Skip to main content
adicionou 129 caracteres ao conteúdo
Fonte Link
Maniero
  • 484,4mil
  • 94
  • 1,3mil
  • 2,2mil

Existe uma coisa chamada Type System que é um conjunto de regras que determinam como os dados vão se comportar e o que pode fazer com eles. Baseia-se na teoria de tipos.

Então todas as estruturas de dados da linguagem de alguma forma estão baseadas nessas regras estabelecidas pelo sistema de tipos da linguagem que está usando.

Portanto as regras para o void são especiais. Faz sentido ser assim? Acho que faz. Faria sentido ele ser um tipo normal? Até faria. Cada decisão tem sua implicação.

Um return pode ser usado sem nada ou pode ser usado com uma expressão. Sem nada só pode ser usado se a assinatura do método indica que não deve retornar alguma coisa (com o void). Se o método é void não pode retornar alguma coisa, e a sintaxe usada está retornando alguma coisa.

Aí você vai dizer:

não está retornando algo, o método chamado é void e void indica que não existe algo ali

ou dizer:

está retornando void para algo que espera void

Sim, mas isso é circunstancial, pode mudar. Mas o pior é que dá a entender que algo está sendo retornado já que batendo o olho em return algumacoisa parece que tem algo aí, só uma investigação mais aprofundada indicará que até é adequado.

Além disso é uma questão de consistência, em vários lugares não pode usar assim, porque deixaria usar no return? Que ganho espera ter com isso?

Então definiu-se que qualquer método que seja void só pode ser chamado onde se espera um statement e não onde se espera uma expressão. Isso é mais legível e funciona bem sem nenhum ponto negativo:

Test1();
return;

Quer por em uma linha?

Test1(); return;

Coloquei no GitHub para referência futura.

Qualquer feature precisa se pagar. Tem que haver um justificativa para sua adoção, tem que dar um benefício real e não cobrar nada significativo.

Informalmente até falamos "o método retorna void", mas isso está conceitualmente errado.

Outras linguagens podem adotar postura diferente.

Tem proposta para permitir isso, mas não foi muito bem aceita. Outra.

Resposta canônica.

Existe uma coisa chamada Type System que é um conjunto de regras que determinam como os dados vão se comportar e o que pode fazer com eles. Baseia-se na teoria de tipos.

Então todas as estruturas de dados da linguagem de alguma forma estão baseadas nessas regras estabelecidas pelo sistema de tipos da linguagem que está usando.

Portanto as regras para o void são especiais. Faz sentido ser assim? Acho que faz. Faria sentido ele ser um tipo normal? Até faria. Cada decisão tem sua implicação.

Um return pode ser usado sem nada ou pode ser usado com uma expressão. Sem nada só pode ser usado se a assinatura do método indica que não deve retornar alguma coisa (com o void). Se o método é void não pode retornar alguma coisa, e a sintaxe usada está retornando alguma coisa.

Aí você vai dizer:

não está retornando algo, o método chamado é void e void indica que não existe algo ali

ou dizer:

está retornando void para algo que espera void

Sim, mas isso é circunstancial, pode mudar. Mas o pior é que dá a entender que algo está sendo retornado já que batendo o olho em return algumacoisa parece que tem algo aí, só uma investigação mais aprofundada indicará que até é adequado.

Além disso é uma questão de consistência, em vários lugares não pode usar assim, porque deixaria usar no return? Que ganho espera ter com isso?

Então definiu-se que qualquer método que seja void só pode ser chamado onde se espera um statement e não onde se espera uma expressão. Isso é mais legível e funciona bem sem nenhum ponto negativo:

Test1();
return;

Quer por em uma linha?

Test1(); return;

Qualquer feature precisa se pagar. Tem que haver um justificativa para sua adoção, tem que dar um benefício real e não cobrar nada significativo.

Informalmente até falamos "o método retorna void", mas isso está conceitualmente errado.

Outras linguagens podem adotar postura diferente.

Tem proposta para permitir isso, mas não foi muito bem aceita. Outra.

Resposta canônica.

Existe uma coisa chamada Type System que é um conjunto de regras que determinam como os dados vão se comportar e o que pode fazer com eles. Baseia-se na teoria de tipos.

Então todas as estruturas de dados da linguagem de alguma forma estão baseadas nessas regras estabelecidas pelo sistema de tipos da linguagem que está usando.

Portanto as regras para o void são especiais. Faz sentido ser assim? Acho que faz. Faria sentido ele ser um tipo normal? Até faria. Cada decisão tem sua implicação.

Um return pode ser usado sem nada ou pode ser usado com uma expressão. Sem nada só pode ser usado se a assinatura do método indica que não deve retornar alguma coisa (com o void). Se o método é void não pode retornar alguma coisa, e a sintaxe usada está retornando alguma coisa.

Aí você vai dizer:

não está retornando algo, o método chamado é void e void indica que não existe algo ali

ou dizer:

está retornando void para algo que espera void

Sim, mas isso é circunstancial, pode mudar. Mas o pior é que dá a entender que algo está sendo retornado já que batendo o olho em return algumacoisa parece que tem algo aí, só uma investigação mais aprofundada indicará que até é adequado.

Além disso é uma questão de consistência, em vários lugares não pode usar assim, porque deixaria usar no return? Que ganho espera ter com isso?

Então definiu-se que qualquer método que seja void só pode ser chamado onde se espera um statement e não onde se espera uma expressão. Isso é mais legível e funciona bem sem nenhum ponto negativo:

Test1();
return;

Quer por em uma linha?

Test1(); return;

Coloquei no GitHub para referência futura.

Qualquer feature precisa se pagar. Tem que haver um justificativa para sua adoção, tem que dar um benefício real e não cobrar nada significativo.

Informalmente até falamos "o método retorna void", mas isso está conceitualmente errado.

Outras linguagens podem adotar postura diferente.

Tem proposta para permitir isso, mas não foi muito bem aceita. Outra.

Resposta canônica.

Corrigindo erro de digitação
Fonte Link
Rafael Tavares
  • 5,2mil
  • 11
  • 31
  • 52

Existe uma coisa chamada Type System que é um conjunto de regras que determinam como os dados vão se comportar e o que pode fazer com eles. Baseia-se na teoria de tipos.

Então todas as estruturas de dados da linguagem de alguma forma estão baseadas nessas regras estabelecidas pelo sistema de tipos da linguagem que está usando.

Portanto as regras para o void são especiais. Faz sentido ser assim? Acho que faz. Faria sentido ele ser um tipo normal? Até faria. Cada decisão tem sua implicação.

Um return pode ser uadousado sem nada ou pode ser usado com uma expressão. Sem nada só pode ser usado se a assinatura do método indica que não deve retornar alguma coisa (com o void). Se o método é void não pode retornar alguma coisa, e a sintaxe usada está retornando alguma coisa.

Aí você vai dizer:

não está retornando algo, o método chamado é void e void indica que não existe algo ali

ou dizer:

está retornando void para algo que espera void

Sim, mas isso é circunstancial, pode mudar. Mas o pior é que dá a entender que algo está sendo retornado já que batendo o olho em return algumacoisa parece que tem algo aí, só uma investigação mais aprofundada indicará que até é adequado.

Além disso é uma questão de consistência, em vários lugares não pode usar assim, porque deixaria usar no return? Que ganho espera ter com isso?

Então definiu-se que qualquer método que seja void só pode ser chamado onde se espera um statement e não onde se espera uma expressão. Isso é mais legível e funciona bem sem nenhum ponto negativo:

Test1();
return;

Quer por em uma linha?

Test1(); return;

Qualquer feature precisa se pagar. Tem que haver um justificativa para sua adoção, tem que dar um benefício real e não cobrar nada significativo.

Informalmente até falamos "o método retorna void", mas isso está conceitualmente errado.

Outras linguagens podepodem adotar postura diferente.

Tem proposta para permitir isso, mas não foi muito bem aceita. Outra.

Resposta canônica.

Existe uma coisa chamada Type System que é um conjunto de regras que determinam como os dados vão se comportar e o que pode fazer com eles. Baseia-se na teoria de tipos.

Então todas as estruturas de dados da linguagem de alguma forma estão baseadas nessas regras estabelecidas pelo sistema de tipos da linguagem que está usando.

Portanto as regras para o void são especiais. Faz sentido ser assim? Acho que faz. Faria sentido ele ser um tipo normal? Até faria. Cada decisão tem sua implicação.

Um return pode ser uado sem nada ou pode ser usado com uma expressão. Sem nada só pode ser usado se a assinatura do método indica que não deve retornar alguma coisa (com o void). Se o método é void não pode retornar alguma coisa, e a sintaxe usada está retornando alguma coisa.

Aí você vai dizer:

não está retornando algo, o método chamado é void e void indica que não existe algo ali

ou dizer:

está retornando void para algo que espera void

Sim, mas isso é circunstancial, pode mudar. Mas o pior é que dá a entender que algo está sendo retornado já que batendo o olho em return algumacoisa parece que tem algo aí, só uma investigação mais aprofundada indicará que até é adequado.

Além disso é uma questão de consistência, em vários lugares não pode usar assim, porque deixaria usar no return? Que ganho espera ter com isso?

Então definiu-se que qualquer método que seja void só pode ser chamado onde se espera um statement e não onde se espera uma expressão. Isso é mais legível e funciona bem sem nenhum ponto negativo:

Test1();
return;

Quer por em uma linha?

Test1(); return;

Qualquer feature precisa se pagar. Tem que haver um justificativa para sua adoção, tem que dar um benefício real e não cobrar nada significativo.

Informalmente até falamos "o método retorna void", mas isso está conceitualmente errado.

Outras linguagens pode adotar postura diferente.

Tem proposta para permitir isso, mas não foi muito bem aceita. Outra.

Resposta canônica.

Existe uma coisa chamada Type System que é um conjunto de regras que determinam como os dados vão se comportar e o que pode fazer com eles. Baseia-se na teoria de tipos.

Então todas as estruturas de dados da linguagem de alguma forma estão baseadas nessas regras estabelecidas pelo sistema de tipos da linguagem que está usando.

Portanto as regras para o void são especiais. Faz sentido ser assim? Acho que faz. Faria sentido ele ser um tipo normal? Até faria. Cada decisão tem sua implicação.

Um return pode ser usado sem nada ou pode ser usado com uma expressão. Sem nada só pode ser usado se a assinatura do método indica que não deve retornar alguma coisa (com o void). Se o método é void não pode retornar alguma coisa, e a sintaxe usada está retornando alguma coisa.

Aí você vai dizer:

não está retornando algo, o método chamado é void e void indica que não existe algo ali

ou dizer:

está retornando void para algo que espera void

Sim, mas isso é circunstancial, pode mudar. Mas o pior é que dá a entender que algo está sendo retornado já que batendo o olho em return algumacoisa parece que tem algo aí, só uma investigação mais aprofundada indicará que até é adequado.

Além disso é uma questão de consistência, em vários lugares não pode usar assim, porque deixaria usar no return? Que ganho espera ter com isso?

Então definiu-se que qualquer método que seja void só pode ser chamado onde se espera um statement e não onde se espera uma expressão. Isso é mais legível e funciona bem sem nenhum ponto negativo:

Test1();
return;

Quer por em uma linha?

Test1(); return;

Qualquer feature precisa se pagar. Tem que haver um justificativa para sua adoção, tem que dar um benefício real e não cobrar nada significativo.

Informalmente até falamos "o método retorna void", mas isso está conceitualmente errado.

Outras linguagens podem adotar postura diferente.

Tem proposta para permitir isso, mas não foi muito bem aceita. Outra.

Resposta canônica.

removeu 37 caracteres do conteúdo
Fonte Link
Maniero
  • 484,4mil
  • 94
  • 1,3mil
  • 2,2mil

Existe uma coisa chamada Type System que é um conjunto de regras que determinam como os dados vão se comportar e o que pode fazer com eles. Baseia-se na teoria de tipos.

Então todas as estruturas de dados da linguagem de alguma forma estão baseadas nessas regras estabelecidas pelo sistema de tipos da linguagem que está usando.

Portanto as regras para o voidvoid são especiais. Faz sentido ser assim? Acho que faz. Faria sentido ele ser um tipo normal? Até faria. Cada decisão tem sua implicação.

Um return pode ser uado sem nada ou pode ser usado com uma expressão. Sem nada só pode ser usado se a assinatura do método indica que não deve retornar alguma coisa (com o void). Se o método é void não pode retornar alguma coisa, e a sintaxe usada está retornando alguma coisa.

Aí você vai dizer:

não está retornando algo, o método chamado é void e void indica que não existe algo ali

ou dizer:

está retornando void para algo que espera void

Sim, mas isso é circunstancial, pode mudar. Mas o pior é que dá a entender que algo está sendo retornado já que batendo o olho em return algumacoisa parece que tem algo aí, só uma investigação mais aprofundada indicará que até é adequado.

Além disso é uma questão de consistência, em vários lugares não pode usar assim, porque deixaria usar no return? Que ganho espera ter com isso?

Então definiu-se que qualquer método que seja void só pode ser chamado onde se espera um statement e não onde se espera uma expressão. Isso é mais legível e funciona bem sem nenhum ponto negativo:

Test1();
return;

Quer por em uma linha?

Test1(); return;

Qualquer feature precisa se pagar. Tem que haver um justificativa para sua adoção, tem que dar um benefício real e não cobrar nada significativo.

Informalmente até falamos "o método retorna void", mas isso está conceitualmente errado.

Outras linguagens pode adotar postura diferente.

Tem proposta para permitir isso, mas não foi muito bem aceita. Outra.

Resposta canônicaResposta canônica.

Existe uma coisa chamada Type System que é um conjunto de regras que determinam como os dados vão se comportar e o que pode fazer com eles. Baseia-se na teoria de tipos.

Então todas as estruturas de dados da linguagem de alguma forma estão baseadas nessas regras estabelecidas pelo sistema de tipos da linguagem que está usando.

Portanto as regras para o void são especiais. Faz sentido ser assim? Acho que faz. Faria sentido ele ser um tipo normal? Até faria. Cada decisão tem sua implicação.

Um return pode ser uado sem nada ou pode ser usado com uma expressão. Sem nada só pode ser usado se a assinatura do método indica que não deve retornar alguma coisa (com o void). Se o método é void não pode retornar alguma coisa, e a sintaxe usada está retornando alguma coisa.

Aí você vai dizer:

não está retornando algo, o método chamado é void e void indica que não existe algo ali

ou dizer:

está retornando void para algo que espera void

Sim, mas isso é circunstancial, pode mudar. Mas o pior é que dá a entender que algo está sendo retornado já que batendo o olho em return algumacoisa parece que tem algo aí, só uma investigação mais aprofundada indicará que até é adequado.

Além disso é uma questão de consistência, em vários lugares não pode usar assim, porque deixaria usar no return? Que ganho espera ter com isso?

Então definiu-se que qualquer método que seja void só pode ser chamado onde se espera um statement e não onde se espera uma expressão. Isso é mais legível e funciona bem sem nenhum ponto negativo:

Test1();
return;

Quer por em uma linha?

Test1(); return;

Qualquer feature precisa se pagar. Tem que haver um justificativa para sua adoção, tem que dar um benefício real e não cobrar nada significativo.

Informalmente até falamos "o método retorna void", mas isso está conceitualmente errado.

Outras linguagens pode adotar postura diferente.

Tem proposta para permitir isso, mas não foi muito bem aceita. Outra.

Resposta canônica.

Existe uma coisa chamada Type System que é um conjunto de regras que determinam como os dados vão se comportar e o que pode fazer com eles. Baseia-se na teoria de tipos.

Então todas as estruturas de dados da linguagem de alguma forma estão baseadas nessas regras estabelecidas pelo sistema de tipos da linguagem que está usando.

Portanto as regras para o void são especiais. Faz sentido ser assim? Acho que faz. Faria sentido ele ser um tipo normal? Até faria. Cada decisão tem sua implicação.

Um return pode ser uado sem nada ou pode ser usado com uma expressão. Sem nada só pode ser usado se a assinatura do método indica que não deve retornar alguma coisa (com o void). Se o método é void não pode retornar alguma coisa, e a sintaxe usada está retornando alguma coisa.

Aí você vai dizer:

não está retornando algo, o método chamado é void e void indica que não existe algo ali

ou dizer:

está retornando void para algo que espera void

Sim, mas isso é circunstancial, pode mudar. Mas o pior é que dá a entender que algo está sendo retornado já que batendo o olho em return algumacoisa parece que tem algo aí, só uma investigação mais aprofundada indicará que até é adequado.

Além disso é uma questão de consistência, em vários lugares não pode usar assim, porque deixaria usar no return? Que ganho espera ter com isso?

Então definiu-se que qualquer método que seja void só pode ser chamado onde se espera um statement e não onde se espera uma expressão. Isso é mais legível e funciona bem sem nenhum ponto negativo:

Test1();
return;

Quer por em uma linha?

Test1(); return;

Qualquer feature precisa se pagar. Tem que haver um justificativa para sua adoção, tem que dar um benefício real e não cobrar nada significativo.

Informalmente até falamos "o método retorna void", mas isso está conceitualmente errado.

Outras linguagens pode adotar postura diferente.

Tem proposta para permitir isso, mas não foi muito bem aceita. Outra.

Resposta canônica.

adicionou 24 caracteres ao conteúdo
Fonte Link
Maniero
  • 484,4mil
  • 94
  • 1,3mil
  • 2,2mil
Carregando
Fonte Link
Maniero
  • 484,4mil
  • 94
  • 1,3mil
  • 2,2mil
Carregando