Passando uma visão um pouco diferente. Os modelos conceitual e lógico são muito parecidos, por isso é comum partir para o lógico sem passar pelo conceitual. Ambos são gerais e são pensados sem preocupação com eficiência ou em que sistema gerenciador de banco de dados será implementado. O conceitual é um pouco mais geral que o lógico. O modelo físico é mais detalhado e considera onde o modelo vai rodar. Para efeito de desenvolvimento da aplicação o físico não é muito considerado em primeiro momento. Em alguns casos o físico pode ser igual ao lógico, em termos de estrutura, mas pode precisar mudar para atender a necessidade do SGDB ou para alcançar alguma meta de eficiência. Ele é o que importa na hora de implementar. Não é incomum que o desenvolvimento acabe sendo feito em cima do físico e o lógico é que se adapta :) Até porque fica menos burocrático. O que se considera é que o modelo conceitual é para mostrar O QUE fazer. Fazendo uma analogia com programação, seria a forma declarativa. O modelo lógico seria o COMO fazer. O problema é que ainda se faz de forma declarativa, então não é como na programação que seria a forma imperativa, só muda um pouco o detalhamento. A maior diferença entre os dois é que o lógico tem dados mais técnicos, por exemplo o tipo do dado, o tamanho que ele comporta, e eventualmente alguma restrição de como o dado pode ser. O conceitual só precisa saber quais são os dados de forma geral sem pensar em nada técnico, você precisa saber que em uma entidade terá os atributos x, y, e z, como as entidades se relacionam, e mais nada. O modelo conceitual é para conversar com o pessoal de negócios, que nada entendem de tecnologia. Geralmente aplica-se no modelo lógico alguma [normalização][1], que pode eventualmente ser desfeita no modelo físico se for importante. Há quem ache que as chaves já devem ser aplicadas aqui, mas provavelmente não de forma técnica, não como otimização. No modelo físico colocará tudo o que é necessário para criar as tabelas no SGDB, não só das colunas, mas sobre [chaves][2], [índices][3], [gatilhos][4] e restrições mais técnicas, inclusive de permissões de acesso. Até mesmo *views*, que curiosamente ajuda a entregar mais próximo do modelo lógico, inclusive algumas pessoas pregam que o acesso só deveria ser feito por *views* (tipo a recomendação de usar *getter/setter* e não o campo direto). Note que exatamente o que deve ir em cada modelo varia de autor para autor. Você tem que ver o que é melhor para você e se precisa trabalhar todas as camadas de modelagem ou não. A única obrigatória é a física. Com duas ou três camadas terá que mudar em lugares diferentes sempre que mudar qualquer pequeno detalhe. # Contraponto da outra resposta A resposta do danilo é o que um autor explica, não de todos. Eu torço o nariz pra tudo que tem versões diferentes do que é o certo a fazer, até porque não é nem questão de contexto. O contexto é só se você vive em ambiente mais burocrático ou não, que tem vantagens e desvantagens. Eu não gosto da ideia de que o modelo conceitual não tenha atributos de forma bem básica, acho que sem isso é quase uma camada mais alta ainda, ajuda muito pouco. O conceitual pode não ter todos os atributos, pode não ter a mesma estrutura, mas eu acho que precisa dar uma ideia geral dos dados que constarão ali. Pode até criar atributos virtuais como um "endereço" em vez de cada parte do endereço. Mas eu admito que essa ideia mais simples do modelo conceitual é mais divulgada e adotada, e a resposta não está errada, longe disto. O modelo não depende de representação gráfica alguma, mas é muito comum usar diagramas consagrados para demonstrar isto. Nesse ponto não gosto da outra resposta porque ela induz a que o modelo e a representação gráfica são a mesma coisa. # Meu uso Uma forma que eu mesmo já adotei foi fazer o conceitual uma vez, pular para o físico e nunca mais voltar ao conceitual. Ou seja, o conceitual é um rascunho básico para começar, mas não para documentar e manter. E já tive projeto em que o lógico tinha papel importante, e justamente as *views* eram muito usadas. # Conclusão Eu queria dar uma forma diferente de ver, ainda que eu tenha gostado da outra resposta. E por isso resolvi não detalhar tanto aqui, é mais uma visão alternativa. O modelo conceitual é muito alto nível, quase um rascunho, pouco necessário de fato, principalmente se ele não tiver algum detalhe, e a grande diferença entre o lógico e físico é sobre ser ideal e ser pragmático, o que é a visão adequada e o que precisa pôr na tecnologia pra funcionar bem. [Coloquei no **GitHub** para referência futura][5]. [1]: https://pt.stackoverflow.com/q/151323/101 [2]: https://pt.stackoverflow.com/q/277091/101 [3]: https://pt.stackoverflow.com/q/183305/101 [4]: https://pt.stackoverflow.com/q/164400/101 [5]: https://github.com/maniero/SOpt/blob/master/SQL/Conceptual.md