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Jefferson Quesado
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Sem duvidas uma das partes mais difíceis numa arquitetura de microserviço são os dados. Concordo com você quando diz q ela não é bem "vendida".
Recentemente

Recentemente também caí na mesma linha de raciocínio que geraram essas mesmas dúvidas.

Tem

Tem um site que me ajudou a entender como os microservices podem se comunicar: http://microservices.io/

Na

Na verdade, você não está muito longe, mas ainda é preciso pensar em alguns outros conceitos que você não mencionou. Um deles é imutabilidade. Outro, seria segmentar um processo por etapas (ou estágios) ao invés do tudo ou nada, e garantir o sucesso de cada etapa.

Vamos

Vamos nos concentrar no problema de transação. A ideia é q não se trabalhe com two phase-commit. Além disso, uma solução q tem sido bem utilizada é mensageria, principalmente com apache kafka.

uma olhada na questao de microservices orientados a eventos com kafka, principalmente com um recurso novo q garante q um evento só seja processado uma vez.

 

Vamos a um exemplo mais prático. Vou propor um, mas se ainda não se adequar, você pode propor e pensamos juntos.

Após

Após uma venda ser concluída, é preciso gerar dois boletos e uma nota fiscal (q será emitida pro sefaz posteriormente). Se não for possível gerar os boletos ou a nota, não deve concluir a venda, já q preciso garantir q uma venda tenha boletos e uma nota. Aqui podemos segmentar por etapa: etapa 1, concluir venda. Após essa, o microservice de venda envia um evento e o microservice de boleto é notificado e gera os boletos, e assim por diante. Para garantir alguma consistencia, caso não seja possível gerar algum dos boleto (por um erro de pk, por exemplo), o "processo" de conclusão da venda deve constar como incompleto e notificar alguém para que seja solucionado. No caso de não poder haver de jeito nenhum uma venda sem boletos, deve-se retornar o status do pedido (transação compensada). Em outras palavras:

Nesse final, se tecnicamente foi permitido utilizar imutabilidade, e houve erros, vc vai ter registros inconsistentes q podem ser excluidos depois.
Ainda

Ainda existe o problema da concorrencia, q pode ser tratada de algumas formas (timestamping, version, trigger ou sistema)

O

O ponto realmente é q vc não pode ter o C, A e P do CAP, tem q escolher 2, não tem jeito. Mas isso não significa que não se consiga uma consistencia tão boa quanto o ACID oferece. A questão é que vai dar mais trabalho, sem dúvidas. Mas vc terá possibilidade de um sistema muito mais segmentado, poliglota e reativo. Caracteristicas que valem muito a pena ao longo do tempo.
Talvez

Talvez o exemplo abordei seja inadequado ou mesmo muito simples de resolver/incompleto. Mas como falei, diga detalhadamente seu cenário para que possamos pensar juntos.

Sem duvidas uma das partes mais difíceis numa arquitetura de microserviço são os dados. Concordo com você quando diz q ela não é bem "vendida".
Recentemente também caí na mesma linha de raciocínio que geraram essas mesmas dúvidas.

Tem um site que me ajudou a entender como os microservices podem se comunicar: http://microservices.io/

Na verdade, você não está muito longe, mas ainda é preciso pensar em alguns outros conceitos que você não mencionou. Um deles é imutabilidade. Outro, seria segmentar um processo por etapas (ou estágios) ao invés do tudo ou nada, e garantir o sucesso de cada etapa.

Vamos nos concentrar no problema de transação. A ideia é q não se trabalhe com two phase-commit. Além disso, uma solução q tem sido bem utilizada é mensageria, principalmente com apache kafka.

uma olhada na questao de microservices orientados a eventos com kafka, principalmente com um recurso novo q garante q um evento só seja processado uma vez.

 

Vamos a um exemplo mais prático. Vou propor um, mas se ainda não se adequar, você pode propor e pensamos juntos.

Após uma venda ser concluída, é preciso gerar dois boletos e uma nota fiscal (q será emitida pro sefaz posteriormente). Se não for possível gerar os boletos ou a nota, não deve concluir a venda, já q preciso garantir q uma venda tenha boletos e uma nota. Aqui podemos segmentar por etapa: etapa 1, concluir venda. Após essa, o microservice de venda envia um evento e o microservice de boleto é notificado e gera os boletos, e assim por diante. Para garantir alguma consistencia, caso não seja possível gerar algum dos boleto (por um erro de pk, por exemplo), o "processo" de conclusão da venda deve constar como incompleto e notificar alguém para que seja solucionado. No caso de não poder haver de jeito nenhum uma venda sem boletos, deve-se retornar o status do pedido (transação compensada). Em outras palavras:

Nesse final, se tecnicamente foi permitido utilizar imutabilidade, e houve erros, vc vai ter registros inconsistentes q podem ser excluidos depois.
Ainda existe o problema da concorrencia, q pode ser tratada de algumas formas (timestamping, version, trigger ou sistema)

O ponto realmente é q vc não pode ter o C, A e P do CAP, tem q escolher 2, não tem jeito. Mas isso não significa que não se consiga uma consistencia tão boa quanto o ACID oferece. A questão é que vai dar mais trabalho, sem dúvidas. Mas vc terá possibilidade de um sistema muito mais segmentado, poliglota e reativo. Caracteristicas que valem muito a pena ao longo do tempo.
Talvez o exemplo abordei seja inadequado ou mesmo muito simples de resolver/incompleto. Mas como falei, diga detalhadamente seu cenário para que possamos pensar juntos.

Sem duvidas uma das partes mais difíceis numa arquitetura de microserviço são os dados. Concordo com você quando diz q ela não é bem "vendida".

Recentemente também caí na mesma linha de raciocínio que geraram essas mesmas dúvidas.

Tem um site que me ajudou a entender como os microservices podem se comunicar: http://microservices.io/

Na verdade, você não está muito longe, mas ainda é preciso pensar em alguns outros conceitos que você não mencionou. Um deles é imutabilidade. Outro, seria segmentar um processo por etapas (ou estágios) ao invés do tudo ou nada, e garantir o sucesso de cada etapa.

Vamos nos concentrar no problema de transação. A ideia é q não se trabalhe com two phase-commit. Além disso, uma solução q tem sido bem utilizada é mensageria, principalmente com apache kafka.

uma olhada na questao de microservices orientados a eventos com kafka, principalmente com um recurso novo q garante q um evento só seja processado uma vez.

Vamos a um exemplo mais prático. Vou propor um, mas se ainda não se adequar, você pode propor e pensamos juntos.

Após uma venda ser concluída, é preciso gerar dois boletos e uma nota fiscal (q será emitida pro sefaz posteriormente). Se não for possível gerar os boletos ou a nota, não deve concluir a venda, já q preciso garantir q uma venda tenha boletos e uma nota. Aqui podemos segmentar por etapa: etapa 1, concluir venda. Após essa, o microservice de venda envia um evento e o microservice de boleto é notificado e gera os boletos, e assim por diante. Para garantir alguma consistencia, caso não seja possível gerar algum dos boleto (por um erro de pk, por exemplo), o "processo" de conclusão da venda deve constar como incompleto e notificar alguém para que seja solucionado. No caso de não poder haver de jeito nenhum uma venda sem boletos, deve-se retornar o status do pedido (transação compensada). Em outras palavras:

Nesse final, se tecnicamente foi permitido utilizar imutabilidade, e houve erros, vc vai ter registros inconsistentes q podem ser excluidos depois.

Ainda existe o problema da concorrencia, q pode ser tratada de algumas formas (timestamping, version, trigger ou sistema)

O ponto realmente é q vc não pode ter o C, A e P do CAP, tem q escolher 2, não tem jeito. Mas isso não significa que não se consiga uma consistencia tão boa quanto o ACID oferece. A questão é que vai dar mais trabalho, sem dúvidas. Mas vc terá possibilidade de um sistema muito mais segmentado, poliglota e reativo. Caracteristicas que valem muito a pena ao longo do tempo.

Talvez o exemplo abordei seja inadequado ou mesmo muito simples de resolver/incompleto. Mas como falei, diga detalhadamente seu cenário para que possamos pensar juntos.

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Julio Henrique
  • 4mil
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Bom dia. SemSem duvidas uma das partes mais difíceis numa arquitetura de microserviço são os dados. Concordo com vc qndovocê quando diz q ela não é bem "vendida".
Recentemente também caí na mesma linha de raciocínio que geraram essas mesmas dúvidas.

Tem um site que me ajudou a entender como os microservices podem se comunicar: http://microservices.io/

Na verdade, vc naovocê não está muito longe, mas ainda é preciso pensar em alguns outros conceitos q vc naoque você não mencionou. Um deles é imutabilidade. Outro, seria segmentar um processo por etapas (ou estágios) ao invés do tudo ou nada, e garantir o sucesso de cada etapa.

Vamos nos concentrar no problema de transação. A ideia é q naonão se trabalhe com two phase-commit. Além disso, uma solução q tem sido bem utilizada é mensageria, principalmente com apache kafkakafka.

Dê uma olhada na questao de microservices orientados a eventos com kafka, principalmente com um recurso novo q garante q um evento só seja processado uma vez.

Vamos a um exemplo mais prático. Vou propor um, mas se ainda naonão se adequar, vcvocê pode propor e pensamos juntos.

Após uma venda ser concluída, é preciso gerar dois boletos e uma nota fiscal (q será emitida pro sefaz posteriormente). Se não for possível gerar os boletos ou a nota, não deve concluir a venda, já q preciso garantir q uma venda tenha boletos e uma nota. Aqui podemos segmentar por etapa: etapa 1, concluir venda. Após essa, o microservice de venda envia um evento e o microservice de boleto é notificado e gera os boletos, e assim por diante. Para garantir alguma consistencia, caso não seja possível gerar algum dos boleto (por um erro de pk, por exemplo), o "processo" de conclusão da venda deve constar como incompleto e notificar alguém para que seja solucionado. No caso de não poder haver de jeito nenhum uma venda sem boletos, deve-se retornar o status do pedido (transação compensada). Em outras palavras:

  1. pedido 1 trocar status para 'processando' e após o commit da venda apenas, muda para estagio 'etapa 1 de 3 completa'
  2. microservice de boletos recebe o evento, cria primeiro boleto com algum status 'processando' (isso garante q nenhum outro processo considere esse boleto como valido até q todo o processo seja concluído)
  3. microservice de boletos tenta gerar segundo boleto e não consegue, deve enviar evento para microservice de venda para tirar do status processando, para q seja desfeito o q aconteceu lah e informar erro. Aqui, sobre desfazer o q foi feito no microservice de venda, a idéia lá eh q se tenha trabalhado com imutabilidade, ou seja, ao invés de alterar registros q nao seja a venda em si, criar novos registros tb com um status 'pendente' em algum outro lugar (temporario talvez) ou mesmo alterar os registros (o q geralmente nao eh aconselhavel).

Nesse final, se tecnicamente foi permitido utilizar imutabilidade, e houve erros, vc vai ter registros inconsistentes q podem ser excluidos depois.
Ainda existe o problema da concorrencia, q pode ser tratada de algumas formas (timestamping, version, trigger ou sistema)

O ponto realmente é q vc não pode ter o C, A e P do CAP, tem q escolher 2, não tem jeito. Mas isso não significa que não se consiga uma consistencia tão boa quanto o ACID oferece. A questão é que vai dar mais trabalho, sem dúvidas. Mas vc terá possibilidade de um sistema muito mais segmentado, poliglota e reativo. Caracteristicas que valem muito a pena ao longo do tempo.
Talvez o exemplo abordei seja inadequado ou mesmo muito simples de resolver/incompleto. Mas como falei, diga detalhadamente seu cenário para que possamos pensar juntos.

Bom dia. Sem duvidas uma das partes mais difíceis numa arquitetura de microserviço são os dados. Concordo com vc qndo diz q ela não é bem "vendida".
Recentemente também caí na mesma linha de raciocínio que geraram essas mesmas dúvidas.

Tem um site que me ajudou a entender como os microservices podem se comunicar: http://microservices.io/

Na verdade, vc nao está muito longe, mas ainda é preciso pensar em alguns outros conceitos q vc nao mencionou. Um deles é imutabilidade. Outro, seria segmentar um processo por etapas (ou estágios) ao invés do tudo ou nada, e garantir o sucesso de cada etapa.

Vamos nos concentrar no problema de transação. A ideia é q nao se trabalhe com two phase-commit. Além disso, uma solução q tem sido bem utilizada é mensageria, principalmente com apache kafka.

Dê uma olhada na questao de microservices orientados a eventos com kafka, principalmente com um recurso novo q garante q um evento só seja processado uma vez.

Vamos a um exemplo mais prático. Vou propor um, mas se ainda nao se adequar, vc pode propor e pensamos juntos.

Após uma venda ser concluída, é preciso gerar dois boletos e uma nota fiscal (q será emitida pro sefaz posteriormente). Se não for possível gerar os boletos ou a nota, não deve concluir a venda, já q preciso garantir q uma venda tenha boletos e uma nota. Aqui podemos segmentar por etapa: etapa 1, concluir venda. Após essa, o microservice de venda envia um evento e o microservice de boleto é notificado e gera os boletos, e assim por diante. Para garantir alguma consistencia, caso não seja possível gerar algum dos boleto (por um erro de pk, por exemplo), o "processo" de conclusão da venda deve constar como incompleto e notificar alguém para que seja solucionado. No caso de não poder haver de jeito nenhum uma venda sem boletos, deve-se retornar o status do pedido (transação compensada). Em outras palavras:

  1. pedido 1 trocar status para 'processando' e após o commit da venda apenas, muda para estagio 'etapa 1 de 3 completa'
  2. microservice de boletos recebe o evento, cria primeiro boleto com algum status 'processando' (isso garante q nenhum outro processo considere esse boleto como valido até q todo o processo seja concluído)
  3. microservice de boletos tenta gerar segundo boleto e não consegue, deve enviar evento para microservice de venda para tirar do status processando, para q seja desfeito o q aconteceu lah e informar erro. Aqui, sobre desfazer o q foi feito no microservice de venda, a idéia lá eh q se tenha trabalhado com imutabilidade, ou seja, ao invés de alterar registros q nao seja a venda em si, criar novos registros tb com um status 'pendente' em algum outro lugar (temporario talvez) ou mesmo alterar os registros (o q geralmente nao eh aconselhavel).

Nesse final, se tecnicamente foi permitido utilizar imutabilidade, e houve erros, vc vai ter registros inconsistentes q podem ser excluidos depois.
Ainda existe o problema da concorrencia, q pode ser tratada de algumas formas (timestamping, version, trigger ou sistema)

O ponto realmente é q vc não pode ter o C, A e P do CAP, tem q escolher 2, não tem jeito. Mas isso não significa que não se consiga uma consistencia tão boa quanto o ACID oferece. A questão é que vai dar mais trabalho, sem dúvidas. Mas vc terá possibilidade de um sistema muito mais segmentado, poliglota e reativo. Caracteristicas que valem muito a pena ao longo do tempo.
Talvez o exemplo abordei seja inadequado ou mesmo muito simples de resolver/incompleto. Mas como falei, diga detalhadamente seu cenário para que possamos pensar juntos.

Sem duvidas uma das partes mais difíceis numa arquitetura de microserviço são os dados. Concordo com você quando diz q ela não é bem "vendida".
Recentemente também caí na mesma linha de raciocínio que geraram essas mesmas dúvidas.

Tem um site que me ajudou a entender como os microservices podem se comunicar: http://microservices.io/

Na verdade, você não está muito longe, mas ainda é preciso pensar em alguns outros conceitos que você não mencionou. Um deles é imutabilidade. Outro, seria segmentar um processo por etapas (ou estágios) ao invés do tudo ou nada, e garantir o sucesso de cada etapa.

Vamos nos concentrar no problema de transação. A ideia é q não se trabalhe com two phase-commit. Além disso, uma solução q tem sido bem utilizada é mensageria, principalmente com apache kafka.

Dê uma olhada na questao de microservices orientados a eventos com kafka, principalmente com um recurso novo q garante q um evento só seja processado uma vez.

Vamos a um exemplo mais prático. Vou propor um, mas se ainda não se adequar, você pode propor e pensamos juntos.

Após uma venda ser concluída, é preciso gerar dois boletos e uma nota fiscal (q será emitida pro sefaz posteriormente). Se não for possível gerar os boletos ou a nota, não deve concluir a venda, já q preciso garantir q uma venda tenha boletos e uma nota. Aqui podemos segmentar por etapa: etapa 1, concluir venda. Após essa, o microservice de venda envia um evento e o microservice de boleto é notificado e gera os boletos, e assim por diante. Para garantir alguma consistencia, caso não seja possível gerar algum dos boleto (por um erro de pk, por exemplo), o "processo" de conclusão da venda deve constar como incompleto e notificar alguém para que seja solucionado. No caso de não poder haver de jeito nenhum uma venda sem boletos, deve-se retornar o status do pedido (transação compensada). Em outras palavras:

  1. pedido 1 trocar status para 'processando' e após o commit da venda apenas, muda para estagio 'etapa 1 de 3 completa'
  2. microservice de boletos recebe o evento, cria primeiro boleto com algum status 'processando' (isso garante q nenhum outro processo considere esse boleto como valido até q todo o processo seja concluído)
  3. microservice de boletos tenta gerar segundo boleto e não consegue, deve enviar evento para microservice de venda para tirar do status processando, para q seja desfeito o q aconteceu lah e informar erro. Aqui, sobre desfazer o q foi feito no microservice de venda, a idéia lá eh q se tenha trabalhado com imutabilidade, ou seja, ao invés de alterar registros q nao seja a venda em si, criar novos registros tb com um status 'pendente' em algum outro lugar (temporario talvez) ou mesmo alterar os registros (o q geralmente nao eh aconselhavel).

Nesse final, se tecnicamente foi permitido utilizar imutabilidade, e houve erros, vc vai ter registros inconsistentes q podem ser excluidos depois.
Ainda existe o problema da concorrencia, q pode ser tratada de algumas formas (timestamping, version, trigger ou sistema)

O ponto realmente é q vc não pode ter o C, A e P do CAP, tem q escolher 2, não tem jeito. Mas isso não significa que não se consiga uma consistencia tão boa quanto o ACID oferece. A questão é que vai dar mais trabalho, sem dúvidas. Mas vc terá possibilidade de um sistema muito mais segmentado, poliglota e reativo. Caracteristicas que valem muito a pena ao longo do tempo.
Talvez o exemplo abordei seja inadequado ou mesmo muito simples de resolver/incompleto. Mas como falei, diga detalhadamente seu cenário para que possamos pensar juntos.

Fonte Link

Bom dia. Sem duvidas uma das partes mais difíceis numa arquitetura de microserviço são os dados. Concordo com vc qndo diz q ela não é bem "vendida".
Recentemente também caí na mesma linha de raciocínio que geraram essas mesmas dúvidas.

Tem um site que me ajudou a entender como os microservices podem se comunicar: http://microservices.io/

Na verdade, vc nao está muito longe, mas ainda é preciso pensar em alguns outros conceitos q vc nao mencionou. Um deles é imutabilidade. Outro, seria segmentar um processo por etapas (ou estágios) ao invés do tudo ou nada, e garantir o sucesso de cada etapa.

Vamos nos concentrar no problema de transação. A ideia é q nao se trabalhe com two phase-commit. Além disso, uma solução q tem sido bem utilizada é mensageria, principalmente com apache kafka.

Dê uma olhada na questao de microservices orientados a eventos com kafka, principalmente com um recurso novo q garante q um evento só seja processado uma vez.

Vamos a um exemplo mais prático. Vou propor um, mas se ainda nao se adequar, vc pode propor e pensamos juntos.

Após uma venda ser concluída, é preciso gerar dois boletos e uma nota fiscal (q será emitida pro sefaz posteriormente). Se não for possível gerar os boletos ou a nota, não deve concluir a venda, já q preciso garantir q uma venda tenha boletos e uma nota. Aqui podemos segmentar por etapa: etapa 1, concluir venda. Após essa, o microservice de venda envia um evento e o microservice de boleto é notificado e gera os boletos, e assim por diante. Para garantir alguma consistencia, caso não seja possível gerar algum dos boleto (por um erro de pk, por exemplo), o "processo" de conclusão da venda deve constar como incompleto e notificar alguém para que seja solucionado. No caso de não poder haver de jeito nenhum uma venda sem boletos, deve-se retornar o status do pedido (transação compensada). Em outras palavras:

  1. pedido 1 trocar status para 'processando' e após o commit da venda apenas, muda para estagio 'etapa 1 de 3 completa'
  2. microservice de boletos recebe o evento, cria primeiro boleto com algum status 'processando' (isso garante q nenhum outro processo considere esse boleto como valido até q todo o processo seja concluído)
  3. microservice de boletos tenta gerar segundo boleto e não consegue, deve enviar evento para microservice de venda para tirar do status processando, para q seja desfeito o q aconteceu lah e informar erro. Aqui, sobre desfazer o q foi feito no microservice de venda, a idéia lá eh q se tenha trabalhado com imutabilidade, ou seja, ao invés de alterar registros q nao seja a venda em si, criar novos registros tb com um status 'pendente' em algum outro lugar (temporario talvez) ou mesmo alterar os registros (o q geralmente nao eh aconselhavel).

Nesse final, se tecnicamente foi permitido utilizar imutabilidade, e houve erros, vc vai ter registros inconsistentes q podem ser excluidos depois.
Ainda existe o problema da concorrencia, q pode ser tratada de algumas formas (timestamping, version, trigger ou sistema)

O ponto realmente é q vc não pode ter o C, A e P do CAP, tem q escolher 2, não tem jeito. Mas isso não significa que não se consiga uma consistencia tão boa quanto o ACID oferece. A questão é que vai dar mais trabalho, sem dúvidas. Mas vc terá possibilidade de um sistema muito mais segmentado, poliglota e reativo. Caracteristicas que valem muito a pena ao longo do tempo.
Talvez o exemplo abordei seja inadequado ou mesmo muito simples de resolver/incompleto. Mas como falei, diga detalhadamente seu cenário para que possamos pensar juntos.