Na [documentação oficial][1], você vai encontrar algo como:

> *The same as `...`. Special value used mostly in conjunction with extended slicing syntax for user-defined container data types.*

Traduzindo livremente:

> O mesmo que `...`. Valor especial usado principalmente em conjunto com a sintaxe de *slice* prolongado para tipos de dados de contêiner definidos pelo usuário.

Eu não conheço nenhum exemplo usado em código puro. Geralmente uso [`Ellipsis` quando escrevo `doctests`][2]. Antes, vamos olhar um código, vai fazer mais sentido antes da explicação:

    def test() -> None:
        """
        Diz olá ao Anderson.

        >>> test()
        Olá ...
        """
        print("Olá Anderson")
    
    if __name__ == "__main__":
        import doctest
        doctest.testmod(verbose=True, optionflags=doctest.ELLIPSIS)

Dando uma olhada na *docstring* `Olá ...`, você pode tentar ler isso como: "A resposta dessa função vai começar com `Olá`.

Agora voltando a definição é uma continuação do `slice`. Partindo do ponto que "Olá Anderson" tem 12 caracteres. E só passamos o "Olá" (fatia de [0:3]) é como se a validação do iterável fosse feita usando o inicio da *string* sabendo que algo é esperado no final.

Então o `...`, nesse caso seria uma delimitação para que seja feito o assert do inicio do valor produzido (começa com "Olá" e vai '...').

Outro uso legal seria não usar `ELLIPSIS` para delimitar o final, mais o meio ou no inicio: `O...n` ou `... Anderson`. Assim você conseguiria fazer uma assertiva em qualquer parte de qualquer iterável sem descrever o mesmo completamente, partindo do ponto de um intervalo.

Então, nesse caso (*doctests*) podemos simular qualquer saída sem termos que ser muito criteriosos ao pensar no resultado, pois qualquer resposta seria suficiente. Então pense que no escopo das *docstrings* todo retorno obtido por um objeto é o método `__repr__` e a ideia  por traz do `ellipsis` é fazer a assertiva dentro do que for retornado pela representação do objeto.

Algo como:

    class Anderson:
       pass

A classe `Anderson` não tem representação, pois não implementa o método `__repr__`, então seu `print` seria algo como `<__main__.Anderson object at 0x7fa28656c5c0>`, porém a cada execução o valor `0x7fa28656c5c0` não será o mesmo, e para fazer essa validação poderíamos usar `<__main__.Anderson object at ...>` e teríamos certeza do resultado pois o mesmo pode ser validado sem levar em conta o endereço onde a classe foi alocada.


  [1]: https://docs.python.org/3/library/constants.html#Ellipsis
  [2]: https://docs.python.org/3.6/library/doctest.html#doctest.ELLIPSIS