Não é ruim/má pratica usar *wildcards* (*). Depende do seu objetivo. - Quero ser um bom programador (provavelmente, seu caso) Um bom programador sabe que ou ele vai precisar de **todas** as colunas de uma linha (por exemplo, em uma listagem estilo "mostrar todos os dados") e vai usar (*) ou vai usar **uma** ou **somente algumas** (em uma *subquerie*, por exemplo) e vai selecionar SOMENTE aquelas que precisa. Como bom programador, você sabe que colunas serão adicionadas às suas tabelas, e você sabe que a única maneira de tornar seu sistema escalável - funcionando sem alterações - é usar um wildcard (*). Um *framework* em geral, usa os metadados do BD para descobrir quais colunas existem, ou ainda, possuí isso em suas configurações. Mas essas informações são cacheadas por alguém, seja em um host rodando as aplicações, como de PHP, seja o host do BD. Essa tarefa sempre fica com alguém. Mas em *joins*, onde unimos tabelas diferentes, podem aparecer colunas com nomes iguais (agora e futuramente), e a melhor forma de fazer isso é especificando coluna-a-coluna, pois assim usaremos "apelidos" diferentes para colunas com mesmo nome. - Dinheiro curto Bom, você ou é alguém responsável pelo orçamento dos projetos, ou é consciente de que deve minimizar dinheiro gasto no BD. Há servidores que limitam o tráfego, em termos de **números de *queries***, e outros que limitam por **quantidade de dados trafegados**. Em geral, você só vai se atentar aos (*) quando não pode trafegar muitos bits, ou ainda, quando a etapa de levantamento de requisitos (etapas anteriores à programação) estabeleceu que serão muitos registros no BD ou haverá uso intenso de rede. Ah, se houver tráfego intenso de rede, o número de *queries* passa a ser problema, porque você economiza bastante em dados trafegados, mas não tem muito o que fazer com acesso múltiplo/concorrente (daí você já entra em teorias [CAP][1]/[ACID][2], mas daí já foge do escopo de programação básica e em geral não se usa SGBDs e usa-se noSQL). O preço da Internet está cada vez menor, e os preços vêm caindo - de servidores de BD; dessa forma, você cada vez menos vai se preocupar com como seu sistema vai acessar o BD e mais em como ele se apresenta para o usuário. - Bom, quero meu cliente (ou chefe/minha empresa) na minha mão (não vai conseguir). Bom, antigamente, alguns programadores tinham a má fé de ignorar os princípios de programação e queriam "manter o emprego/cliente". Achavam que dificultar mudanças no sistema seria a maneira, e dessa forma, nunca/pouco usavam *wildcard* (*). Pois isso mudou muito: o que interessa são os dados que estão no BD, e não o sistema que o usa. Se você estudar um pouco, verá que é fácil descobrir tudo sobre um BD - que não foi você quem fez - e dessa forma, saberá como o sistema deveria funcionar. Isso se chama engenharia reversa. E ainda, vendo o sistema funcionando, existe a reengenharia, que é fazer um sistema emulando outro. Ou seja, não existe mais dependência do cara que criou a *query* sem *wildcard*, e você irá ser demitido ou irá manchar sua reputação no mercado com outros clientes. **Resumindo**: *não há fundamento nesse apontamento atualmente* (antes, na era do bit lascado, sim), e você provavelmente sempre usará *wildcard*, a não ser em *joins*, onde colunas com nomes iguais podem aparecer de tabelas diferentes e tratar isso é mais difícil. Acho que o pessoal que "negativou" não entendeu. ***Tudo depende do objetivo***, e ele pode mudar. Hoje, entreguei para o cliente e ele está 100% adequado ao que ele pediu. Mas amanhã pode não estar (cliente pede manutenção). Se pensarmos sempre em "um sistema preparado para o futuro" iremos encher a solução de teoremas, criando um software pesado, grande e complexo, que irá dar uma nota negativa para você hoje. Um software robusto deve ser usado para problemas que exigem robustez, mas não para casos em que muito provavelmente o sistema não irá ter necessidades maiores. [1]: https://en.wikipedia.org/wiki/CAP_theorem [2]: https://en.wikipedia.org/wiki/ACID