Geralmente quanto menor o escopo de algo, menos polui o código, mais fica encapsulado e protegido de uso indevido e gera menos preocupações externas. Tudo que é público tem que tomar mais cuidado, não só com ele em si, mas qualquer coisa que criar precisa ser feito de forma a não conflitar com o que existe. Em escopo geral isso vai se tornando muito complicado.

Porém Python não trabalha com escopo de classe na forma como outras linguagens. Pelo que entendi tem até PEP conflitante sobre o assunto. Então a proteção acaba não ocorrendo. O que faz algum (pouco) sentido, afinal Python sempre foi uma linguagem de *script*, mais recentemente tem tentado deixar de ser e aí o escopo melhor definido e protegido passar ser mais importante.

Por isso mesmo a maior parte das vezes que criar uma classe dentro de um escopo tão pequena em uma linguagem sem cerimônia como Python, provavelmente está seguindo boa prática da forma como é pior, sem saber por quê, sem ter um motivo real para usar assim, só faz porque viu alguém fazendo. E adivinhe? Muitos códigos que você vê assim é porque a pessoa apenas "seguiu boa prática" sem saber por quê, sem identificar se o contexto exigia assim. Geralmente não é bom usar.

E cuidado com exemplos abstratos, eles costumam mostrar um mecanismo, e não como fazer em produção.

Este é um exemplo que tem como resolver de outra forma, usando *lambda*, por exemplo. Na verdade na forma escrita sequer precisa desta abstração.