a resposta não está errada, longe disto.
O modelo não depende de representação gráfica alguma, mas é muito comum usar diagramas consagrados para demonstrar isto. Nesse ponto não gosto da outra resposta porque ela induz a que o modelo e a representação gráfica são a mesma coisa.
Meu uso
Uma forma que eu mesmo já adotei foi fazer o conceitual uma vez, pular para o físico e nunca mais voltar ao conceitual. Ou seja, o conceitual é um rascunho básico para começar, mas não para documentar e manter. E já tive projeto em que o lógico tinha papel importante, e justamente as views eram muito usadas.
O modelo não depende de representação gráfica alguma, mas é muito comum usar diagramas consagrados para demonstrar isto. Nesse ponto não gosto da outra resposta porque ela induz a que o modelo e a representação gráfica são a mesma coisa.
Conclusão
Eu queria dar uma forma diferente de ver, ainda que eu tenha gostado da outra resposta. E por isso resolvi não detalhar tanto aqui, é mais uma visão alternativa.
O modelo conceitual é muito alto nível, quase um rascunho, pouco necessário de fato, principalmente se ele não tiver algum detalhe, e a grande diferença entre o lógico e físico é sobre ser ideal e ser pragmático, o que é a visão adequada e o que precisa por na tecnologia pra funcionar bem.
Coloquei no GitHub para referência futura.